Hoje Belém está com cheiro de ovo e dançando ao som da marchinha de Pinduca.
Ah, que dia lindo!
Dia de listão da UEPA e da UFPA é sempre nostálgico.
Era fevereiro de 1998 quando ouvi meu nome na rádio, pela segunda vez. A primeira vez acontecera no mês anterior, quando saiu o listão da UEPA.
Ouvi o listão da Federal na casa do meu então namorado.
Como bem disse, hoje no twitter, a jornalista Lorena Filgueiras, a nossa vida é divida em antes e depois do listão da UFPA.
Lembro muito bem da sensação: "Depois disso, não há nada na vida que eu queira e não possa conseguir".
É isso!
Aos 17 anos, passar no vestibular da Federal é, sem dúvida, o maior desafio que achas que pode existir na vida. Ainda mais quando se é muito pobre. Um curso superior pode ser a grande porta de passagem para uma vida melhor.
No meu caso, foi totalmente.
90% das coisas que conquistei na vida vieram com o conhecimento, amizades e possibilidades que a Universidade me deu.
E, a cada ano, quando escuto a marchinha do Pinduca, faço uma avaliação das conquistas que tive. Há 13 anos é o mesmo ritual. Ainda bem que eu sempre tenho muito para comemorar!
3 comentários:
Devo dizer que me identifiquei muito com a postagem. Talvez seja por causa desses sentimentos que, durante anos, acompanhei com interesse o listão da UFPA, mesmo não conhecendo vestibulandos. Devia ser algo inconsciente.
Eu tb escuto esse listão com frio na barriga ainda. Uma sensação muito boa aquela...
Nossa,apesar de ter adiado esse dia por 11 anos da minha vida, este ano consegui realizar o que pra mim não era sonho e sim um objetivo.Não ouvi meu nome , mas passei na UFPA.È muito bom ,indescritível , uma sensação unica .Nossa!!!!Agora estou procurando esse listão pra ver se consigo ouvir meu nome..srrsrrs
Adorei seu post, ele relata muito bem o que acontece nos dias que saem os listões!Abraços;)
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