segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

No final, tudo é aprendizado

Lembro que em janeiro passado eu postava aqui um texto que narrava a minha sensação/certeza de que 2009 seria o meu ano.
Geeeeente!!!!

Foi um ano de tanta dor, doenças, falecimentos, tragédias.
Um ano em que já comecei com uma internação de 14 dias.
Que perdi pessoas amadas, rompi com uns, decepcionei-me com outros. Certamente devo ter decepcionado alguém também.
Um ano em que chorei demais.

Nos últimos dias, pensando o que escrever sobre a passagem de mais essa fatia do tempo, tenho refletido sobre ele [como quase todo mundo faz, por sinal]. E fui elencando aquela lista infindável de fatos desagradáveis.

Mas no meio de tantas lembranças dolorosas, iam saindo conclusões.

Em 2009, me livrei de velhos fantasmas, velhas culpas, gratidões sem sentido. Consegui me desapegar de gente que não via valor em mim e me apegar àqueles que, de fato, mereciam minha atenção.

Nunca me conheci e me percebi tanto. Nunca havia dado tanta atenção pra mim.

Isso foi um processo meio assustador no início. Mas não nego que, no geral, gostei muito do que vi e descobri sobre mim. Gostei do que vi dentro, no fundo.

2010 é o ano em que passo para a era balzaquiana. Acho que estou muito bem para entrar nela. É, eu acho!!

Um comentário:

Anônimo disse...

Vc como certeira nas suas reflexões. Gosto mto de acompanhar suas sacadas. Feliz 2010