sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Pesquisas eleitorais

É triste ver onde foi parar a credibilidade das pesquisas de intenção de voto nas eleições brasileiras.


Sobre coragem

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Coragem de ser é uma atitude ética e filosófica na qual o homem afirma seu próprio ser, a despeito daqueles elementos de seu meio e de sua existência, que entram em conflito com sua autoafirmação essencial

(Paul Tillich)

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Desde quando PP é esquerda?


Muito pertinente a análise da jornalista Cynara Menezes sobre um dos mais fortes candidatos a prefeito de Palmas, o colombiano Carlos Amatha, que, embora sendo um bilionário do PP de Maluf, considera-se um socialista.

Dizer-se de esquerda é ser de esquerda? Candidato favorito à prefeitura de Palmas (TO), o colombiano naturalizado brasileiro Carlos Amastha, do PP, se define como “um empresário de esquerda”. A prova? “Lia Marx em casa no café, almoço e no jantar”, gaba-se Amastha, o quarto candidato mais rico do País, com patrimônio de 18 milhões de reais.”Tenho culpa de ter acumulado um patrimônio?”
Qual o problema de ser rico e ser de esquerda? Para mim nenhum, desde que o dinheiro não seja a coisa mais importante da vida para a pessoa. Não acredito em quem se diz de esquerda e enriquece de uma hora para outra não se sabe como –fazendo “consultorias”, por exemplo. Não estou dizendo que este é o caso do prefeiturável do PP, mas é bom lembrar que este é o partido de Paulo Maluf, não exatamente um “socialista”. Uai, Lula não se aliou com Maluf? Bem, Lula disse uma vez que nunca foi de esquerda, né? Mas se fazer aliança com Maluf já é ruim, imagina pertencer ao mesmo partido que ele…
Além de ser do PP, o braço direito do “esquerdista” de Tocantins é um ex-senador do DEM. Não sei quanto ao povo de Palmas, mas eu duvidaria de alguém que se diz de esquerda, mas anda de braços dados com um partido que já se chamou Arena e apoiou a ditadura militar no Brasil.
Leia a matéria completa sobre Carlos Amastha que saiu na Folha de S. Paulo


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Abaixo, o cúmulo da cara-de-pau:


segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Toda minha solidariedade aos brothers de Bial


As circunstâncias do meu trabalho se assemelham muito com o reality show Big Brother. Somos quase de 30 profissionais com especialidades distintas, longe de nossas casas, famílias e costumes, “confinados” numa cidade com um único objetivo: eleger um candidato a Prefeito.

Sobre nós, o peso de vencer ou vencer uma eleição. Sobre nós, a carga emocional da distância da família, das diferenças entre os estilos de vida, de trabalho, de pensamento, mas tendo que fazer tudo com prazos curtos, de forma bem feita e dando o resultado esperado pelo nosso futuro Prefeito.

No início é tudo bem legal. Quase todos parecem legais – o “quase” é porque sempre tem uns que de cara são uó – e tudo parece um grande encontro da vitória. As pessoas se importam demais umas com as outras, se abraçam, se beijam, se gostam. Trocam até confidências e juras de amizade eterna.

Mas os dias vão passando e tornando toda a carga inicial ainda mais pesada. As diferenças começam a ficar latentes, máscaras começam a cair. E, se ela não caem, os rotuladores de plantão começam a forjar uma suposta retirada. Um BBB sem rótulos não existe, afinal!

Dois meses depois, os grupos estão formados, paixões foram frustradas, alguns foram eliminados, palavras duras já foram ditas, os julgamentos nas mesas dos bares já foram sentenciados. Há vilões e mocinhos, a depender de quem conta a história. E o desespero pra chegar a grande final é quase enlouquecedor.

Apesar de estar vivendo a minha sexta edição, só em 2000 eu fiquei “confinada” assim. Mas a minha realidade na época era outra. Aos 20 anos, você se submete mais e os desafios têm mais tons de festa. Agrega-se aí o fato de ter arrumado uma paixãozinha na Casa que deixou pelo menos 40, dos meus 60 dias de confinamento, mais divertidos e menos tensos na época.

Nesta edição, eu encontrei uns tesouros que me aturam, escutam meu choro, minhas lamúrias, me abraçam e me afagam. Seria impossível sem eles, mas ainda assim, eu quero mesmo é o colo das minhas filhas, da minha mãe, do meu marido.

Ainda faltam 10 dias para a saída da Casa e até lá, vou precisar de muita luz, sabedoria e paciência. O R$ 1,5 milhão eu já entrei nesse Big Brother sabendo que não ganharia mesmo... 

sábado, 22 de setembro de 2012

Mantra

Alguém te feriu? 
Desculpa e esquece.
Aparece quem te insulta?
Perdoa e silencia.
Sofres perseguição? 
Cala-te e trabalha.
Ofensas e agressões?
Olvida e serve.
Não passes recibo às afrontas. 
Prossegue fazendo o bem.
Quantos se entregam ao mal não sabem o que fazem. Esta afirmativa equivale a dizer que desconhecem quanto isso lhes custará.

(Do livro Momento de Paz, de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier.)

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Quando o jornalista vira boateiro

O papel a que se prestou o jornalista Ricardo Noblat, criando expectativa durante todo o final de semana em torno de uma suposta gravação bombástica de Marcos Valéria acusando Lula é, no mínimo, constrangedor. Na minha opinião, expôs exatamente a que ele tem servido nos últimos anos.

E a defasa dele no twitter dele hoje durante todo o dia?
Triste, né?

@BlogdoNoblat Veja entrevista Valério, grava, diz q não entrevistou, é desmentida, não divulga a gravação, e a culpa é minha?

Cadê o áudio, Veja?

Pela professora Conceição Oliveira, no facebook: 

"E nada de Veja publicar o áudio que Noblat disse que iria publicar. Claro que para quem sabe o esgoto que é Veja não espera nenhum áudio, como não teve áudio dos Grampos no Senado, como Noblat não provou as acusações que fez contra o ministro Toffoli.
O que surpreende é a direita comprar assim sem questionar, de um dia para o outro esqueceram a campanha que o próprio Reinaldo Azevedo fez com ela. É inacreditável o nível de estupidez desta gente. O ódio de classe ao Lula impede que eles exijam tão apenas jornalismo, não serem tratados como idiotas."

O Bem Amado

Pelo jornalista mineiro-paulista Marcus Lopes:

"Nada é por acaso. Em uma eleição onde Celso Russomano pode ganhar a prefeitura de São Paulo, Ratinho Jr. em Curitiba e por aí vai, a Globo lança o DVD com a novela O Bem Amado, com o saudoso Odorico Paraguaçu. Tá faltando Lulu Gouveia neste país. Neco Pedreira o repórter de A Trombeta, também."

sábado, 15 de setembro de 2012

Fazei-me instrumento da tua paz

A oração de São Francisco de Assis é uma das mais belas que conheço.
E ela ganha uma dimensão inexplicável quando exercitamos a vivência de seus ensinamentos.
Obrigada, Pai, por ter me ajudado a perceber que fazer o bem estava acima de qualquer vaidade, desejo ou carência.

Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz!
Onde houver ódio, que eu leve o amor. 
Onde houver discórdia, que eu leve a união. 
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão. 
Onde houver dúvida, que eu leve a fé.
Onde houver desespero, que eu leve a esperança. 
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria.
Onde houver trevas, que eu leve a luz. 
Mestre, fazei que eu procure mais consolar que ser consolado; mais compreender que ser compreendido; mais amar, que ser amado. 

Pois é dando que se recebe; é perdoando que se é perdoado; é morrendo que se vive para a vida eterna!


sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Quando as árvores choram

Não chove em Palmas há quase 3 meses, ainda assim é possível ver folhas molhadas no chão.
São regadas, segundo Seu Vilmar (morador da cidade), pelo choro das árvores.





terça-feira, 11 de setembro de 2012

Ateus graças a Deus?

Que Estado laico é esse em que toda eleição candidatos que um dia se disseram ateus precisam dar explicações e fazer programas eleitorais quase temáticos tentando convencer o povo de que são temente a Deus?
A cada dois anos, a mesma conversinha "Sou ateu graças a Deus".
Brasil da piada pronta!


segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Jornalista vota em jornalista

Do excelente blog Desilusões Perdida, do jornalista Duda Rangel.
Sou a Rita de Cássia.


Os candidatos da bancada da imprensa estão de volta.

Paulinho Foca
Você não me conhece! É que eu acabei de me formar e ainda estou desempregado. Minha principal bandeira é o trabalho digno para os jovens jornalistas. Chega de só ficar escrevendo notinha. Vou lutar também pelo fim do bullying e das piadinhas com os focas.

Adílson do Sindicato
Em minha longa trajetória como dirigente sindical, não consegui bons dissídios para a categoria, nem tive sucesso na defesa do diploma. Preciso de seu voto para seguir não lutando por você.

Rita de Cássia
Sou mulher, mãe, filha, tia, repórter, pauteira, assessora, fotógrafa, designer, faço trufas para vender na redação e, de madrugada, ainda lavo roupa! Eleita, posso fazer muito mais!

Zé da Coletiva
Entre os meus projetos estão o “Minha Boca-Livre, Minha Vida”, o “Bolsa-Jabá” e o “Press Kit pra Todos”. Pelo fim da fila do credenciamento. Pelo direito de dormir nas entrevistas chatas.

Professor Eugênio
Por um curso superior de jornalismo de boa qualidade. Pela inclusão da disciplina “Introdução a Técnicas de Sobrevivência” no currículo. Pela legalização do Facebook nas universidades.

Mulher-nêspera
Sou mulher-fruta, modelo, atriz e jornalista. Meu lema é menasinteligência e mais beleza nas redações. Abaixo a Marília Gabriela! Prometo lutar para que toda gostosa tenha seu próprio programa de previsão do tempo ou de esportes radicais.

Tonhão
Você está cansado de trabalhar por dias e dias sem descanso? Não suporta mais perder o churrasco do domingo por ser obrigado a estar na redação? Chega de exploração! Contra o patrão, ou melhor, contra o plantão, vote Tonhão!

domingo, 2 de setembro de 2012

Subestimando a inteligência do povo

Relembrando o circo que foi a eleição no Distrito Federal em 2010, quando o ex governador Joaquim Roriz (PMDB), com medo de ter a candidatura impugnada pela Lei do Ficha Limpa, empurrou a esposa para a disputa em seu lugar, no meio do pleito eleitoral.
É bizarro!