sexta-feira, 12 de junho de 2009

Jornalismo se faz com fatos

Esta semana eu estava assistindo ao telejornal local da Record quando me deparei com uma matéria neste tom:
"O número de assaltos em Belém aumentou, mas a Secretaria de Segurança Pública insiste em dizer que os números diminuíram". Em seguida, a repórter dá os números oficiais.
O que me chamou atenção foi o fato da moça questionar o tempo inteiro os números da Segup, sem apresentar nenhum outro dado de que eles não eram verídicos.
Ora, se ela garantia que os assaltos tinham aumentado na cidade, de onde tirava tanta certeza? Achismo? Enquete na Praça da República?
Dá dó desse jornalismo.

7 comentários:

Keu Dias disse...

Isso deve acontecer em todas as áreas, profissionais ruins e péssimos. Entretanto no jornalismo isso é beeeeeeem compreensível. Já esteve num consultório em que o médico não tinha formação acadêmica? Ou numa escola em que os professores aprenderam o "ofício" com os pais? Contrataria serviços de um advogado charlatão? Mas jornalista pode!
Taí o motivo da merda midiática.

Anônimo disse...

Pra ver como o policiamento melhorou basta ouvir moradores do Tapanã, da Pratinha ou do Bengui, que sempre foram esquecidos, hoje em dia vc passa a qualqúer hora e encontra policiamento. Os donos de vans(aqueles bem intencionados claro também podem confirmar isso).

Raphael Miranda disse...

Eu acho que ela sentiu a "sensação de insegurança", que ATÉ HOJE sentimos. Se diminuiu Leiska, não parece.

Beijos.

. disse...

Raphael, contra fatos não há argumentos. São dados reais. Não são sensações. Na época do Jatene além de sensações, haviam dados reais do aumento da criminalidade. Entende a diferença?

Raphael Miranda disse...

Sim, sim. Mas a "sensação" continua firme e forte. Né não?

Beijos.

Anônimo disse...

Isso se chama jornalismo de ocasiao. A hipocrisia das redes monopolizadas de comunicacao (ex:. Rede Amazonica de televisao )sempre so deixam passar so o que lhes interessa. hipocrisias a parte atualmente parece que so existe violencia e prostituicao no Pará

Raphael Miranda disse...

Êpa! Calma aí Sr(a) anônimo(a). Sabemos que há grandes esforços por parte do atual governo do Estado em acabar (ou pelo menos diminuir) com o alto índice de violência que assola o nosso Pará. Sabemos também que esses medíocres órgãos de imprensa do nosso Estado estão comprometidos até a goela com grupos e partidos políticos. Evidências a parte, acho que medidas mais promissoras já deveriam estar em prática. Como? Não sei. Não sou especialista em segurança pública (e nem gostaria de ser).

Temos que admitir, também, que a nossa atual governadora foi MUITO CORAJOSA em assumir compromissos como ACABAR COM A VIOLÊNCIA EM 4 ANOS. O fato real é que não tínhamos noção (ou tínhamos, mas não sabíamos que tínhamos) do quanto o Estado do Pará estava abandonado nesse sentido.

Enfim, a bomba estourou. E estourou nas mãos de uma mulher e de uma petista. Agora, é torcer pra que esses dados (da redução da violência) sejam reais, e que continuem colocando a violência beeeeeemmmm lá embaixo. Porquê senão meu caro, quem vai pagar (ou melhor, quem vai continuar pagando), seremos nós, pobres mortais.

Até logo!