Domingo passado também estava chovendo.
A noite também estava estranha.
Lembrei daquele telefonema.
Sabe, às vezes me pego pensando que ele não aconteceu.
É, acho que não.
A Preta deve estar em São Paulo e só não tem me ligado porque anda muito ocupada com o emprego que arrumou na assesssoria de imprensa da Playboy. É, deve ser...
Mentira!
Nenhum emprego a faria esquecer de mim.
Nem de mim, nem de ninguém.
Ela sempre teve o dom de fazer todos que a cercavam se sentir especiais.
Eu sempre me senti uma deusa perto dela. Não, eu nunca fui melhor que ela em nada. Isso nunca foi pauta entre a gente. É que ela me contagiava com aquele brilho absurdo, aquele sorriso escândalo, e me ensinava muito. Muito sobre muitas coisas.
Sabe, Ana, sei que tu estás "lendo" o que estou escrevendo. Sei que tu lê quando falo com teu msn sozinha. Sei que me escutas quando eu ainda te conto confidências antes de dormir. Por isso sei que estás orgulhosa de mim. Tenho usado roupas que sempre me indicaste. Dalila, aos 6 anos, já tem lido livros como tu sempre sonhaste. Meus planos de sair novamente de Belém já estão se rumando, como pensamos juntas.
Tu segues sempre comigo e, como te garanti, vou rir a vida toda por ti!!!
Mesmo quando o momento for adverso, como a data de ontem.
Ana, tenho que te contar. Bocejei ontem a missa inteira e o padre Eloy sorria levemente, com um olhar adversativo a cada boca escancarada. Ao sair da missa, ele me deu um safanão. Que mico! Tinha que ser na tua missa, né, Pretinha!
4 comentários:
Leiska, já te vi falando da Ana outras vezes. Não lembro se a conheci...como a descreves, fica claro que ela é muito especial...
Oi Waleiska, sou amiga da Ana da época da ESPM. Te achei no orkut, a Ana falava muito de você e da Dalila, sempre. Muito amadas vocês, tenha certeza. Voltei pra Brasília e a Ana continuou sendo minha amigona belemense em Sampa. Anteontem fui procurar por ela no orkut (que não entro mais talvez porque sem ela tenha perdido a graça), no MSN que como você também fico olhando esperando ela me responder. Vejo um pouquinho dela no jeito que vocês paraenses falam e virei mais aqui no seu blog de certa forma pra matar a saudade. Ah, meu nome é Luciana (vou aparecer como anônimo aí). Beijos e vamo continuar rindo! Até porque a Ana nos forneceu lembranças para, como você bem disse, rir a vida a toda.
ps: menina, impressionante o espelho, hein! Aqui foi uma caneta que ficava virando sem eu mexer nela.
Oi, Luciana!
A Ana significa muita coisa na minha vida.
Bom falar com pessoas que tiveram a sorte que eu tive de conviver com ela. Venha por aqui mesmo. Eu também busco várias formas de matar a saudade dela. Vamos rir juntas!
beijões!
E, Dani, terias te apaixonado por ela. Tenho certeza!
Interessante. Conheci a Ana ainda criança, estudando inglês no CCBEU... Ela era menina mais louca e divertida da turma e sempre estávamos juntas. Mas o tempo, esse inimigo implacável, nos separou. Que pena que a última notícia que soube dela foi esta...
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