domingo, 28 de abril de 2013

É preciso saber viver

Tenha amor. Procure ouvir com paciência, falar sem agressividade ou azedume, mostrar interesse pelos outros, e ajude no que puder. Fale a palavra amiga e sobre assuntos alegres, sorria, distribua simpatia. Jamais aponte os erros dos outros, a não ser com proveito para eles.

O amor você dá até por um aperto de mão, por um olhar, uma palavra ou um silêncio.
Não descreia do amor.
Amar é ver Deus dentro das pessoas.

Lourival Lopes.

Temos que tentar, né? 
Boa semana a todos!

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Sou a favor da PEC 37. Tem que ser cada macaco no seu galho.

O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pediu abertura de inquérito para apurar um suposto repasse de 100 mil reais de Marcos Valério para uma empresa de Freud Godoy, ex-segurança do Lula. Segundo Valério o dinheiro era do Mensalão e serviu pra pagar despesas pessoais de Lula.

Aí hoje o Josias de Souza (é da Folha/UOL, hein!) mostra o seguinte: a mesma denúncia já foi investigada pela Polícia Federal em 2006, no inquérito do Mensalão. AQ Polícia Federal chegou a pedir diligência complementar pra apurar o fato, que foi negada pelo ministro Joaquim Barbosa, relator do processo. Ou seja, Roberto Gurgel pediu abertura de novo inquérito pra apurar algo que já foi apurado. A finalidade foi apenas constranger Lula e fazer o Mensalão render mais mídia negativa pro Governo e pro PT.

Se eu ainda tinha dúvida, a partir de agora sou franco apoiador da PEC 37. Uma instituição que investiga com o fígado, a serviço de interesses que não confessa (ou não pode confessar) não pode ter poder de investigação.


Por Alan Souza, advogado e especialista em controladoria de recursos público.


Eu concordo plenamente. 
Tem que acabar com essa excrecência.
Cada instituição deve ter seu papel bem definido.
Polícia investiga e Ministério Público fiscaliza a investigação.
Que passe a PEC 37. Isso não tem absolutamente nada a ver com conivência com a corrupção.

domingo, 21 de abril de 2013

Muito mais do que esperava

Com a campanha do Governo do Distrito Federal, homenageio essa cidade tão minha quanto de todos que a escolheram pra nela ser feliz.

Parabéns, Brasília!


sábado, 20 de abril de 2013

No Norte do país a morte também dói, sabia?

Longe de querer negligenciar as consequências para o mundo da neurose americana com o terrorismo, mas será que a grande imprensa brasileira não consegue mesmo se importar que no Norte do país continua tendo gente MORRENDO por causa da negligência do poder público com a fiscalização nos rios da Amazônia?

Enquanto "o Brasil" se comove com a morte do americano de 8 anos, no Pará estamos hoje chorando a morte de mais 12 pessoas - entre elas crianças - em mais um naufrágio no Marajó, fruto da falta de fiscalização da Capitania dos Portos.
Alô, Brasil! Dá pra se comover com a nossa dor também?


Obrigada!



Foto: Fabiano Vilella / TV Liberal

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Um policial exemplar deve ter boas histórias pra contar


No próximo sábado, o universo literário paraense ganha mais um integrante, Osmar Vieira da Costa Júnior, o querido coronel Costa Jr, como é mais conhecido. Ele estará lançando na Livraria Newstime, do Shopping Pátio Belém, o livro A Caserna Fora do Sério: o lado cômico da vida policial, no qual conta causos policiais vividos e ouvidos durante seus 30 anos de careira na Polícia Militar do Pará. 

Costa Jr. é um dos mais respeitados oficiais da Polícia Militar do Pará. Tem uma história profissional em defesa da polícia comunitária e uma carreira inabalável pela forma como  sempre comandou suas tropas. Apesar de toda a seriedade, sempre se destacou pelo bom humor e sensibilidade. Características que certamente o ajudaram a escrever o livro.

Por haver comandado diversas unidades policiais, Costa Jr. teve a oportunidade de conhecer todos os municípios do Pará e há de surpreender os leitores. O livro apresenta um aspecto pouco conhecido das relações dentro das instituições policiais militares, com um senso de humor tão latente que parece buscar contrabalancear a tensão e o estresse vividos no desempenho cotidiano da atividade policial. O autor também faz uma viagem histórica, contextualizando os acontecimentos narrados com a experiência vivida em outros estados do Brasil e em outros países durante cursos e missões. 

Segundo o próprio autor, "A Caserna Fora do Sério representa uma viagem ao universo policial militar desvelando a existência de um grande clima de descontração e de sagacidade diante das mais inusitadas situações".

O autor - Costa Júnior é multiplicador da filosofia de Polícia Comunitária pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) e instrutor da Força Nacional de Segurança Pública. Fez o Curso de Desenvolvimento de Dirigentes na Universidade Federal da Bahia, é pós-graduado em Policiamento Comunitário pela Universidade Sul de Santa Catarina e também realizou o Curso de Policiamento Comunitário na Polícia do Japão. É autor do painel (biombo) instalado nas agências bancárias do Pará, que impede a visualização das operações dos clientes nas instituições financeiras, a fim de evitar o golpe da saidinha. Criou na PM do Pará o programa de rádio Estação Segurança (Rádio Nazaré 91, 3 FM), inicialmente em Belém, depois em Santarém e em vários outros municípios do estado. Atualmente é comandante do Comando de Policiamento Regional VII, na Região do Caeté, com sede em Capanema. Na internet, Costa Júnior possui o Blog Saiba das Coisas (www.saibadascoisas.blogspot.com.br), o Twitter (@costajr07) e o Facebook (costajr07).



Serviço: 
Dia: Sábado (20/04)
Hora: 20h
Local: Livraria Newstime, no 1º piso do Shopping Pátio Belém.
Preço do livro: R$ 25,00

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Um dia pra não ser esquecido

Eu era estudante secundarista e militava no movimento estudantil, na Escola Estadual Pedro Amazonas Pedroso, em Belém (PA). Posso sentir ainda o calafrio daquele dia, quando vi a notícia no plantão na TV Liberal, afiliada da Rede Globo.

Eu tinha 15 anos e não tinha muita dimensão do que aquilo representava politicamente, mas a revolta havia tomado conta de mim. Lágrimas.
Xinguei. Chamei palavrão. Fui repreendida pelo meu então padrasto, que um dia havia sido da Polícia Militar. "Esses sem-terra fizeram alguma coisa. Os policiais não iam atirar neles à toa, menina".

Eu tinha começado a militar "politicamente" um ano antes, na mesma escola, e logo fui me aproximando do pessoal do PSTU. Comecei, então, a frequentar as reuniões semanais do partido nas noites de terça-feira, na sede local, que ficava na Rua Riachuelo, no Centro na cidade (É claro que eu ia quando a mamãe deixava porque pela idade e pelo endereço nem sempre isso era possível). Na época eu começava a entender a teoria sobre toda aquela desigualdade social que eu já conhecia tão bem na prática. Dá pra imaginar que em um ano uma adolescente em fase de formação de personalidade absorve muita coisa, né?

E eu absorvi.
Absorvi valores que me servem de parâmetros até hoje. É claro que com o tempo fui fazendo o crivo do que era radicalismo, do que era possível dentro do processo democrático brasileiro. 

Mas a dor que senti em 17 de Abril de 1996 está entre os sentimentos que ficaram. Toda vez que lembro desse massacre, dos depoimentos dos sobreviventes, da entrevista da jornalista Marisa Romão, que interviu para que não houvesse mais mortes, eu me sinto como se voltasse a ser aquela menina magrela com uniforme do Pedroso, que acreditava nas soluções do socialismo. 

O impacto daquela notícia foi tão forte...
Aqueles caixões enfileirados...  
Aquelas mulheres sofrendo pelos maridos que se foram...
Crianças com olhares desolados...


  






terça-feira, 16 de abril de 2013

Se Ele voltasse...

Deus é onipresente. Mas se Jesus Cristo reencarnasse na Terra, é possível imaginar a cena...



Religião e política jamais devem se misturar. Jamais!

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Sou cristã e exatamente por isso Marco Feliciano não me representa

Sou cristã e pertenço a uma organização religiosa. Portanto, não tenho absolutamente nada contra o cristianismo, tão pouco contra os evangélicos. Não vou aceitar que uma luta social e histórica seja reduzida ao que a "grande mídia" está tentando fazer: a luta dos bons contra os maus. Não, não é essa a pauta.

Combater o preconceito e fundamentalismo religioso que hoje têm como símbolo nacional o deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) é uma luta de negros, brancos, gays, heterossexuais, afro religiosos, católicos, evangélicos, ateus, estudantes, profissionais liberais, artistas. Ou seja, é uma luta coletiva de qualquer cidadão que respeite os princípios básicos de direitos humanos, de liberdade de pensamento, de liberdade de manifestação.


É uma luta de quem respeita, inclusive, um dos maiores ensinamentos de Cristo: ame ao próximo como a si mesmo.

Eu digo MARCO FELICIANO NÃO ME REPRESENTA.


E se você pensa como eu e tantos outros brasileiros, manifeste-se também!

Essa luta precisa da força de todos nós!



Foto do Blog do Décio

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Quer ajudar o Emaús? Neste sábado tem até show!


Neste sábado (06), o Polo Jurunas do Movimento de Emaús será palco de grandes atrações musicais. O evento beneficente “UM ABRAÇO AO EMAÚS” levará à entidade grandes nomes da música paraense com o objetivo de angariar recursos para o Movimento, que passa por sérias dificuldades financeiras sob o risco de encerramento de suas atividades com crianças e adolescentes.  

Entre as atrações estão: Almirzinho Gabriel, Aíla, Pedrinho Calado, Pedrinho Cavelero, Rosa Correa, Mario Mousinho e Grupo Tocaia, além do Grupo Braços da Amazônia, composto por adolescentes que participam dos projetos do Movimento de Emaús.

A ação faz parte de uma grande mobilização social para evitar que uma das mais importantes entidades sociais do Pará feche as portas. Durante o evento, a população pode fazer qualquer tipo de doação.

SERVIÇO
LOCAL: Movimento de Emaús Polo Jurunas - Rua dos Apinajés esquina da Quintino Bocaiuva (Próximo ao Corpo dos Bombeiros da Apinajés)
HORA: Das 10 às 16h
INGRESSO R$10,00 (com direito a uma feijoada)

Curso na República de Emaús




terça-feira, 2 de abril de 2013

Sobre a supervalorização dos homens

Quem nunca ouviu a frase clichê "Não corra atrás das borboletas. Cuide do jardim para que as borboletas venham até você". Pois o que ela tem de clichê, tem de real.

Quando você fica solteira, começa a perceber a escassez de homens solteiros no mercado e entende porquê suas amigas tanto reclamavam da falta deles quando você estava casada.

Mas se por um lado falta homem na praça, também falta mulher. É isso mesmo. Está faltando mulher!

E falo isso sem medo de represálias. 

É que falta mulher segura, dona de si.

O problema é que a mulherada anda indo com muita sede ao pote. Parece que a vida gira em torno de ter um homem pra agarrar e chamar de seu. Beijar na boca, fazer sexo, teu um namorado é muito bom. Claro que é! Mas convenhamos que há muitos mais delícias nesse mundo.

Já estive solteira em várias fases da minha vida e talvez está esteja sendo a que mais está me fazendo bem. E olhe que estou em Brasília, uma cidade onde a relação interpessoal é difícil e o número de homens casados é altíssimo. Aqui, se uma mulher vai sozinha a uma festa é capaz de voltar sozinha mesmo. A possibilidade de alguém puxar um papo é quase nula.

A diferença é que após dois casamentos acho que joguei minha ansiedade pro ralo e isso tem somado muito a meu favor. Meninas, homens não gostam de mulheres ansiosas! Isso os sufoca. Ponham-se no lugar deles. Vocês gostam de homens sufocantes? Pois então. Ninguém gosta! Só o Roberto Carlos ao compor "Esse cara sou eu".

Parem de achar que ter um homem ao lado é sinônimo de felicidade. Tratem os caras como parte dela, como a cerejinha do bolo e não, como condição! E se algum deles não as vir com o devido valor, nada de choro. A perda foi deles. Não foi de vocês!

Acho que demorei um pouco pra perceber isso, mas agora que percebi, meu jardim anda tão florido, que não faltam borboletas.

Amemo-nos mais, moças!

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Sou cristã e quero a garantia de um Estado laico


Penso que esse debate em torno do deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) não deve se ater aos temas aos quais ele se diz contra. Devemos lutar para garantir o Brasil como Estado laico, sob o risco de nos perdermos em debates menores e colocarmos em risco a plenitude da democracia.


E ressalto que essa defesa em nada altera a minha fé em Deus. Essa segue completamente inabalável.


Como cristã e praticamente do espiritismo, concordo com a teoria abaixo, cujo texto copiei do facebook.


Guarde as suas opiniões para aqueles que frequentam os templos,. pagam dizimos e acreditam em qualquer coisa que lhes falam. O Brasil laico é muito maior que as igrejas, que a Bíblia, que a fé de cada um. O Brasil laico contempla a todos, inclusive os que não acreditam em Deus, na Bíblia e no que mais quiser não acreditar. O Brasil laico abriga até os anticlericais. O que não dá para aceitar é que o Brasil seja racista, homofóbico, machista, intolerante, evangélico. católico, etc. O Braisil é dos brasileiros e das brasileiras. Quem não quiser viver aqui, que vá para o Irã, ou qualquer outro estado teocrático. Compre passagem só de ida.

Eduardo Piza Mello 








Abaixo, uma campanha que também está circulando nas redes sociais, encampada pelo perfil 
Nação Jurídica, que vai ao encontro do que defendo como cidadã cristã.



Laico significa o que ou quem não pertence ou não está sujeito a uma religião. O termo "laico" tem sua origem etimológica no Grego "laikós" que significa "do povo".



O laicismo é uma doutrina que defende a ausência de qualquer obrigação de caráter religioso nas instituições governamentais. É uma posição que visa a laicidade, ou seja, a não intervenção da religião no Estado.

A qualidade de ser laico pressupõe a não interferência da igreja em assuntos políticos e culturais. Quando se fala em Estado laico, existe a ideia de neutralidade sobre questões religiosas.

Deve haver liberdade para os cidadãos manifestarem a sua fé religiosa, qualquer que ela seja, sem haver controle ou imposição de uma religião específica.
 

O auxílio virá

O problema que te preocupa talvez te pareça excessivamente amargo ao coração. E tão amargo que talvez não possas comentá-lo, de pronto.
Às vezes, a sombra interior é tamanha que tens a ideia de haver perdido o próprio rumo.
Entretanto, não esmoreças.
Abraça o dever que a vida te assinala.
Serve e ora.
A prece te renovará energias.
O trabalho te auxiliará.
Faze silêncio e não te queixes.
Alegre-te e espera, porque o Céu te socorrerá. Por meios que desconheces. Deus permanece agindo.

Da Obra “Recados Do Além” – Emmanuel
Psicografia: Francisco Cândido Xavier