terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Diga não ao tal espírito natalino

Entre as várias coisas que eu não consigo entender na vida está o tal "espírito natalino".
Como é isso? A pessoa é avarenta, egoísta, mesquinha etc e em dezembro ela fica caridosa, sensível e solidária até a virada do ano, quando volta a encontrar todos os defeitos novamente até o próximo dezembro?
Não, isso não é compreensível pra mim.
Postura diante do mundo faz parte do caráter e personalidade da pessoa. Não compreendo que numa época do ano o sujeito mude e depois volte aos problemas de sempre.
Até acredito que a pessoa possa ser tocada com as reflexões natalinas, mas não é possível que uma vez tocada, ela volte ao mundo como antes.
Viver enxergando o outro, respeitando, perdoando é um estilo de vida. Uma vez que você encontra essa caminho, não compreendo como voltar só porque já é carnaval.
A vida já tem tantas coisas efêmeras. Não dá pra bondade ser mais uma.

3 comentários:

Davi disse...

De fuder esse post.
Um chute no culhão.

Anônimo disse...

De fato, se é realmente assim - pelo menos para mim não é -, é uma grande hipocrisia. Na verdade o verdadeiro espírito natalino tem de ser igual ao espírito cristão, do amor verdadeiro ao seu próximo, que faz morada em cada coração não apenas numa determinada época do ano. Para o verdadeiro cristão o Natal se prolonga por todo o ano, e assim, ano após ano. Mas o "espírito natalino" que a blogueira se refere em seu texto, na verdade, não tem nada de cristão. É apenas comércio, troca de presentes, festa. E isso tudo é temporário, sazonal, efêmero, uma euforia momentânea, que cessa logo após a entrada do novo ano. O Natal de verdade é o nascimento de Jesus, o nascimento do Senhor em nosso coração, permanecendo sempre nele.

Realmente, para mim é incompreensível que alguém seja tocado pelo amor e seja solidário somente no período natalino. Tem de ser sempre assim. Se não for assim, tudo não passa de hipocrisia, talvez até mesmo uma trégua à sua própria mesquinhez.

Bloguedovalentim.com

. disse...

É isso, Valentim!