Estava eu no twitter quando li:
"Atenção: vaga de estágio na Ascom Centur p/ comunicação área de RP. Siga-me e mande CV para ..." - com o email do anunciante.
Por se tratar de um profissional conhecido e respeitado, achei estranho aquele tweet e resolvi fazer um alerta:
Eu: "Peraí. Siga e envie o CV para..."
Ele retrucou
"Qual a dúvida exatamente?"
Respondi
"P/ concorrer a uma vaga de estágio no Centur (q é um órgão público) o candidato deve seguir vc no twitter. Q critério é esse?"
Em seguida
"Não bastaria o candidato mandar o CV dele p/ o teu e-mail? Passa a idéia de q estás promovendo teu perfil c/ um cargo público."
Expliquei devidamente porque achei que ele não estava entendendo a dimensão do que estava fazendo. Respeito a pessoa e por isso me dei esse trabalho. Mas, para minha surpresa, a resposta que ele me deu foi:
"Minha cara, vá procurar outra coisa com polemizar, por favor."
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A história contada exibe a falta de limites entre o público e o privado quando o assunto é redes sociais. É preocupante que se pessoas com o nível de informação do jornalista acima não conseguem entender bem essa linha divisória, imagine você gente que começou a lidar agora com esse tipo de ferramenta...
Fica até a sugestão para a SECOM-PA, que tem feito um trabalho muito bom em mídias sociais, como tema para um próximo encontro com os assessores de imprensa dos órgãos estaduais.
Um comentário:
Isso foi real? Que bizarro
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