terça-feira, 30 de junho de 2009

Padrão de quê?

Que coisa mais interiorana essa de ser eleita Mulher Padrão 2009.
Acho muito constrangedor, além de "queimação total de filme".
E as fotos em outdoor??? É uma disputa de quem consegue ser mais cafona.

Se um dia alguém do meu círculo ganhar esse título, será deletado imediatamente.
A menos que seja o de "Mulhar Padrão de Sacanagem". Bom, nesse caso, eu repenso a exclusão.

O prazer em alemão

Já ouviste falar em schadenfreude?Negrito
Não? Ah, mas com certeza já sentiste isso...

Quer ver? Lê aqui!

Aos cancerianos

Lembram do Horóscopo do Christian Pior? Pois é, ele está de volta por aqui.
Agora, dedicado aos Cancerianos.

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Câncer é chorão.
Câncer se magoa com facilidade.
Câncer é manipulador.
Câncer sempre tem dinheiro escondido.

Câncer é um signo da água, regido pela lua, e é um signo feminino. Ligado à família, valores tradicionais e ao romantismo. Resumindo: Uma caretice só.

Câncer fica magoado com qualquer bobagem, fica remoendo esta bobagem e um dia, do nada, no meio de uma feijoada com amigos solta o verbo:
-Aquele dia você não me ofereceu pastel. Você é egoísta, não pensa nos outros.
E você fica ali pasmado, tentando entender aquilo.

Câncer é o mestre em soltar aquela frase:
-Depois de tudo o que eu fiz por você…
E você ficará com o peso na consciência, se sentindo um personagem do filme 'O Albergue'.

Mas é exatamente aí que reside à força do canceriano. A força da manipulação. Com esse jeito de coitado, de calado, de 'na dele', ele consegue empregos, amigos, amantes e vai acumulando conquistas. Câncer adora acumular, guardar, colecionar.
Sempre tem um dinheiro guardado, um dinheiro que ninguém sabe que ele tem.
E Câncer é pão duro.

Mas também é muito dedicado à família.
É sempre aquele filho que vai à feira com a mãe; é sempre a menina que limpa a casa; é sempre o enteado que vai ao Bradesco para a madrasta.
É aquele signo que te deixa dormindo sozinha no motel porque 'não posso dormir fora de casa.'

Câncer adora namorar e é bom que o faça, porque câncer sem namoro firme é farra na certa. O lado B do canceriano é quase um 'lado c', colega.
Adoram bordéis, saunas e estes lugares modernos tipo… freqüentados por casais.
Mas namorando são românticos, protetores e sensíveis.

E cuidado com o olhar de peixe morto deles! Seduz todo mundo.

Adoram ficar em casa e, se possível, teriam a balada delivery, de tanto que gostam de ficar em casa de moletom, arrastando os chinelos.
É também aquela pessoa insuportável que demora meia hora no banho e quando sai… dá lhe vapor.

A mulherada canceriana é delicada, feminina e tem aquele ar maternal. Sempre comanda a família e consegue 'arrancar dinheiro do marido'. Com as futricas certas, sobem rápido na empresa. Aliás trabalham muito, trabalham bem e são astutas. Cancerianas sempre sobem de cargo.
E são meninas para namorar. E se fossem prostitutas, seria por pouco tempo. Nasceram é para a cafetinagem. Rsrsrsrsrsrrsrsrrs.

Pessoas famosos de câncer: TomCruise, Tom Hanks, Harrison Ford, George Michael, Giselel Bundchen, Liv tyler, Pamela Anderson, Meryl Streep, CourtneyLove, Cindy Lauper, Missy Elliot, sua tia solteirona e seu contador.

Marcas e grifes que 'ornam 'com este signo:
Internacionais: Oscarde La Renta, Prada, Blumarine, Missoni, Max Mara, Hermes, Lanvin, Gap, Banana Republic e Zara. (estas três últimas porque tem roupas de'ficar em casa').
Nacionais:Ricardo Almeida, Marie Toscano, Walter Rodrigues, Iodice, Reinaldo Lourenço Mash (cuecas), Duloren, A Mulher do Padre e muito brechó.


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PS: Ainda bem que tenho muito do meu ascendente... gêmeos!

Uma telespectadora atenta

- Mãe, Papai Noel é uma lenda, né?

- É... mais ou menos.

- Mãe, eu sei que ele é uma lenda pra gente. Ele existe de verdade apenas no Pólo Norte, né!

- É... é isso.

- Mãe, eu já sei que aqui o Papai Noel é só um emprego de dezembro.

- Como assim?

- Daqueles que os homens que parecem com ele ficam no shopping, nas lojas, igual aquele que gravou comercial comigo lá no Formosa.

- Tá... mas quem te contou isso?

- Eu vi no jornal, né, mãe! Olha, mãe, só acredita em Papai Noel mesmo as crianças que só assistem desenho. Eu vejo jornal, esqueceu?

Ainda sobre ele

Gente, eu tirei férias da blogsfera, então, só hoje vou falar algo sobre a morte da vez.

Aí, tu te peguntas "mas agora? a pauta já até passou...". É, o assunto já está velho, mas eu quero falar o que sinto.

Eu já disse isso e faço questão de repetir: não acredito na culpa do Michael em relação àquelas acusações de pedofilia. Não mesmo. Pra mim sempre foi tudo armação pra tirarem grana do cara, aproveitando a carência dele de uma vida infantil.

Sempre o vi como um grande incompreendido. Foram tantos traumas, afinal.

Tenho o incluído em minhas orações, para que no outro plano ele possa compreender o que se passou e que se passa agora.

Que Deus o tenha em paz!

"ô, pireeeeeeeê, pireeeeeeê" :P

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Enxergando o próprio umbigo

O advogado Lafayette, filho legítimo do meu pai postiço André Nunes, agora vai colocar em seu blog várias razões para que a galera ponha a mão na consciência e reflita mais sobre a sua responsabilidade nos atrasos dessa cidade [Belém].
Com a secção "Ainda reclamam por não sediarem a Copa", Lafayette dá uns cutucões merecidos na gente.

Boa!

STJ libera sexo com menores?

Encaminho vocês ao Blog do Sales Coimbra. Jornalista pararense que em texto recente discorre sobre mais uma decisão equivocada do STF.

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Gente, eu juro que tô pra ir num terreiro de macumba, pela primeira na vida, pra fazer um trabalhinho pra esses senhores do Supremo.


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Atualizado em 27/06.

Uma correção. Quem "liberou" a parada foi o STJ, e não, o STF como escrevi acima. Desculpa, gente. É que minha revolta com o Supremo Federal é tão grande nos últimos tempos, que o vejo responsável por equívocos como esse (e tb piores).

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Supresa é bão demais!

Acabei de ganhar uma super festa supresa dos colegas de trabalho.
Tô muito, muito feliz!
Obrigada, meu povo!
Amo vocês!


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Atualizado em 23/06.

Supresa é bão demais [2]
De noite ganhei mais uma festa surpresa, preparada pelo Namorado e família. Amigos lindos e queridos conseguiram disfarçar perfeitamente para a surpresa.
Muito obrigada, namorado!
Tava precisando muito dessa injeção de ânimo.

Hoje

Louvo à sorte.
Louvo à solidariedade.
Louvo à dedicação.
Louvo às paixões fulminantes.
Louvo ao desejo.
Louvo à capacidade de amar cada dia mais.
Louvo à predisposição de ser doar.
Louvo ao apredizado mútuo.
Louvo à dadiva da maternidade.
Louvo aos encontros despretensiosos.
Louvo aos encontros pretensiosos.
Louvo aos pileques.
Louvo à gargalhada nossa de cada dia.
Louvo ao tempo.

domingo, 21 de junho de 2009

Alienação parental pode virar crime

Acabo de ver no Fantástico que um projeto de Lei quer transformar a alienação parental em crime.
Muito justo. Pais ou mães que impregnam a cabeça dos filhos contra o outro podem parar na cadeia.
Se essa lei passar, tenha certeza, vai inchar ainda mais as delegacias desse país. Ah vai!

Saudade das possibilidades

Domingo de sol.
Meu namorado viajando.
Minha filha com a avó.
Meu trabalho acabou 4 horas antes do previsto.
Não sei o que fazer.
Nessas horas, a saudade de São Paulo toma proporções indescritíveis.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Comunicado aos "ultrapassados" diplomados

Queridos colegas de profissão do Pará, talvez vocês já tenham recebido, mas eu ponho aqui.
Na segunda-feira, 22, a partir das 9h, na Praça Felipe Patroni, jornalistas e estudantes de jornalismo estarão reunidos para realizar um protesto contra a decisão de STF sobre nossos diplomas.
Portanto, estão todos convidados.

A iniciativa é de um coletivo de jornalistas que se sentiu agredido com a decisão do Supremo.
Ah, e amanhã, sábado, a partir das 16h, haverá reunião de mobilização no Bar do Parque.
Até lá!

Jornalistas e cozinheiros

"Pensando bem, existe jornalista cozinheiro sim, que vive de requentar releases."

Dulcivânia Freitas, jornalista diplomada e assessora de comunicação da Embrapa-AP

Vítimas da Guerrilha do Araguaia são anistiadas pela União

Pelo direito às Casas de Parto

Regulamentadas em 1999 pelo Ministério da Saúde, as Casas de Parto, ou Centros de Parto Normal, são "unidades de saúde que prestam atendimento humanizado e de qualidade exclusivamente ao parto normal sem distócias". Ou seja, são lugares onde, pelo SUS, a mulher com gravidez de baixo risco tem suas vontades respeitadas ao parir.

Quem já se sentiu violentada por um parto normal cheio de intervenções ou por um corte de cesariana desnecessárea entende o que quero dizer com vontades respeitadas. É ser compreendida e amparada como indivíduo - que não funciona como ditam os livros -, é poder encontrar a posição ideal para suportar uma contração, comer ou beber se desejar, ter a companhia que escolher, ouvir música, não ouvir conversas paralelas, não usar roupas, ou se agasalhar como quiser. É ser protagonista do grande evento fisiológico para qual seu corpo se preparou por meses. É fazer seu parto, em vez de esperar que alguém o faça, e mesmo assim ter assistência.

Na maioria das Casas de Parto a assistência é dada por enfermeiras obstetrizes, também chamadas de parteiras profissionais. Elas estão preparadas para lidar com emergências, o que inclui encaminhar para um médico em tempo hábil quando necessário. E - mais importante que na exceção - na regra, estão prontas para ouvir, acalmar, sustentar. "Pra parir a gente precisa de segurança, tranquilidade e carinho e isso tive de uma obstetriz", me disse Mariana Lettis, amiga querida que pariu o Esteban na Casa de Parto de Sapopemba depois de 17 horas de trabalho de parto. Dificilmente um médico tradicional esperaria tanto tempo para um nascimento. O mais provável é que, com desculpa de falta de dilatação, bebê alto, bacia pequena ou cordão enrolado no pescoço saberíamos de outra desnecesárea.

Mas apesar de fantásticas, as Casas de Parto são bastante perseguidas por aqueles que consideram o parto um ato médico. Essa semana, a única Casa do Rio de Janeiro foi arbitrariamente fechada e só reaberta depois de protestos. Telefonei para a Casa de Parto de Sapopemba, a única com atividade constante em São Paulo, e a obstetriz me informou tristemente que foi proibida de dar entrevistas. Proibida? Sim! Proibida de dar entrevistas, de relizar encontros com grupos de gestantes ou promover qualquer atividade que divulgue o trabalho realizado na Casa.

Reproduzo aqui a provocação da parteira profissional Ana Cristina Duarte, por quem tive a sorte de ser assistida no parto: "A verdade seja dita, se as mulheres saudáveis começarem a ter seus bebês com enfermeiras obstetrizes, em clínicas simples e casas de parto, a exemplo do que acontece na maioria dos países de primeiro mundo, o que será dessa gigantesca indústria das cesarianas, dos hospitais cinco estrelas, dos cirurgiões e seus consultórios? Como sustentar esse setor lucrativo da economia?"

Se você também repudia o que está acontecendo nas Casas de Parto, assine o abaixo assinado promovido pela ONG Parto do Princípio e esteja atento.


Texto: Bianca Santana

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Homenagem ao noivo do dia



Autoridades sempre merecem ser lembradas pelos seus feitos.
Ao noivo do dia, minhas sinceras homenagens!

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Maria tá peneirando
Goma e massa de mandioca
Quem se casar com Maria
Só vai comer tapioca

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PS: Vídeo publicado graças aos ensinamentos tecnológicos de Francisco Rocha Jr.

Prêmio Gilmar Mendes de Jornalismo

Se você acha que sua liberdade de expressão não está sendo garantida, que você tem o dom da escrita e faz um texto tão bem quanto Alex Atalla prepara um prato com ingredientes regionais brasileiros, você pode concorrer ao Prêmio Gilmar Mendes de Jornalismo!!!

É simples. Basta escolher qualquer tema que lhe for conveniente e escrever sobre o assunto. É importante que você use todo dom que Deus lhe deu. Não precisa se preocupar se vai agredir ou não alguém, afinal, jornalismo não é uma atividade que ponha em risco a vida ou a integridade de ninguém.

Você também não precisa ter conhecimento básico sobre filosofia, sociologia, psicologia, temas contemporâneos, nem nada disso. Escola de Frankfurt? Pra quê? Teorias da comunicação em nada colaboram na preparação de um pensamento jornalístico. Pelo menos não para concorrer ao super Prêmio Gilmar Mendes de Jornalismo.

É importante que sua matéria tenha sido publicada em algum veículo. Se você não conseguir publicar por causa dessa gente que não garante os direitos de expressão nesse país, não se preocupe. Monte você o seu jornal! É simples. Vá até políticos, comerciantes ou outras pessoas conhecidas e diga que você pode escrever [com o dom que Deus lhe deu] uma matéria nada positiva sobre a vida dele, caso ele não colabore com você. E não se preocupe com possíveis punições. Ele não vai pedir que nenhuma entidade de classe questione sua atividade. No jornalismo elas só fazem figuração e recolhem impostos dos ultrapassados diplomados.

Interessados, encaminhar suas matérias para: Praça dos Três Poderes - Brasília - DF -CEP 70175-900. Gabinete do nobre Ministro Gilmar Mendes.
Telefone: (61)3217.3000


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E se você está chorando porque não pode se inscrever no Prêmio Gilmar Mendes de Jornalismo, só me resta lamentar. Você está na categoria ultrapassada que acreditava que fazer um curso superior fazia diferença na qualidade do seu trabalho. Bobinho! O que importa é ter o dom de um cozinheiro!

Mais uma vez, eu louvo a sabedoria da Dalila.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Pobre Salinas

O prefeito de Salinas arranjou um jeito interessante de impedir os turistas de sair de lá e aumentar a arrecadação municipal. A avenida de acesso à saída da cidade está completamente intrafegável. Quando tu entras em Salinas e olha a pista ao lado, de volta, já pensa "mas vou ter que colocar meu carro aí?", aí, é bem capaz de resolveres ficar mais um ou dois dias pra prorrogar aborrecimentos como pneu furado etc.

Pena que a solução encontrada pelo prefeito não tem surtido muito efeito, sobretudo para os moradores que sobrevivem da ida de turistas à praia do Atalaia. A avenida de saída é a mesma que os potenciais gastadores de fora utilizam para chegar à bela praia. É óbvio que muitas vezes eles também não arriscam em ir à praia. Ficam em casa mesmo, tomando sol na piscina, na laje, no quintal do vizinho.

O fim do mundo, segundo Roberto Paiva

A Rede Globo mantém um jornalista correspondente no Pará. Ele utiliza a infraestrutura da TV Liberal, afiliada global no Estado, mas tem total autonomia para definir suas pautas e produzir suas matérias. O problema é que Roberto Paiva, o atual correspondente - esse sujeito que aparece na imagem abaixo -, parece estar muito insatisfeito com a missão que lhe foi dada pelo empregador. Ou então teve algum problema em terras paroaras e decidiu ir à forra. O fato é que denegrir a imagem do Pará parece ser o único objetivo do moço.

Para ler mais, acesse o Flanar.
O texto é do advogado Yúdice Andrade. Excelente!

terça-feira, 16 de junho de 2009

Pequeno gênio

Língua Portuguesa 9,8
Matemática 10,0
Ciências 10,0
História e Geografia 10,0
Ensino Religioso 9,2
Artes 10,0
Educação Física 10,0


Depois dizem que eu sou coruja. Gente, eu tenho razão, né?

segunda-feira, 15 de junho de 2009

O cara!

Sou admiradora incondicional.
O cara!

E viva o Egito!

Estou adorando esse empate entre Brasil e Egito.
Só não estou gostando mais porque o Egito (ainda) não está ganhando.
Se eu virei casaca? Não... é só uma forma de protesto.
Não torço mais para a seleção brasilera. Não torço mais pelas vitórias da CBF.
É, eu me rebelei depois da sacanagem do Ricardo Teixeira, em relação a escolha das cidade sede da Copa 2014.
Na terça-feira passada vi o pai de uma amiga manifestando sua indignação dessa forma (torcendo contra a seleção) e eu decidi fazer o mesmo.
E viva o Egito!

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Jornalismo se faz com fatos

Esta semana eu estava assistindo ao telejornal local da Record quando me deparei com uma matéria neste tom:
"O número de assaltos em Belém aumentou, mas a Secretaria de Segurança Pública insiste em dizer que os números diminuíram". Em seguida, a repórter dá os números oficiais.
O que me chamou atenção foi o fato da moça questionar o tempo inteiro os números da Segup, sem apresentar nenhum outro dado de que eles não eram verídicos.
Ora, se ela garantia que os assaltos tinham aumentado na cidade, de onde tirava tanta certeza? Achismo? Enquete na Praça da República?
Dá dó desse jornalismo.

Mais um, mais dois

Sou só eu ou vocês também estão de saco cheio de contagem de corpos no oceano?
Que cobertura mais cansativa...
"Hoje encontraram mais um corpo"
"Nesta manhã acharam mais dois corpos".
Alguém está em casa marcando com pauzinho na parede?

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Brincar de viver

Você verá que é mesmo assim, que a história não tem fim.
Continua sempre que você responde sim à sua imaginação.
A arte de sorrir cada vez que o mundo diz não.


(maria bethânia)

Estou em crise

Estou branca. Tão branca que meus amigos têm me perguntado se ando fazendo clareamento de pele. Tão branca que já me chamaram de Michael Jackson. Tão branca que minhas olheiras ficam gritando no rosto, tamanho é o contraste.

Estou acima do peso. Tão acima que minhas calças não me cabem mais. Tão acima que estou colecionando roupas com botão estourado. Tão acima que a Dalila outro dia me olhou e começou a festejar a chegada de um suposto irmão.

Estou ficando menos cacheada. Meus cabelos insistem em não querer enrolar como outrora.

Ó, mundo cruel!

segunda-feira, 8 de junho de 2009

O primeiro bilhete

Dalila já sabe escrever. Já copia do quadro e monta palavrinhas simples. Mesmo quando a palavra é complexa, ela não desiste. Arranja um jeito de dizer o que quer.

Foi assim quando escreveu pra mim o primeiro bilhetinho, logo que completou 5 anos. Eu estava tomando banho e ela insistia que eu abrisse a porta do quarto. Bateu e me chamou várias vezes. Quando saí do banheiro achei que ela tinha desistido. Enquanto eu me arrumava, olhei para a porta e vi que no chão tinha um papel.
Nele, uma palavra que ia subindo de um canto a outro da folha dava o recado curto e grosso:

"Abrasaporta"

sábado, 6 de junho de 2009

sexta-feira, 5 de junho de 2009

terça-feira, 2 de junho de 2009

Bandeira de todos

Acabo de chegar do velório do Walter Bandeira.
O Teatro Waldemar Henrique estava exatamente como o coração do cantor: com espaço para ricos, pobres, famosos, anônimos, artistas, jornalistas, amigos de boteco, de trabalho, gente que parou para um papo, os da esquerda e os da direita.
Espaço democrático e eclético. Como ele foi. Como ele sempre será lembrado.

Sobre o papo da Copa

Dias atrás eu disse que não aguentava mais esse papo de Copa. Mas decidi manifestar minha opinião. Não, não confundam a MINHA opinião com o meu trabalho.
Falo como cidadã.

1 - Ninguém colocava fé na candidatura de Belém. Desde sempre o que mais se ouvia por aí era neguinho dizendo "ê, rapá, é Manaus, já tá certo, nem me empolgo", portanto, não entendo porque tanta revolta. O que é? Estão querendo desforrar a TPM e a raiva do chifre nesse assunto agora?

2 - Vocês acham mesmo que governadores e prefeitos do Norte têm peso junto à FIFA para garantir politicamente que a Copa viesse para aqui ou para acolá? Eu acho que nem o LULA tem esse peso. Se tivesse, a Copa estava aqui. Ele declarou publicamente que apoiava Belém. Acordem! A questão não apóio político. É apoio monetário, saca?

3 - A Vale com toda a sua imponência também apoiou a Copa em Belém, mas ela não tem peso nesse caso. Quem tem é a Coca-cola e outras empresas que patrocinam a Copa e elas, estavam com Manaus. Todos sabemos.

4 - Vocês não acham muito suspeito que uma lista que era tida como super secreta, num envelope lacrado tenha vazado dois dias antes para um repórter da Globo? Na minha singela opinião, isso põe em xeque toda a lisura do processo de escolha.

5 - O Governo do Estado do Amazonas armou um palco nunca visto em Manaus e contratou duas bandas nacionais. Tinha certeza da sua vitória. Muito confiantes, não? Demais para quem estava com um caderno de encargos tão incompleto...

6 - Quem assistiu ao anúncio oficial viu que o carequinha da FIFA deu coçadinha na cabeça, uma risadinha e justificou "Bem, a escolha dessa cidade foi meio difícil, mas escolhemos Manaus". Oooooooooooooooopa!!! Sabe porque foi difícil??? POrque não tem nada naquela cidade. E lembrem-se, ele não justificou a escolha de nenhuma outra cidade no anúncio!! Nehuma!!
Manaus não tem energia, não tem fibra optica, não tem facilidade de acesso, não tem estádio, não tem tradição no futebol. Ou seja, tecnicamente Belém devia sediar essa bagaça!!! Mas, alguém mandou mudar as coisinhas....

Discordo totalmente do que disse ontem a jornalista Úrsula Vidal ao entrevistar a coordenadora do GT Copa, Lúcia Penedo, de que Manaus está anos na frente de Belém. Não, minha cara e querida Úrsula, Manaus não está na frente de Belém. Lá "só" tem hóteis melhores que Belém. Solamente. De resto, até eu, que nem gosto tanto assim da capital paraense, sei que aqui é bem melhor e mais desenvolvido...
Ok, agora vamos mesmo ficar na lanterna...

Bom é o que eu acho.
Sei que todas as exigências do cadernos de encargos foram cumpridas.
Se Belém não passou, dessa vez não dá para culpar os de sempre.

Abaixo, coloco um artigo do Juca Kfouri, que entende muito mais dessa lama da CBF do que eu. Peguei lá do Blog Espaço Aberto.

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Acabou a farsa”.

O PRESIDENTE da CBF acredita que vive num país de néscios, razão pela qual passou meses repetindo que a Fifa é quem escolhe as cidades-sede da Copa do Mundo.
Verdade que há ex-jornalista em atividade que repete a falácia na TV, apesar de saber que o formal não existe no futebol, só existe o informal e a politicagem.
Mas vale saudar a escolha de quatro cidades do Nordeste, região que mais tem a ganhar com a Copa.
E lamentar a escolha de Cuiabá, no Mato Grosso do governador "motosserra de ouro", título dado a Blairo Maggi pelo Greenpeace, em homenagem ao maior produtor de soja do mundo e um dos maiores desmatadores do país.
Para uma Copa que se pretende ecológica, nada menos apropriado, embora Maggi tenha bem mais de um milhão de razões para influenciar decisões no mundo do futebol.
Tão natural como a escolha de Manaus para representar a espoliada Amazônia, apesar de Belém ter mais tradição futebolística, teria sido a de Campo Grande para mostrar as belezas do Pantanal.
Mas, de tudo, o que mais salta aos olhos é a indefinição sobre quem fará a abertura da Copa.
Claro está que Ricardo Teixeira esperará quanto tempo puder para se definir entre São Paulo e Minas Gerais, ou melhor, entre José Serra e Aécio Neves, além de guardar Brasília como uma terceira hipótese, mais para constar e disfarçar o que está, de fato, em jogo.
Não fosse a dúvida sobre qual dos dois será o candidato tucano à sucessão de Lula e o cartola já teria se resolvido pelo ungido, embora seu coração penda claramente para Neves, seu amigo e mais parecido com o yuppie Fernando Collor -até pelo silêncio que impõe à imprensa mineira, como se fosse a alagoana-, a quem o ex-genro de João Havelange chamava de "meu presidente".
Se ele pudesse ver José Serra pelas costas já estaria vendo, também pela presença de José Luís Portella no governo paulista, alguém que Teixeira desgosta tanto que ameaçou não entrar na cerimônia de lançamento do Museu do Futebol, no Pacaembu, quando soube da presença do atual secretário dos Transportes Metropolitanos no local.
Portella, lembremos, foi o arquiteto do Estatuto do Torcedor.
A fragilidade do primeiro projeto de reforma do Morumbi foi a senha para justificar a dúvida, embora até o mais ignorante dos cartolas da Fifa saiba que São Paulo é a principal cidade do país, palco óbvio, ao menos, para a abertura da Copa.
Que o Mineirão é mais agradável que o Morumbi ninguém pode negar.
Só que como nada justifica a construção de uma arena para a Copa em São Paulo, a não ser a ganância dos de sempre, a festa inaugural tem de ser mesmo na casa tricolor.
De resto, é bom dizer que orgulha trabalhar num jornal que tenha feito o editorial que esta Folha fez, no sábado, sobre a miséria de nosso futebol.
E tenha dado a cobertura que deu, ontem, sobre a escolha das sedes, revelando quem é quem na Fifa e suas folhas corridas.
Em vez da celebração acrítica que cabe aos publicitários e aos donos da bola, o dedo nas feridas.
E não porque a CBF discrimina a Folha, mas porque o jornal não bajula a CBF para ter furos.

Me livrai de todo o mal. Amém!

Algum dia um espelho [grande] já se espatifou na sua casa sem qualquer razão aparente?
Pois isso aconteceu na minha casa ontem à noite.
Rapá, vou te dizer, a sensação não é agradável. Além da perda material (pô, prejuízo é sempre prejuízo), eu acredito muito nesse lance de energia.
Para piorar, o incidente veio acompanhado de calafrios em mim e no Rodrigo.
Noite insone.
Dalila acorda duas vezes chorando durante a madrugada(coisa que ela não faz desde que era bebê de colo).

Dia em qua a Ana Amélia completa um ano de falecimento. Vésperas da morte do meu querido Walter Bandeira.

Sei não... acho que vou dar uma voltas naquelas barraquinhas do Ver-o-Peso e intensificar minhas orações.

Ah, e aos urucubaquentos de plantão, aviso que coisa ruim em mim não pega!
Tá dito!

Assim não dá!

Desse jeito, eu não vou mais gostar do mês de junho!
No ano pasasado foi a Ana, neste, o Walter.
Droga, e eu que nasci neste mês...

Vou rir a vida toda por ti meeeeeesmo!

Domingo passado também estava chovendo.
A noite também estava estranha.
Lembrei daquele telefonema.
Sabe, às vezes me pego pensando que ele não aconteceu.
É, acho que não.
A Preta deve estar em São Paulo e só não tem me ligado porque anda muito ocupada com o emprego que arrumou na assesssoria de imprensa da Playboy. É, deve ser...
Mentira!
Nenhum emprego a faria esquecer de mim.
Nem de mim, nem de ninguém.
Ela sempre teve o dom de fazer todos que a cercavam se sentir especiais.
Eu sempre me senti uma deusa perto dela. Não, eu nunca fui melhor que ela em nada. Isso nunca foi pauta entre a gente. É que ela me contagiava com aquele brilho absurdo, aquele sorriso escândalo, e me ensinava muito. Muito sobre muitas coisas.

Sabe, Ana, sei que tu estás "lendo" o que estou escrevendo. Sei que tu lê quando falo com teu msn sozinha. Sei que me escutas quando eu ainda te conto confidências antes de dormir. Por isso sei que estás orgulhosa de mim. Tenho usado roupas que sempre me indicaste. Dalila, aos 6 anos, já tem lido livros como tu sempre sonhaste. Meus planos de sair novamente de Belém já estão se rumando, como pensamos juntas.
Tu segues sempre comigo e, como te garanti, vou rir a vida toda por ti!!!
Mesmo quando o momento for adverso, como a data de ontem.
Ana, tenho que te contar. Bocejei ontem a missa inteira e o padre Eloy sorria levemente, com um olhar adversativo a cada boca escancarada. Ao sair da missa, ele me deu um safanão. Que mico! Tinha que ser na tua missa, né, Pretinha!

Porque ela é Super



Dias atrás a mãe de uma amiga da escola falou ao meu ex-marido que tem um carinho especial pela Dalila. A filha dela sofre de uma alergia rara, que faz suas mãos despelarem e ficarem muito avermelhadas, e que por conta disso muitas crianças hesitam em brincar com ela, tocar nas suas mãos. "A única criança que nunca perguntou nada e pega nas mãos da Úrsula com naturalidade é a Dalila. Ela trata minha filha como qualquer outra criança, sem discriminação e aqui em casa todo mundo é muito grato a ela por isso".

O Saulo desligou o telefone emocionado ao ouvir isso. Eu também fiquei.
E o barato dessa história é que a Dalila nunca me disse nada sobre a doença da Úrsula, ela simplesmente age assim por puro instino, índole.

Dalila tinha 2 aninhos quando num ponto de ônibus correu para abraçar um mendigo.
Aos 3, brigou comigo porque eu não cumprimentei o guarda do banco. "Mãe, você sabia que ele plotege as nossas vidas? Então, porque você passou e não falou com ele?". Desde então, eu nunca mais deixei de falar com os guardas de qualquer lugar, hábito até que eu já tinha, mas que depois disso jamais deixo o descuido me vencer.
Dalila separa brinquedos dela para doar a quem não tem. Não, não são apenas os velhinhos. Ela também separa brinquedos ainda na caixa.

Quando eu a chamo de Super Dalila não é à toa.

Minha gravidez foi de risco. Tive que repousar muito para segurar minha pequena até os 8 meses, mesmo que ela não tivesse sido planejada e tivesse surgido em uma fase extremamente instável da minha vida.

Eis aí a questão!
Ela superou as dificuldades do meu organismo.
Ela estabilizou a minha vida.
Ela não é Super desde que nasceu?

E além de tudo, ainda é linda, generosa, inteligente, carinhosa, amável.
Dalila é a companheira que eu sonhei para a vida toda.
E a cada ano que completa, sua perfeição se apura, tornando-se a insuperável força da minha vida.

Aos que ainda não a conhecem, resta-me lamentar por vocês.
Ela é demais!