Ela era uma adolescente comum. E como muitas adolescentes, tinha o libido aflorado conflitando com a timidez e a insegurança naturais da idade. Tinha medo dos meninos não gostarem dela, não a acharem bonita.
Nesses tempos de amizades virtuais era pela internet que se soltava e conseguia fazer bons amigos. Foi nesse espaço que conheceu um rapaz que a impressionou. Ele também era um menino tímido e cheio de dúvidas sobre seu desempenho junto às moças, mas era muito integente, cheio de conversas interessantes e conteúdos inovadores. Batiam longos papos que entravam pela madrugada. Descobriram tantas afinidades.
Um dia decidiram se encontrar. Quanta gargalhada, quantas histórias para compartilhar, quanto encantamento. Já faziam planos. Juntos já erguiam um castelo, típico das mentes sonhadoras.
Mas como um bom relacionamento adolescente, o máximo que chegaram foi em um tocar de mãos.
E a história que podia ser bela acabou aí.
Frustrante, né?
Fiquei com pena deles.
Um comentário:
Glup!
Postar um comentário