sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Sinais

Ontem à noite saí para ir a uma festa de aniversário.
Enquanto aguardava o elevador, ouvi vozes de mulheres rezando e minha filha gritando aflita pelo meu nome. O elevador chegou, mas eu não entrei. Optei por checar o que estava acontecendo. Entro em casa e vejo a Dalila assistindo TV, tranquilamente.
- O que foi, Dal? Você me chamou?
- Nã0.
- Ok!

Volto para a espera do elevador que se foi. As vores cessam. Mas quando entro no elevador, escuto novamente as rezas. De lá mesmo fiz essa postagem no twitter, através do celular:


@Leiska saindo de casa, escuto o barulho de uma mulher rezando e da minha filha gritando mãe

Cinco horas depois sofri um acidente de carro.
Eu estou bem. Infinitamente melhor que meu querido Palio.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Eu sou eu e boi não lambe!

Como 100% das pessoas do universo tenho muitos defeitos. Alguns deles estão bem descritos no quadrinho ao lado. Outros são percebidos por meio do que se lê aqui ou através da convivência comigo (no caso de quem a tem).
E também tenho lá minha virtudes. Entre elas, a gratidão, a lealdade e a enorme capacidade de amar e perdoar. Os amigos que tenho sabem disso.

Mas, é da minha capacidade de trabalhar que gosto tanto de falar. Falo sem nenhuma modéstia. Tudo que construí na minha vida foi através do trabalho. Saí de casa aos 18 anos, sustendando-me com um salário mínimo, que, em 1999, era de R$ 185,00. Eu estagiava na Agência Emaús de Notícias, onde também ganhava vale-transporte, o que possibilitava que eu garantisse o jantar diariamente nas barraquinhas no campus básico da UFPA. Acreditem, eram bons tempos!

Quatro meses vivendo com a grana de estagiária, vi que, apesar de ser feliz assim, eu precisava aumentar a grana. Aquela comida do Ver-o-Pesinho (como é apelidada as barracas da UFPA) ainda ia piorar minha gastrite. Comecei a me desdobrar no estágio, mostrar serviço, dizer que estava ali para qualquer missão. Eis que meu empenho deu resultado e em setembro de 1999, fui contratada como repórter C de A Provícia do Pará, que naquela época tinha na equipe Selma Amaral, Antônio José, Orlando Cardoso, Elias Luz, Rubens Silva, Walter Freitas, Alfredo Garcia, entre tantos outros queridos.

Bom, daí fiz várias coisas na minha vida. Contei com a ajuda de muita gente. Gente que me ensinou, que me deu grana pra o busão quando eu não tinha, gente que me levou pra casa pra dormir porque eu tinha perdido o último Distrito Industrial, gente que me deu colo e empurrão quando me deu frio na barriga na hora de um novo desafio.

Minha ida pra São Paulo mesmo foi possível graças a ajuda de um anjo que tive em minha vida, a avó da minha filha. Em 2002, ela me deu a passagem para que eu pudesse fazer minha pós-graduação na USP. Chegando lá caminhei com minhas próprias pernas. Contei com o apoio moral do meu então marido, que me estimulava muito a estudar cada vez mais Isso eu nunca vou esquecer!

São Paulo foi a minha grande virada. Pelo apredizado, pelo conhecimento, pelos tapas na cara que levei, pela novidade de uma forma geral.

Voltar ao Pará, em 2007, foi outra grande reviravolta. Sofri, chorei, entrei em depressão. Revi amigos, decepcionei-me com uns, ganhei um monte de outros.
Vivo aqui para o trabalho e para a minha filha (claro que quando dá tempo, me solto um pouco, afinal não sou de ferro!)
Gosto de trabalhar. Me dá prazer. Gosto de ver o resultado de cada coisinha que pensei/planejei/executei aplicada, funcionando.

Hoje, graças a todo esse meu amor pelo que faço e pela vida, eu posso dizer que vivo bem e vivo feliz. Vou realizando meus sonhos aos poucos e garantindo que a Super Dalila seja cada dia mais super.

E sabem porquê eu estou falando tudo isso? Porque eu nunca vou aceitar que filha da puta nenhum aponte o dedo na minha cara e ouse dizer "Só tens casa e comida porque eu e minha família te damos" ou algo similar.

Sim, isso é um desabafo! Escrevo para não quebrar a cara de ninguém. Porque era bem o que gostaria de fazer agora, neste momento.

Não tenho medo de ameaças. Passei a infância sendo humilhada pela pobreza. Não vou tolerar hoje ser humilhada por nenhum Zé Ninguém que acha que pode cagar na minha cabeça. Não! Não pode!
Eu fiz a minha história. E continuo escrevendo cada pedacinho dela, com muito suor, risadas, choro e dedicação.
E esse Zé Ninguém já não faz parte dessa história há tempos. Não tem o direito de vir cantar de galo pra cima de mói.

E como dizia a minha avó: Eu sou eu e boi não lambe. E se lamber, eu corto a língua!

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Blog do Hospital Regional do Baixo Amazonas

Eis que o Hospital Regional do Baixo Amazonas, localizado em Santarém, tem um blog!

Quem quiser acompanhar, segue o endereço: http://blogdohrba.blogspot.com

Não sabe o que fazer nos finais de semana?

Belém está tendo realmente um excelente pré-carnaval. Graças a iniciativas de grupos de amigos, empresas e agitadores natos que têm proporciado aos belenenses muita gargalhada, dedinho pra cima e samba no pé.

Entre os meus blocos favoritos está o Quaquaraquaqua, que neste ano completou sua quarta edição. Saiu dia 09/01 e deu tanto o que falar que retornará às ruas no centro velho da cidade no próximo dia 06. Uma curiosidade: o Quaquaraquaqua é uma criação do super publicitário Glauco Lima (DC3), como forma de comemorar a data natalícia (04/01).

Ainda no dia 06 sairá o estreante Filhos da Pauta. Sobre esse você tem informações completas no banner abaixo. (ajuda: Sai dia 06/02, às 14h, da Pça. do Carmo. Venda de camisas: 8123-3393. R$15)

E não posso deixar de falar do já tradicional Filhos de Glande. Iniciativa dos funcionários da Galvão Agência de Propaganda, que leva as pessoas mais bonitas dessa cidade às ruas na Old City. Todos com seu turbante, guias e glande de papel machê na cabeça. Dia 07/02, o bloco sai da Praça do Arsenal.

É só enfiares um deles na tua agenda e te divertires.
Eu garanto, é bom pacas!!!

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Minha eterna amada São Paulo

Quando alguém pergunta a minha naturalidade, costumo dizer que sou uma paulistana nascida no Pará só para ficar mais exótica.
É. Eu me sinto muito paulistana.
É claro que isso não quer dizer que sou pior ou melhor que as pessoas de qualquer outro lugar do Brasil. A diferença é que lá sinto como se fosse a minha terra. Lá me sinto melhor do que em qualquer outro lugar do mundo. Lá me sinto em casa.

É bem verdade que essa sensação não foi sentida na primeira pisada naquele terra. Inicialmente ela assusta e faz tu perceberes o quão pequeno és diante daquela imensidão de gente e oportunidades. São Paulo me deprimiu no primeiro ano em que lá morei.

Mudei de Belém em 2002. Fui embora para estudar e ficar perto do homem da minha vida naquele momento. Lá casei e fiz a pós que eu tanto sonhava na Universidade de São Paulo (USP), em Marteking Político e Propaganda Eleitoral.

Tive uma vida que só cresceu. Cresceu em conhecimento, em maturidade, em bons momentos, em conta bancária (sim, SP paga o que mereces receber) e, o melhor de tudo, cresceu a quantidade de gente que passou a habitar meu coração.

A história de que lá as pessoas te ignoram e não são solidárias é pura mentira. Deve ter sido boato criado por algum carioca.

Não posso reclamar da atenção, da falta de colo amigo, da falta de gente pra me fazer sorrir, da falta do que fazer para distrair a cabeça e expandir a mente.
Não posso reclamar de nada!

Aí, deves estar te perguntando "porquê voltaste?". Porque filhos exigem de nós decisões que estão além dos nossos desejos.

Hoje, ao acordar e ver aquele tempo chuvoso, aquele céu fechado, bateu um aperto no peito.
Quanta saudade de tudo.
Saudade da mulher amazônida.
Saudade da vida colorida.
Saudade das possibilidades.
Saudade de tantos colos que tenho por lá.
Saudade de tanto amor recebido.

No próximo dia 10, vai fazer três anos que retornei, mas a saudade que bate e o medo que ainda sinto é muito maior do que aquele que senti em 2002.

Ah, São Paulo, te desejo neste aniversário que continues linda, gigantesca, carinhosa e afável com todos aqueles que te querem bem. E claro, que sejas menos castigada pela natureza e pelos que te governam.

Quando a vida feminina segue

- E aí, amiga, como vais?
- Mais ou menos. Naquelas crises de sempre.
- TPM?
- Não, gata. Aquelas crises que me consomem.
- Ah, já sei. Coração.
- É!

(silêncio)

- Mas, vem cá, e o namoro com o Daniel?
- Estava ótimo, mas acabou. Porque achas que estou em crise?
- Não fica assim, não. Ele realmente era muito legal, mas logo surge outra figura ainda mais legal.
- Mas eu quero ele! Estava muito apaixonada!
- Entendo...
- Ah, nem sabe quem me ligou esses dias?
- Quem?
- O Binho!
- O Binho? Nossa... quanta felicidade em falar dele!
- Sabes que eu sou louca por ele, né? Nunca deixei de ser.
- Sim, sei, mas e o Daniel?
- Ele terminou o namoro, lembra?
- Ah é...

(silêncio)

- Mas me conta do Binho...
- Conversamos um monte e falei que estava namorando o Daniel. Ele ficou resmungando. Claro! Problema dele. Não temos nada mesmo.
- hehehehe... tadinho.
- Menina, mas eu já te falei do meu amor platônico?
- Amor platônico????? Não! Que novidade é essa?
- Ah, eu tô toda boboca por causa do Ícaro!
- hahahahahahahaha... Essa não! Do Ícaro?
- Tá, ok. Ele não é um exemplo máximo de beleza, mas mexe tanto comigo. Taí, se eu pudesse escolher um homem para me apaixonar, seria o Ícaro. Não achas que ele é meu número?
- Olha, nunca tinha parado pra pensar, mas realmente ele combina bem contigo. Gostei! Porque não convidas ele pra fazer alguma coisa, para se aproximarem mais?
- Por que ele é amigo do Gustavo. Lembra do Gustavo, aquele que eu me apaixonei em 2006?
- Sim, claro! E o que tem isso?
- O que tem que o Gustvo voltou a morar em Belém e advinha com quem ele está trabalhando? Com o Ícaro.
- Continuo sem entender.
- Eu estou ficando com o Gustavo, amiga!
- Ah não!!! Por favor! Estou confusa demais! Estás triste pelo fim do namoro com o Daniel; feliz porque o Binho te ligou dizendo que estava com saudades; curtindo paixão platônica pelo Ícaro; e estás ficando com o Gustavo?????
- É. O que tem demais?
- Consegues falar em quatro caras em menos de cinco minutos com a mesma empolgação! Gente, és minha ídola.
- Ah, a culpa toda é do Tadeu.
- O que o Tadeu tem a ver com isso, pelo amor de Deus?
- Simples. Se ele não tivesse se separado de mim no passado, eu não teria amado o Binho e sonhado em casar com ele. Como o Binho foi embora de Belém, apaixonei-me novamente pelo Daniel, que terminou comigo, abrindo espaço pra eu curtir amor platônico pelo Ícaro, que, por sua vez, não é afim de mim e por isso, eu fico com o Gustavo. Não vou ficar chorando sozinha, né? Não te parece simples?

Por merecimento

Como diz minha amiga jornalista Trisha Guimarães:

Cada um tem a Waleiska que merece!

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sábado, 23 de janeiro de 2010

Bichinho de circo

É muito triste a vida de um animal de circo.
Com jeito diferenciado e capacidade além dos seus pares, ele costuma ser grande atração no picadeiro. Garante sorrisos, risadas, descontração e momentos de felicidade para quem goza daquele momento.
Mas uma hora a atração acaba. E o bichinho vai para a jaula. Dorme pensando em quanta alegria proporcionou. E sonha com a próxima sessão de aplausos.
Mas tudo que os bichos de circo mais sonham é que os aplausos e gargalhadas deixem de fazer parte apenas do momento de picadeiro e se tornem a trilha sonora do resto de sua vida.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

E aí, SESAN?

No domingo passado, o Fantástico exibiu uma matéria que elencou as cidades mais sujas do país. Adivinha em que lugar Belém ficou? Perdeu apenas para Fortaleza e São Luiz.

No dia seguinte, escutei na rádio CBN-Belém uma matéria em que a Secretaria de Saneamento de Belém (Sesan) disse que a culpa é da populacão. Ok. Eu também acho que o povo aqui é bem mal educado e sai jogando lixo por aí mesmo.
O problema é que a última compra de lixeiras para a cidade foi em 2006, quando foram comprados 3 mil recipientes. A informacão foi dada pela própria Sesan, que cinicamente disse que até o final deste ano vai comprar 10 mil novas lixeiras para espalhar pela cidade.

Vocês acreditam?
Eu juro que eu quero acreditar!

Enquanto isso, sejamos integralmente culpados pelo lixo da cidade, né, Dudu?

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Ah, meus Anônimos...

Vocês sabem que eu detesto gente que comenta sem se identificar. Permito que isso aconteça aqui no blog , mas não tenho muita afeição por esses leitores. Admito isso, inclusive, no texto que abre a caixa de comentários.
Gente, mas tenho que admitir pra vocês que alguns anônimos fazem um bem pra minha autoestima... Têm uns que chegam na hora certa.


PRA FICAR .
Boca bonitinha...nada ordinária.
Louca como poucas bocas por aí.
Que desnuda o mundo,com seu jeito meigo de dizer verdades nuas e cruas
Querendo debalar o mal de tudo e viver o bem.
Sobreviva este tempo...
Sua comédia de vida está escancarada para quem te deseja feliz.



Gente, não é muito fofo?


*Comentário anônimo deixado no post "Meu Personagem"

domingo, 17 de janeiro de 2010

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Quem são os inimigos do Plano Nacional de Direitos Humanos?

Confederação Nacional de Agricultura (CNA) e Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT) emitiram hoje mais uma nota dizendo que são contra o Programa Nacional de Direitos Humanos.
Por aí você conclui que o PNDH é bom para o país!

Nelson Jobim, o "aparecido"

Alguém sabe me dizer o que o Nelson Jobim faz com uniforme do Exército na missão do Haiti?
Desde quando ele é militar?
Ou isso é pra reforçar sua posição no amargo debate sobre o Programa Nacional dos Direitos Humanos?


*Gente, mesmo que ele seja militar, não retiro a minha crítica de que ele é um aparecido, sim!

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Recomendações do Ministério da Defesa para possíveis voluntários

ANNE WARTH E SOLANGE SPIGLIATTI - Agencia Estado

SÃO PAULO - As pessoas que quiserem ajudar as vítimas do terremoto que atingiu o Haiti na terça-feira devem fazê-lo por meio de doação de dinheiro. Em nota, o Ministério da Defesa informou ser inviável, no momento, organizar, armazenar e distribuir doações de alimentos, água, roupas e outros materiais doados por pessoas ou governos estaduais. A prioridade, segundo a pasta, é enviar água e alimentos disponíveis no estoque do governo e garantir o trabalho dos brasileiros que já estão no país caribenho.

Quem estiver disposto a ajudar o povo haitiano pode fazer depósitos nas contas correntes da Embaixada do Brasil no Haiti e do Comitê Internacional da Cruz Vermelha. O dinheiro será utilizado para a compra de água, alimentos e medicamentos para as vítimas.

Também estão recebendo doações em dinheiro por meio de seus sites o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) (http://www.supportunicef.org/site/pp.asp?c=9fLEJSOALpE&b=1023561), a organização não-governamental (ONG) Yelé Haiti, do músico haitiano Wyclef Jean, (http://www.yele.org/donation/) e a Fundação Bill Clinton (www.clintonfoundation.org/haitirelief). No site da fundação do ex-presidente norte-americano há uma lista de entidades que também estão recebendo doações para as vítimas do tremor de 7 graus na Escala Richter.



Defesa Civil

A Defesa Civil do Paraná abriu hoje um cadastro para pessoas que queiram auxiliar as vítimas do terremoto. O Brasil ainda está definindo que tipo de ajuda dará, por isso o cadastramento é preliminar e não significa que os interessados serão chamados, segundo informações do governo do Estado. A Secretaria Nacional de Defesa Civil, ligada ao Ministério da Integração Nacional, é que poderá solicitar a convocação dos voluntários. Segundo informações preliminares, alguns do Rio de Janeiro e de Brasília teriam sido chamados.

Para se cadastrar não há necessidade de nenhum perfil ou formação específica. No entanto, há expectativa que o Haiti necessite principalmente de profissionais de saúde e engenheiros. O cadastramento está sendo feito por meio do site www.defesacivil.pr.gov.br. Mais informações podem ser obtidas pelos telefones (41) 3350-2610 e (41) 3350-2733.

É necessário que os voluntários tenham passaporte em dia e atestado de vacinação contra poliomielite, febre amarela e doenças imunopreveníveis, como sarampo. No Haiti, os voluntários devem adotar medidas de prevenção de doenças transmitidas por água e alimentos - como cólera, febre tifoide e hepatite A - e medidas de proteção individual contra malária.

Como ajudar o Haiti

Para quem quer (e pode) e não sabe como ser voluntário na ajuda humanitária ao Haiti, vai aí o endereço onde você pode se cadastrar.

Clique aqui

Importante: o próprio Governo do Haiti está pedindo cautela na ida de voluntários para o país. Há uma escassez enorme de comida e água e quanto mais gente no país, mais difícil ficam as coisas.
Por enquanto, está se fazendo um estudo estratégico para saber a forma ideal dos voluntários ajudarem com mais eficácia. Estima-se que entre 7 e 10 dias esse levantamente esteja pronto.

Conversei há pouco com uma das coordenadoras da ActionAid, uma das maiores ONGs de ajuda humanitária no Brasil (sediada no Rio de Janeiro), e eles estão neste momento cadastrando pessoas que queiram participar da missão no Haiti. Fiz o meu cadastro por telefone (você confere o número no link indicado acima), mas é importante que as pessoas colaborem sobretudo com dinheiro. Há muitos desabrigados e gente com fome e sede. E até para mandar os voluntários, é necessário que haja meios financeiros de mantê-los.

É isso, gente!
A ajuda mínima é de R$ 10,00. Vamos lá!


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Atualizado às 17h55

Outras opções de doação

Nome: Embaixada do Brasil no Haiti
Banco: Banco do Brasil
Agência:1606-3
Conta:91000-7
CNPJ: 04170237/0001-71

Nome: Comitê Internacional da Cruz Vermelha
Banco: HSBC
Agência: 1276
Conta: 14526-84
CNPJ: 04359688/0001-51

Nome: Movimento Viva Rio
Banco: Banco do Brasil
Agência: 1769-8
Conta: 5113-6
CNPJ: 00343941/0001-28

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Heróis brasileiros

Do Doutor e senador Cristóvam Buarque (PDT-DF):


Zilda Arns morreu no Haiti, como SergioV. Melo, no Iraque, levando solidariedade brasileira ao mundo. Morreu 1 militante, nasceu 1 heroína brasileira.


http://twitter.com/Sen_Cristovam

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Pra não dizer que não falei de flores

Pra não dizer que só falei em desgraceira no niver de Belém, segue um dos melhores vídeos feitos "recentemente" em homenagem à cidade.
As bandas paraenses La Pupuña e Madame Saatan se uniram numa produção da Funtelpa em um lindo clip dançante, moderno e gostoso!
A gravação é de 2006, mas vale muito ser vista até hoje.
Guitarrada e rock da melhor qualidade juntos para cantar Belém.

E a gente merece?

Em todas as capitais que conheço, o dia do aniversário da cidade é marcado com um feriado. Em Belém, não!
Acho que é porque a gente não merece.
Não cuidamos direito dessa joça mesmo.

Os empresários continuam nem aí para os problemas locais. Constróem escolas, restaurantes, clínicas modernas e tudo mais e quase nunca preparam num estacionamento para clientes para evitar o caos instaurado no trânsito da cidade.

Os motoristas estacionam onde querem. Pontos de ônibus costumam estar em lugares preferidos, bem como parar em fila dupla, quado se encontra aquele amigo de anos.

Quem mora próximo às áreas de várzea e canal adora atirar objetos dentro dos rios. Já vi sofá e geladeira! Não vamos deixar de citar o povo que deixa o seu saquinho de supermercado cheio de lixo no poste, no meio da rua. Que beleeeeeeeeeza!!

Donos de carros possantes poluem o som da cidade com músicas em altíssimo volume, quase sempre com gosto duvidoso e nas horas mais impróprias.

O judiciário toma quase sempre decisões com base em critérios políticos.
E teve até juíza que mandou soltar traficante de alta periculosidade depois de um grande esforço da Polícia para prender o sujeito.

E, claro, tem o poder público. A Prefeitura prefiro nem comentar. Acho que não precisa.
Quanto ao Governo, posso parecer suspeita para emitir a minha opinião, visto a função que exerço dentro dele.

Enfim, a lista é imensa!

É, hoje acordei muito p. porque realmente queria um feriado, como em todas as cidades que aniversariam. Mas pensando bem, não merecemos isso. Eu não estou falando da minhas ou das tuas atitudes isoladas, não! Eu tô falando da sociedade que forma essa cidade.

Toma-te, belenense!

Ok, podem começar a seqüência de xingamentos. Mas já aviso que não aceitarei os muito maldosos.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

É segunda, pois

Segunda-feira traz consigo a magia da ilusão do recomeço.
E quando não se trata apenas de uma ilusão?
E quando essa ilusão não é necessariamente uma magia?
É.. é segunda-feira.
Recomecemos, então!
Às vezes, recomeçar pode ser bem emocionante...

domingo, 10 de janeiro de 2010

Estação das Docas e Ver-o-Peso com internet grátis

Sinceramente acho que esta é o tipo de notícia provinciana e que já vem tarde. Mas enfim, se agora vem, agora falamos.

Como é a primeira vez que um projeto de inclusão digital acontece no Pará, temos sim que comemorar! Mesmo que isso seja o tipo de coisa que deveríamos ter comemorado há anos.
Este texto está sendo publicado de uma mesa do Boulevad 1 da Estação das Docas. Conexão veloz. Aprovada!
Durante a semana vou tentar fazer o mesmo do Ver-o-Peso.

É isso aí, o Navega Pará está realmente mudando a cara do Estado. Já são 76 infocentros no Pará, fora os órgãos e instituições públicas que usam a rede do programa, possível graças à rede de fibra optica, usada em convênio com a Eletronorte.

Em tempo, durante a semana, foram inaugurados infocentros no Benguí e Cremação. Amanhã, serão inaugurados mais dois no Jurunas. Belém parece estar virando uma cidade digital.

Subversão pós moderna

Da advogada e escritora Leila Loureiro:


A maior subversão dos dias de hoje: o amor romântico


http://twitter.com/leilaloureiro

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Desmistificando ídolos

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Depois de assistir à minissérie "Dalva e Herivelton", exibida pela Globo durante esta semana, nunca mais ouvirei as músicas de Herivelton Martins com o mesmo encanto. Nunca mais...
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Navegando com adolescentes

Posto agora do estúdio do Navega, novo programa da TV paraense, que estréia dia 18, na TV Metropolitana (canal 17).
As gravações podem ser acompanhadas pela internet, ao vivo, através do www.programanavega.com.br.

Trata-se da versão paraora de Caldeirão do Hulck com Altas Horas.
Programa para adolescentes e jovens, com platéia, bandas, DJ, games nas escolas públicas, cyber (de onde faço esta postagem) enquanto Silvio, o apresentador (que não é o Santos!), entrevista os vocalistas das bandas de pagode Jeito Inocente e Nosso Tom.

Estou impressionada com o nível de profissionalismo empregado. A produção é assinada pelas produtoras KL e Digital.
Ansiosa para ver isso no ar. Muito!

Ops, agora começou o show de Marquinho e Banda (cantando Cazuza) e daqui a pouco, tem a participação da humorista Felizmunda!


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Atualizado às 17h12.

Acabo de descobrir que até os intervalos passam na transmissão online, mostrando os bastidores e toda a movimentação do estúdio. Muito legal!!!

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Que vazem os áudios

Excelente artigo de Washington Araújo, publicado no Observatório da Imprensa (reproduzido da Agência Carta Maior).


Que vazem os áudios

E ainda vão criar um sistema fantástico capaz de acessar diretamente o pensamento das chamadas figuras públicas. Seria uma espécie de áudio a ser acionado fora de hora. Não quando o personagem está em ação, dizendo aos telespectadores qual a moral da notícia, qual a real intenção desta e daquela frase deste ou daquele político. Mas, sim, quando a pessoa, essa que chora e gargalha, sente calor e frio, fome e medo, amor e ódio, troca confidências com seus pensamentos sem a ofuscante luz do refletor nem o cenário espacial do telejornal da noite.

Com tantas maravilhas tecnológicas ao nosso alcance há que se inventar o leitor de pensamento, o desmascarador de embuste, o algoz do discurso hipócrita, o aparelho que nos dispa do supérfluo e nos apresente ao ser humano que luta por sobreviver em meio a realidade artificialmente gerada. E já poderíamos fazer alguns testes, logo de antemão.

Psicologia das pesquisas
Numa emissora de tevê o âncora do telejornal declamaria algo mais ou menos assim:
"Só temos que nos orgulhar de termos um gari tão honesto e brioso de sua cidadania... pois não é comum vermos essa pessoa simples vir entregar na delegacia de polícia a bolsa recheada com 20 mil reais que acabara de encontrar em meio ao lixo do condomínio de luxo…"

Acionaríamos a engenhoca logo no primeiro intervalo dos comerciais e escutaríamos algo assim:
"Pobre diabo, criatura patética, imbecilizada ao extremo… uma vergonha ir devolver dinheiro encontrado no lixo tantas vezes por ele vasculhado. Um idiota completo."

Enquanto em outra emissora de tevê o apresentador do telejornal declamaria algo mais ou menos assim:
"O Brasil conheceu ontem a história de dona Salustiana, 47 anos, mãe de 14 filhos, destacada catadora de papel de Taboão da Serra. Pois bem, ela concluiu o curso de alfabetização ontem à noite e está feliz da vida por saber agora ler e escrever. Um exemplo de determinação e coragem."

Novo intervalo comercial, trabalho para a engenhoca que, uma vez acionada nos traria o seguinte áudio:
"Infeliz que veio ao mundo apenas para dar cria: 14 filhos! E ainda vem com sorriso banguela dizer-se feliz por saber ler e escrever. Sabe nada! No máximo consegue desenhar o nome e olhe lá! É gente assim que atravanca o Brasil!"

E já não se fazem moralistas como antigamente. Em passado recente, moralistas de plantão utilizavam a televisão e o rádio para sapecar aulas de EMC (Educação Moral e Cívica). Falavam convictamente sobre a importância de o galo cantar anunciando a alvorada mesmo que o país estivesse no breu da mais torpe ditadura, opressão e tirania. Foi o tempo do "faz escuro mas eu canto", o tempo do "quando chegar o momento esse meu sofrimento vou cobrar com juros, juro!"

Naquele tempo sabíamos os que estavam deste lado da luta e os do outro lado. Os papéis eram demarcados. Atualmente predomina a psicologia de pesquisas de opinião pública: se o povo gosta de bordões, então o saciarei logo com dois: "Precisamos passar o Brasil a limpo!"; e para otimizar o tempo televisivo faça uso de algo mais curto e contundente como "Isto é… uma vergonha!"

Primor de desprezo
Em 02/09/1994 o ministro da Fazenda Rubens Ricupero, em entrevista a Carlos Monforte no programa matinal Bom Dia Brasil, teve parte de sua alma revelada em áudio vazado. Ele dizia em intervalo comercial que "o governo faturava o que era bom e escondia o que era ruim". Ou seja, as autoridades governamentais são sempre inteligentes e a população sempre idiota. Custou-lhe o cargo, a credibilidade e o futuro político. Virou verbete em debates sobre novas tecnologias atendendo pela expressão "A parabólica de Ricupero".

Mas existem as armadilhas do tempo. O espírito da época, o zeitgeist. Somos herdeiros direitos da chamada Era dos Direitos, para usar aquela feliz expressão de Bobbio. O principal direito é o direito à humanidade. O principal instrumento para orientar a vida ordenada do planeta responde pelo pomposo título de Declaração Universal dos Direitos Humanos e tem data de fabricação – 10/12/1948 – mas não tem (ainda bem!) prazo de validade. Acontece que para fazer valer os direitos humanos precisamos abraçar de coração, com áudio ligado ou desligado, som perene ou vazando, não importa, ideias como respeito à diversidade de gênero, de raça, de cor, de credo, de classe, de nacionalidade. Passaram-se 11 anos, mas muito gente ainda lembra daquela noite em que Pedro Bial, provavelmente sem saber que o microfone estava aberto, disse durante apresentação do Balé Kirov: "Isso é coisa de veado" (Fantástico, 17/05/1998).

Deixei para o fim do texto a citação das palavras de Boris Casoy, âncora do telejornal da Band e que foi ao ar na noite do primeiro dia de 2010. O jornalista fez comentários infelizes após um vídeo com a participação de dois garis desejando votos de Feliz Ano Novo. Durante as imagens, vazou um áudio de Boris falando: "que m... dois lixeiros desejando felicidades do alto de suas vassouras" e "dois lixeiros, o mais baixo da escala do trabalho". Um primor de preconceito e desprezo contra cidadãos sem canudo, sem herança, sem traquejo para investir em bolsa de valores e sem sobrenome chamativo como Diniz, Sendas, Steinbruch, Skaf, Marinho, Saad, Civita, Agnelli ou Casoy.

Direção oposta
No segundo dia do ano, após ver desabar sua reputação de grande humanista, fiscal da moral alheia e algoz dos politicamente incorretos, principalmente se estiverem na política, Casoy pediu desculpas:
"Ontem [quinta] durante o programa eu disse uma frase infeliz que ofendeu os garis. Peço profundas desculpas aos garis e a todos os telespectadores."

Ficamos com a pulga atrás da orelha: o que teria ele dito em particular no intervalo de suas desculpas, enquanto o áudio estava fechado? Algo ficou evidenciado no pedido de desculpas: ele se refere à "frase infeliz" que "ofendeu os garis e a todos os telespectadores".

Não se tratou de uma frase infeliz – é relativizar demais, ser muito reducionista e complacente com seus erros. Ele usou conceitos elaborados dando conta da evolução na escala do trabalho e determinando desde seu lugar de fala (atenção estudiosos da linha francesa de análise de discurso) que os garis estão ali, na altura do rés do chão. Resta-nos perguntar: em que posição Casoy se encontrava antes do vazamento do aúdio? E após o vazamento, qual a sua posição na escala dos valores humanos?

Existem consequências e consequências. No caso Ricupero, custou-lhe o então muito vistoso Ministério da Fazenda. No caso Bial, restou-lhe a opção de apresentar o Big Brother Brasil. No caso Casoy... bem, aí o mistério é impenetrável. Isso me lembra aquele cartoon do Charlie Brown. Nosso personagem caminha solitário em direção oposta a uma multidão de manifestantes, cada qual portando cartaz com abaixo isto e abaixo aquilo; então a Lucy pergunta ao Charlie Brown se ele não iria carregar uma faixa com abaixo a civilização! Brown responde, filosófico: "Não precisa... ela cairá... de tão podre".



Em tempo

O vídeo do Rícupero foi visto 33.009 vezes no Youtube.
O vídeo do Bial foi visto 101.468 vezes no Youtube.
O vídeo do Casoy foi visto 362.485 no Youtube.

Deputado traquina

Da jornalista e advogada Franssinete Florenzano:

O deputado Vic Pires Franco tem dezenas de processos na Justiça Federal. Vejam.



http://twitter.com/franssinete

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Em 2010, TOLERÂNCIA!

Do mesmo jeito que nunca entro no clima natalino, sempre curto a virada de ano.
Pelo menos na minha vida, sempre tomo iniciativas que me fazem acreditar em algo novo.
Costumo renovar as esperanças do peito e me dano a fazer planos, que, creiam, consigo executar na maioria. É claro que o segredo disso é não prometer aquilo que você nunca pode cumprir, como "Prometo que nunca mais vou beber tanto!". Não, er... eu só prometo o que posso dar conta. Isso é ser leal consigo mesmo.

Também costumo me concentrar em avaliações do ano velho e nas minhas orações. Orações que possam me confortar e contribuir com uma vida melhor para mim e meus pares.

No último reveillon, a única coisa que vinha nas minhas orações era tolerância.
Como eu gostaria de um mundo mais tolerante. Tu não?

Imagina um trânsito onde as pessoas não dirigissem tão agressivamente (viu, Leiskinha?!!)?
Pais que fossem mais compreensivos com os problemas e dificuldades dos filhos e vice-versa?
Pessoas que não brigassem por qualquer bobagem?
Líderes religiosos que não ordenassem a morte por pura diferença?
Ah, enfim... antes que isso vire uma lista babaca, pensa tu aí, quantas coisas seriam diferentes se todos nós fossemos mais tolerantes com o outro?

Pois é!
Agora pensa e aplica!
Não adianta fazer discurso vazio.
Da minha parte, juro que estou me esforçando. Hoje não xinguei ninguém na rotatória da Júlio César.
Fora outros probleminhas particulares que têm me obrigado a ter uma tolância que vocês nem queiram imaginar.

É, amigos! A vida é mais legal assim. Podem apostar.

Agora, por favor, não confundam tolerância com fechar os olhos!
Existe um bando de &#$%# que não merece qualquer tolerância nem da minha, nem da sua parte.

Um super 2010 pra vocês!

=====

Atualizado em 07/01, às 11h17

Eu juro que estou tentando ser tolerante também com os incompetentes e descompromissados que cruzam meu caminho. Nem tô chamando nome pra mãe deles.
.

Porque ele é o Lula, né?

.
E a elite se morde com o jeito farofeiro do Cara...
Não adianta. Ele é!

Notícia no Extraonline

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Ana Júlia, a blogueira

Eis que Ana Júlia Carepa é a nossa nova colega na blogosfera paraense.
Vida longa ao blog.


http://www.anajuliacarepa13.blogspot.com/

No final, tudo é aprendizado

Lembro que em janeiro passado eu postava aqui um texto que narrava a minha sensação/certeza de que 2009 seria o meu ano.
Geeeeente!!!!

Foi um ano de tanta dor, doenças, falecimentos, tragédias.
Um ano em que já comecei com uma internação de 14 dias.
Que perdi pessoas amadas, rompi com uns, decepcionei-me com outros. Certamente devo ter decepcionado alguém também.
Um ano em que chorei demais.

Nos últimos dias, pensando o que escrever sobre a passagem de mais essa fatia do tempo, tenho refletido sobre ele [como quase todo mundo faz, por sinal]. E fui elencando aquela lista infindável de fatos desagradáveis.

Mas no meio de tantas lembranças dolorosas, iam saindo conclusões.

Em 2009, me livrei de velhos fantasmas, velhas culpas, gratidões sem sentido. Consegui me desapegar de gente que não via valor em mim e me apegar àqueles que, de fato, mereciam minha atenção.

Nunca me conheci e me percebi tanto. Nunca havia dado tanta atenção pra mim.

Isso foi um processo meio assustador no início. Mas não nego que, no geral, gostei muito do que vi e descobri sobre mim. Gostei do que vi dentro, no fundo.

2010 é o ano em que passo para a era balzaquiana. Acho que estou muito bem para entrar nela. É, eu acho!!

domingo, 3 de janeiro de 2010

Interessa?

Seguindo meu momento Roberta Sá, mando agora Interessa?
Gravação do programa Ensaio, da TV Cultura, de SP.




Se você quiser saber (Interessa?)
Por que é que eu gosto dele (Interessa?)
É que ele é meu benzinho
E me trata com carinho
Faz vontade pra mamãe.

Se você quiser saber (Interessa?)
Por que é que eu gosto dele (Interessa?)
É que ele é meu benzinho
E me trata com carinho
Faz vontade pra mamãe.

De manhã me dá um beijo
Quando sai pra trabalhar
Adivinha o meu desejo
Traz docinhos pro jantar.

Quem é que não desejava
Ter um maridinho assim?
A sorte não é pra todas
Talvez seja só pra mim.

Interessa?



*Composição: Carvalinho e Roberta Sá

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Casoy e os lixeiros

Houve quem se espantasse com o desdém com o qual o apresentador Bóris Casoy falou dos garis, hoje, no Jornal da Band.
Não consigo entender a razão do espanto.
Não conheço uma única pessoa metida à palmatória do mundo que não seja pedante.
Bóris sempre se postou assim na TV, desde que eu me entendo por gente.
E aquela frase de efeito que ele adora usar ao final das notícias mais sensacionalistas, nunca foi tão cabível, né, colega?

Aos que não viram, tá aí embaixo um belo exemplo da imprensa pedante, soberba e elitista que temos no Brasil.




Depois ele ainda teve a cara de pau de pedir desculpas. Só o fez, porque vazou. De que adianta, se ele realmente acha aquilo sobre os trabalhadores?!