quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Promovendo o perfil pessoal com o emprego público

Estava eu no twitter quando li:

"Atenção: vaga de estágio na Ascom Centur p/ comunicação área de RP. Siga-me e mande CV para ..." - com o email do anunciante.

Por se tratar de um profissional conhecido e respeitado, achei estranho aquele tweet e resolvi fazer um alerta:

Eu: "Peraí. Siga e envie o CV para..."

Ele retrucou

"Qual a dúvida exatamente?"

Respondi

"P/ concorrer a uma vaga de estágio no Centur (q é um órgão público) o candidato deve seguir vc no twitter. Q critério é esse?"

Em seguida

"Não bastaria o candidato mandar o CV dele p/ o teu e-mail? Passa a idéia de q estás promovendo teu perfil c/ um cargo público."

Expliquei devidamente porque achei que ele não estava entendendo a dimensão do que estava fazendo. Respeito a pessoa e por isso me dei esse trabalho. Mas, para minha surpresa, a resposta que ele me deu foi:

"Minha cara, vá procurar outra coisa com polemizar, por favor."

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A história contada exibe a falta de limites entre o público e o privado quando o assunto é redes sociais. É preocupante que se pessoas com o nível de informação do jornalista acima não conseguem entender bem essa linha divisória, imagine você gente que começou a lidar agora com esse tipo de ferramenta...

Fica até a sugestão para a SECOM-PA, que tem feito um trabalho muito bom em mídias sociais, como tema para um próximo encontro com os assessores de imprensa dos órgãos estaduais.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

No nosso governo pode!

Não sei se o Governo do Pará já tem uma garota propaganda, mas eu tenho uma sugestão:
Aquela gordinha do Zorra Total, que usava o jargão "Isso pooooode"

Não acham que combina "No meu governo pooooooode!"?
Caberia em tantas situações do dia-a-dia do Jatene...

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Sessão de descarrego

O lance é o seguinte: se a roupa não cabe em ti há mais de um ano, doa logo e para de sofrer, minha amiga!
Não mantenha essa maldita no armário como símbolo de tortura. Desapega, gata.
Não importa se é aquele macacão da Mulher do Padre ou aquela saia Lucy and Sky, pelos quais pagaste uma grana;
Se é aquele vestido vermelho que te deixava sexy como a Angelina Jolie;
Se é aquela calça M. Officer que te deixava gostosa;
Se são peças da Opera Rock, Siberian, Sholder ou Ellus que compraste numa fantástica liquidação;
Ou se é aquela camisa que valorizava as suas curvas superiores.
Elas não te servem mais! E se não servem há mais de um ano, a possibilidade de servirem de novo são quase remotas. Aceite isso.
O melhor a fazer é doar para quem pode usá-las e ficar bonita com elas. Assim você libera espaço no armário e ainda ganha uns pontinhos com Deus, fazendo caridade.
Hoje fiz uma sessão de desapego que me deixou tão leve...
Saldo: 41 peças entre calças, cintos, bermudas, saias, vestidos e camisas.
Faça o mesmo. É literalmente um descarrego. Eu te garanto!

sábado, 12 de novembro de 2011

O mito Nem

É claro que ele não é santo, nem super herói.
Mas quanto mais leio sobre o traficante Nem, preso esta semana no Rio de Janeiro, mais me convenço de que ele é um cara, no mínimo, interessante!
Obviamente isso não tira dele toda a culpa que carrega pelos males que já causou à sociedade.

Recomendo a leitura da matéria de Ruth Aquino, da revista Época:

Meu encontro com Nem

Era sexta-feira 4 de novembro. Cheguei à Rua 2 às 18 horas. Ali fica, num beco, a casa comprada recentemente por Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, por R$ 115 mil. Apenas dez minutos de carro separam minha casa no asfalto do coração da Rocinha. Por meio de contatos na favela com uma igreja que recupera drogados, traficantes e prostitutas, ficara acertado um encontro com Nem. Aos 35 anos, ele era o chefe do tráfico na favela havia seis anos. Era o dono do morro.

Queria entender o homem por trás do mito do “inimigo número um” da cidade. Nem é tratado de “presidente” por quem convive com ele. Temido e cortejado. Às terças-feiras, recebia a comunidade e analisava pedidos e disputas. Sexta era dia de pagamentos. Me disseram que ele dormia de dia e trabalhava à noite – e que é muito ligado à mãe, com quem sai de braços dados, para conversar e beber cerveja. Comprou várias casas nos últimos tempos e havia boatos fortes de que se entregaria em breve.

(...)

UPP “O Rio precisava de um projeto assim. A sociedade tem razão em não suportar bandidos descendo armados do morro para assaltar no asfalto e depois voltar. Aqui na Rocinha não tem roubo de carro, ninguém rouba nada, às vezes uma moto ou outra. Não gosto de ver bandido com um monte de arma pendurada, fantasiado. A UPP é um projeto excelente, mas tem problemas. Imagina os policiais mal remunerados, mesmo os novos, controlando todos os becos de uma favela. Quantos não vão aceitar R$ 100 para ignorar a boca de fumo?”

(...)

Beltrame “Um dos caras mais inteligentes que já vi. Se tivesse mais caras assim, tudo seria melhor. Ele fala o que tem de ser dito. UPP não adianta se for só ocupação policial. Tem de botar ginásios de esporte, escolas, dar oportunidade. Como pode Cuba ter mais medalhas que a gente em Olimpíada? Se um filho de pobre fizesse prova do Enem com a mesma chance de um filho de rico, ele não ia para o tráfico. Ia para a faculdade.”

(...)

Ídolo “Meu ídolo é o Lula. Adoro o Lula. Ele foi quem combateu o crime com mais sucesso. Por causa do PAC da Rocinha. Cinquenta dos meus homens saíram do tráfico para trabalhar nas obras. Sabe quantos voltaram para o crime? Nenhum. Porque viram que tinham trabalho e futuro na construção civil.”

A matéria completa aqui

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

É devolução

Hoje li no twitter no DOL (Diário online) que a "Vale faz doação para famílias em Marabá".
Nem cliquei no link para saber de que tipo de doação se tratava. Não faz diferença.
A Vale não doa.
A Vale devolve.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

O tal "roubo dos royalties"

Acho um absurdo essa campanha contra o "roubo dos royalties" do petróleo que o Rio de Janeiro faz. Só aumenta as desigualdades entre os estados ricos do sudeste contra os estados pobres do norte e nordeste. A federação pode e deve servir de exemplo para a distribuição de renda.

Enquanto o Rio de Janeiro tenta defender seu ouro negro extraído a quilômetros da sua costa, quase em águas internacionais, o Pará é pilhado pela mineiração para abastecer mercados do sul e sudeste. A usina de Belo Monte, de impactos ambientais e sociais extremamente danosos, tem o objetivo de fornecer energia aos estados industriais do Brasil.

O sul maravilha só olha para o seu umbigo, tem um rei na barriga e caga e anda para o resto do país.
 
Rodrigo Viellas. Jornalista carioca.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Viva o dia 04 de novembro!

Primeiro veio a Roberta Carvalho, que encheu minha infância de aventuras e gargalhadas.
Depois veio o Saulo Figueiras, que me ajudou a crescer na vida e me deu a Super Dalila.
Agora, a Adriana Machado, que tem sido uma amiga incrível na minha recente chegada à capital federal.

Égua da data duca!

Viva o dia 04 de novembro e todas as pessoas fantásticas que nascem nele!

Parabéns, amores!