A quatro dias da estreia, o III Festival Internacional de Ópera da Amazônia faz, na noite desta segunda-feira (10), o último ensaio antes da avant premiére, que acontece quarta-feira (12). O Festival de Ópera da Amazônia reúne histórias de amor, lendas amazônicas, tragédia, drama e uma homenagem ao tenor italiano Luciano Pavarotti. O programa de abertura é o clássico "Romeu e Julieta", de Charles Gounod (1818-1893). Com uma programação cuja entrada é quase inteiramente de graça, o festival mantém viva a vocação para receber grandes óperas da maior casa de espetáculos paraense, o Theatro da Paz.
"Escolhemos ‘Romeu e Julieta' porque este é o ano da França no Brasil. Nada melhor que abrir o festival com uma obra escrita em francês", explicou a diretora de Produção, Nandressa Nuñes. A soprano Isabelle Sabrié, que interpreta Julieta, a protagonista da ópera, se diz lisonjeada e honrada com o convite para cantar em Belém. Francesa, ela atualmente mora em Manaus (AM). A mudança para a Amazônia aconteceu depois de uma apresentação na Guiana Francesa. "Fiquei apaixonada por essa região", disse.
Segundo Nandressa, a programação será variada. São duas óperas completas, um concerto lírico, lançamento de livro e DVD, palestra e um espetáculo de encerramento ao ar livre. E este ano, uma novidade: uma apresentação na Igreja de Santo Alexandre. "O Theatro da Paz é a casa da ópera paraense, mas o festival amplia seus domínios e vai a outros espaços este ano", confirmou a diretora.
Mais de 100 pessoas trabalham por trás das cortinas em ritmo intenso para garantir a montagem de tudo. Com pelo menos cinco convidados especiais, que vão interpretar os principais papéis nas óperas, o festival reúne técnicos de luz e som, figurinistas, aderecistas, cenógrafos, cantores, músicos e consagrados nomes mundiais da ópera, como o americano Bill Ferrara, diretor cênico de "Romeu e Julieta".
Elenco - A ópera que abre o festival reúne mais de 140 artistas no palco para contar a história de amor mais célebre da literatura universal. Uma novidade são cenas em que os artistas vão encenar lutas de esgrima. Para garantir maior verossimilhança, treinam com o especialista Afonso Galvão, paraense campeão sulamericano da categoria.
"Essa é uma característica do festival: agregamos valores e talentos de várias partes do mundo com as pratas da casa. Mais de 90% da mão-de-obra do festival são locais. Os materiais usados para confeccionar cenários e figurino foi comprado quase todo aqui e temos paraenses cantando em papéis de destaque. Provamos, assim, que é possível apresentar um espetáculo de nível internacional priorizando o que temos no nosso estado", reforçou Nandressa Nuñes.
A direção musical este ano está a cargo do paraense Enaldo Oliveira, que assumiu a regência da Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz (OSTP). "O secretário (de Cultura) Edilson Moura me convidou pessoalmente quando cheguei a Belém, de férias, em junho deste ano", contou. "Sou de Tucuruí e vivi minha vida musical em Belém. Considero esse um novo desafio para a minha carreira", declara o maestro, que substitui o paulista Mateus Araújo, que esteve por cinco anos à frente da OSTP.
O corpo de baile de "Romeu e Julieta" é da escola de danças Ana Unger - que faz também a coreografia -, com dez bailarinos em cena, na composição dos atos. O Coro Lírico do Festival terá as 50 vozes do Coral Marina Monarcha, fonte de alguns dos maiores talentos vocais que o Pará vem produzindo nas últimas décadas. Os cenários são do paulista Carlos Alberto Dalarmelino e os figurinos, de Fernando Leite, também de São Paulo. O paraense Rubens Almeida assina a iluminação.
"Escolhemos ‘Romeu e Julieta' porque este é o ano da França no Brasil. Nada melhor que abrir o festival com uma obra escrita em francês", explicou a diretora de Produção, Nandressa Nuñes. A soprano Isabelle Sabrié, que interpreta Julieta, a protagonista da ópera, se diz lisonjeada e honrada com o convite para cantar em Belém. Francesa, ela atualmente mora em Manaus (AM). A mudança para a Amazônia aconteceu depois de uma apresentação na Guiana Francesa. "Fiquei apaixonada por essa região", disse.
Segundo Nandressa, a programação será variada. São duas óperas completas, um concerto lírico, lançamento de livro e DVD, palestra e um espetáculo de encerramento ao ar livre. E este ano, uma novidade: uma apresentação na Igreja de Santo Alexandre. "O Theatro da Paz é a casa da ópera paraense, mas o festival amplia seus domínios e vai a outros espaços este ano", confirmou a diretora.
Mais de 100 pessoas trabalham por trás das cortinas em ritmo intenso para garantir a montagem de tudo. Com pelo menos cinco convidados especiais, que vão interpretar os principais papéis nas óperas, o festival reúne técnicos de luz e som, figurinistas, aderecistas, cenógrafos, cantores, músicos e consagrados nomes mundiais da ópera, como o americano Bill Ferrara, diretor cênico de "Romeu e Julieta".
Elenco - A ópera que abre o festival reúne mais de 140 artistas no palco para contar a história de amor mais célebre da literatura universal. Uma novidade são cenas em que os artistas vão encenar lutas de esgrima. Para garantir maior verossimilhança, treinam com o especialista Afonso Galvão, paraense campeão sulamericano da categoria.
"Essa é uma característica do festival: agregamos valores e talentos de várias partes do mundo com as pratas da casa. Mais de 90% da mão-de-obra do festival são locais. Os materiais usados para confeccionar cenários e figurino foi comprado quase todo aqui e temos paraenses cantando em papéis de destaque. Provamos, assim, que é possível apresentar um espetáculo de nível internacional priorizando o que temos no nosso estado", reforçou Nandressa Nuñes.
A direção musical este ano está a cargo do paraense Enaldo Oliveira, que assumiu a regência da Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz (OSTP). "O secretário (de Cultura) Edilson Moura me convidou pessoalmente quando cheguei a Belém, de férias, em junho deste ano", contou. "Sou de Tucuruí e vivi minha vida musical em Belém. Considero esse um novo desafio para a minha carreira", declara o maestro, que substitui o paulista Mateus Araújo, que esteve por cinco anos à frente da OSTP.
O corpo de baile de "Romeu e Julieta" é da escola de danças Ana Unger - que faz também a coreografia -, com dez bailarinos em cena, na composição dos atos. O Coro Lírico do Festival terá as 50 vozes do Coral Marina Monarcha, fonte de alguns dos maiores talentos vocais que o Pará vem produzindo nas últimas décadas. Os cenários são do paulista Carlos Alberto Dalarmelino e os figurinos, de Fernando Leite, também de São Paulo. O paraense Rubens Almeida assina a iluminação.
5 comentários:
Vontade de chorar!!!
Ótima notícia!
Sou frequentador assíduo.
Vem pra cá, amiga! Passa uns diazinhos!!!
Somos, Carlos. Somos!
Dando uma de Irieneu, hein!? kkkkkkkkkkkk
hahahahahhhahahahahah
Essa foi ótima, Mariana!!!
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