quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

PTB: diversão garantida ou seu dinheiro de volta

Quando a gente pensa que já viu de tudo no cenário político brasileiro, vem o PTB com essa propaganda de final de ano.
Veja e se anime. Você vai dar boas risadas. Vergonha alheia em alguns casos não é tão ruim assim...



PS: E de quem é o bonecão lá atrás?

Atualizado às 23h40
PS2: O título deste post é mesmo só uma piadinha. É claro que eles nunca hão de devolver qualquer centavo que, por ventura, tenham seu.

Vá com Deus!

Um ano em que comecei chorando e teve seu primeiro dia de solidão não poderia mesmo ser muito legal.
No primeiro dia de fevereiro fui demitida, de forma humilhante com 6 meses de gestação, mesmo sendo contratada sob o regime CLT.

Até a minha filha nascer, em 19 de abril, comi o pão que o diabo amassou numa gravidez cheia de tormentos. Os mesmos que, por sinal, importunaram meu resguardo no hospital e a minha recuperação cirúrgica em casa.
Uma vida sentimental completamente conturbada.

Todos os meus projetos profissionais deram errado.
Parece que o urubu cagou na minha cabeça.
Talvez eu nunca tenha chorado tanto quanto em 2011.

Mas eis que vaso ruim não quebra fácil e eu ressurgi. Rá!
E ressurgi com uma energia que vocês nem imaginam...
Perdoei todos os que me magoaram, me maltrataram, me viraram as costas.
Também perdoei a mim mesma pelos erros que cometi e tirei muitas lições.
E tenho muito a agradecer pelo processo de depuração pelo qual fui obrigada a passar. Foi tanta dor que é impossível seguir a vida da mesma forma.

2011, fófis, valeu por tudo que você me ensinou, mas eu não sentirei saudades. Vá com Deus!
2012, seu lindo, venha, venha que a titia está aqui ávida por ti, cheia de idéias, planos e novidades para sermos felizes juntinhos!

Nhé!

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PS: Aproveito a ocasião para agradecer publicamente aos que foram essenciais na superação das dificuldades de 2011. Se não fossem eles, tudo teria sido muito pior: Dalila e Tarsila Fernandes, Wanda, Wandelson e Rafael Caxias, Amira Figueiras, Natania Baptista, Lilian Glaisse, Alice Souza, Jean Souza, Ester Castaneira, Suzi Vitoriano, Alencar Santana, Dalva Vasconcelos, Janilde Fonseca, Valcirene Conceição, Pedro Paulo Blanco e Rolando Noronha. Vocês foram fodásticos!

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Diga não ao tal espírito natalino

Entre as várias coisas que eu não consigo entender na vida está o tal "espírito natalino".
Como é isso? A pessoa é avarenta, egoísta, mesquinha etc e em dezembro ela fica caridosa, sensível e solidária até a virada do ano, quando volta a encontrar todos os defeitos novamente até o próximo dezembro?
Não, isso não é compreensível pra mim.
Postura diante do mundo faz parte do caráter e personalidade da pessoa. Não compreendo que numa época do ano o sujeito mude e depois volte aos problemas de sempre.
Até acredito que a pessoa possa ser tocada com as reflexões natalinas, mas não é possível que uma vez tocada, ela volte ao mundo como antes.
Viver enxergando o outro, respeitando, perdoando é um estilo de vida. Uma vez que você encontra essa caminho, não compreendo como voltar só porque já é carnaval.
A vida já tem tantas coisas efêmeras. Não dá pra bondade ser mais uma.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Somos todos iguais perante a lei. Não?

Se somos todos iguais perante a lei, porque os magistrados brasileiros insistem em se julgar superiores? Qual o temor do trabalho da Corregedoria Nacional de Justiça?

Um salve à coragem dessa grande mulher: Eliana Calmon!

O que é família, afinal?


Peguei no facebook. Traduz bem o que penso sobre o assunto.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Depende de quem é o corrupto...

Corrupção é corrupção. Crime é crime.
Não importa quem cometeu.
Pau no safado.

Na teoria é assim. Na prática, não.
Pelo menos não para a imprensa brasileira.

Quando a corrupção vem do governo do PT e de seus aliados, toma-te pau.
Mas agora, que o jornalista Amaury Ribeiro colocou a boca no trombone com o livro Privataria Tucana, a grande imprensa passou dias fazendo de conta que nada viu/soube/escutou e quando decidiu noticiar, o destaque é para a defesa dos acusados:

"Tucanos se manifestam contra livro que aponta esquema fraudulento em privatizações"

Ê Braseeeel!

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Funtelpa podia ensinar a Globo, né?

Produzir um bom clip de final de ano é uma coisa muito difícil.
Tem várias fórmulas e aí está a dificuldade.
Como fugir do clichê, da pieguice, da mensagem boba, do mero estímulo ao consumo e ainda conseguir a beleza e a emoção que o tema requer?
Eis que no Pará, a Funtelpa - fundação que administra rádio e TV públicas - conseguiu isso.
Lindo, bem feito, emocionante e com conteúdo.
Um excelente trabalho, daqueles que tu tens orgulho de dizer "Olha, que coisa legal fazem na minha terra!".

domingo, 11 de dezembro de 2011

Forte e com equidade, ok?

Não esqueçamos que nós, que fomos contra a divisão do Pará, somos muito responsáveis por uma eventual continuidade do abandono que hoje amargam as regiões Sul, Sudeste e Oeste do Estado.
Fiquemos atentos.
Se queríamos realmente um Pará forte e unido, vamos exigir isso: um Pará forte e com equidade.

sábado, 10 de dezembro de 2011

Não ao Carajás, ao Tapajós e ao Pará

A jornalista Úrsula Ferro sintetizou muito bem o que, com certeza, muitos paraenses gostariam de fazer amanhã, no plebiscito que decide sobre a divisão do Pará. A declaração foi feita no facebook:

"Se pudesse, amanhã eu diria NÃO, NÃO E NÃO. Não ao estado de Carajás, não ao estado do Tapajós e NÃO, definitivamente NÃO, ao Pará do jeito que está!"

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Pará: uma triste rinha de galo

Já morei fora do meu Estado, o Pará, por quase 5 anos. Há quase 2 meses volto a passar por essa experiência.
Mas mesmo antes disso, nunca concordei com qualquer tipo de comportamento xenófobo. Morar fora, só fez ratificar a minha posição acerca do tema.
Por tudo isso, fico muito indignada com a atitude irresponsável que está havendo nesse plebiscito. E por parte das duas campanhas.

É bem verdadade que os separatistas são em sua maioria não nascidos no Pará. E as lideranças pró Carajás e Tapajós querem criar a qualquer custo seus feudos, sobretudo as do Sul e Sudeste do Estado, onde existem grandes latifundios (que pleonasmo!). Mas daí, motivar a raiva dos paraenses por quem não nasceu aqui para que votem contra a divisão, é demais!

Quem merece a nossa repulsa são os latifundiários e grileiros que proliferam e perpetuam a pobreza e violência no Estado. Eles são os maiores interessados na criação do Carajás. Os trabalhadores maranhenses, capixabas, paraibanos, manauaras etc, não! Assim como nós, essa gente só quer ter trabalho e vida digna.

Do lado do SIM, há o grande mestre do ilusionismo, o grande papa do convencimento, Duda Mendonça.
Bom que só ele, garante que veio fazer a campanha pró-divisão por amor à causa. Mas que causa? Que amor é esse do Duda? O amor pelas suas fazendas no sudeste paraense? Pelas potenciais futuras contas governamentais?
O fato é que fez uma campanha agressiva. Com o instinto de quem vai para a rinha de galo fazer apostas.

Não estou no Pará. Acompanho as campanhas contra e pró divisão pela internet (twitter, facebook, blogs, youtube) e daqui só sinto cheiro de discórdia. Sei que campanhas são assim. Acusações, ofensas, um querendo ser melhor que o outro. Mas dessa vez, tudo parece bem pior. São acusações pessoais. São ofensas contra o povo. Incita-se a raiva entre as pessoas. Não há disputa entre projetos.

E antes que alguém me venha com o argumento igual ao de meu colega Marcel Campos no twitter "foi o Orly Bezerra que começou", adianto que apesar de, na minha opinião, a postura dele ter sido equivocada, Orly vai ficar no Pará, aguentando o ônus dessa briga. Já seu Duda estará lá na sua linda Bahia, embalando-se numa bela rede e comendo acarajé, quiça com o dinheiro dos galos da última rinha rica onde ele apostou.

Esse day after vai ser muito longo...

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

O Grande!

Sobre o amor

Acho muito estranho quando escuto alguém dizer que terminou uma relação poque o amor acabou.
Não entendo a frase "o amor acabou".
Acho que amor de verdade nunca acaba. Adormece.
Adormece por decepção, porque acaba a paixão, a admiração, a tolerância.
E quando adormece, é hora dos donos desse amor abrirem os olhos para uma nova relação. Um novo quem sabe...

E a política paraense a partir de segunda-feira?

Estou bem curiosa pra saber como vai ficar o cenário politico do Pará depois de domigo, dia 11.
Quem ajudou a eleger Jatene e vinha servindo de apoio ao seu governo, agora joga pedra no tucano de forma que nem o PT o fez até então.
Por outro lado, desde que o governador resolveu - a meu ver tardiamente - declarar seu voto contra a divisão do Pará, há opositores a ele que tentam defendê-lo em nome do Pará grande.

Tenho amigos que balançam a bandeira da revolução que agora são colegas de latifundiários pelas bandas do Sul do Pará.

Gente que acusava a prefeita de Santarém, Maria do Carmo, de incompetente, agora já a considera um exemplo da política paraense.

O conservador democrata Lira Maia agora é amigo do MST.

E por aí segue a lista de coisas estranhas...

Quero só ver segunda-feira...

domingo, 4 de dezembro de 2011

Eparrei, Iansã!

Não sou seguidora do candomblé, nem de qualquer outra doutrina afroreligiosa. Já estive em cultos da crença para fazer matérias e vídeos e, embora tenha achado muito bonito e interessante, não me agrada enquanto religião. Acho bonito do ponto de vista cultural.

Mas respeito. Da mesma forma que respeito quem acredita em santos e ora aos berros em templos evangélicos.
E não nego que acho muito curioso que muitos seguidores das religiões afro me digam "És muito Iansã!", "Tu sabes que és filha de Iansã, né?".

Li que hoje é dia de Santa Bárbara. No sincretismo religioso, ela é Iansã, a Deusa dos ventos e das tempestades. Não contive a curiosidade e fui pesquisar um pouco sobre ela aqui na internet. Fiquei surpresa com o resultado. E mesmo ratificando que não sou e nem pretendo ser seguidora do candomblé, me achei muito filha da Iansã, olha...

Abaixo um dos textos que achei.

IANSÃ


IANSÃ também chamada OYA, é o Orixá dos ventos e raios.

Além disto, e Senhora dos Eguns (espíritos dos mortos), os quais controla com um rabo de cavalo chamado Eruexim - um dos seus símbolos.

Guerreira, a mais agitada das Orixás femininas, foi esposa de Ogum e, posteriormente, a mais importante esposa de Xangô. é irrequieta, autoritária, mas sensual, de temperamento muito forte, dominador e impetuoso.
É dona dos movimentos (movimenta todos os Orixás), em algumas casas é também dona do teto da casa, do Ilê. Suas cores são vermelho e branco, marrom terracota ou ainda, rosa.

De acordo com uma lenda Oyá Omo Mésàm (a mãe dos nove filhos) derivou o nome de Iansã.
Sua saudação é EPA HEY !

O ARQUÉTIPO DE IANSÃ

As pessoas filhas de Iansã são audaciosas, intrigantes, autoritárias, vaidosas, pessoas sensuais, volúveis, com tendência a ter diversos relacionamentos sexuais, inclusive aventuras extraconjugais.
São ciumentas. Mas quando estão amando verdadeiramente são dedicadas a uma só pessoaa. São extremamente companheiras.

IANSÃ — Orixá dos Ventos e da Tempestade !!! 

Oxaguiam (Oxalá novo e guerreiro) estava em guerra, mas a guerra não acabava nunca, tão poucas eram as armas para guerrear. Ogum fazia as armas, mas fazia lentamente.
Oxaguiam pediu a seu amigo Ogum urgência, Mas o ferreiro já fazia o possível. O ferro era muito demorado para se forjar e cada ferramenta nova tardava como o tempo. Tanto reclamou Oxaguiam que Oyá, esposa do ferreiro, resolveu ajudar Ogum a apressar a fabricação.
Oyá se pôs a soprar o fogo da forja de Ogum e seu sopro avivava intensamente o fogo e o fogo aumentado derretia o ferro mais rapidamente. Logo Ogum pode fazer muitas armas e com as armas Oxaguiam venceu a guerra.
Oxaguiam veio então agradecer Ogum. E na casa de Ogum enamorou-se de Oyá. Um dia fugiram Oxaguiam e Oyá, deixando Ogum enfurecido e sua forja fria. Quando mais tarde Oxaguiam voltou à guerra e quando precisou de armas muito urgentemente, Oyá teve que voltar a avivar a forja.
E lá da casa de Oxaguiam, onde vivia, Oyá soprava em direção à forja de Ogum. E seu sopro atravessava toda a terra que separava a cidade de Oxaguiam da de Ogum. E seu sopro cruzava os ares e arrastava consigo pó, folhas e tudo o mais pelo caminho, até chegar às chamas com furor. E o povo se acostumou com o sopro de Oyá cruzando os ares e logo o chamou de vento.
E quanto mais a guerra era terrível e mais urgia a fabricação das armas, mais forte soprava Oyá a forja de Ogum. Tão forte que às vezes destruía tudo no caminho, levando casas, arrancando árvores, arrasando cidades e aldeias. O povo reconhecia o sopro destrutivo de Oyá e o povo chamava a isso tempestade.

http://www.guardioesdaluz.com.br/iansaafro.htm

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Samba de Amor e Ódio

Não há abrigo contra o mal
Nem sequer a ilha idílica na qual
A mulher e o homem vivam afinal
Qual se quer
Tão só de amor num canto qualquer.

Erra quem sonha com a paz
Mas sem a guerra.
O céu existe pois existe a terra
Assim também nessa vida real
Não há o bem sem o mal.
Nem amor sem que uma hora
O ódio venha.
Bendito ódio
Ódio que mantém a intensidade do amor
Seu ardor, a densidade do amor, seu vigor.
E a outra face do amor vem a flor
Na flor que nasce do amor.

Porém há que saber fazer sem opor
O bem ao mal prevalecer
E o amor ao ódio incerto em nosso ser se impor
E a dor que acerta o prazer sobrepor
E ao frio que nos faz sofrer o calor
E a guerra enfim a paz vencer.

Erra quem sonha com a paz
Mas sem a guerra
O céu existe pois existe a terra
Assim também nessa vida real
Não há o bem sem o mal.
Nem amor sem que uma hora
O ódio venha
Bendito ódio
Ódio que mantém a intensidade do amor
Seu ardor, a densidade do amor, seu vigor
E a outra face do amor vem à flor
Na flor que nasce do amor.

Composição: Pedro Luís e Carlos Rennó