Ao ler o post Grandes Negócios, no blog do querídissimo Bogéa, voltei a refletir sobre uma inquietação que tenho: porque as agências de publicidade e propaganda de Belém são tão resistentes a abertura de licitação nacional sempre que se ventila a possibilidade de uma por aqui?
Ok, devemos proteger o mercado local, mas me parece um bairrismo tão bobo, algo que beira um cartel. Venhamos e conhenhamos que temos no Pará anúncios bem ruinzinhos e acho que essa abertura para outros estados aumentaria a concorrência e, por conseqüência, a qualidade dos trabalhos apresentados.
Antes que alguém me xingue anonimamente, já vou esclarecendo que não é que eu ache que as agências de fora são melhores que as daqui, tão pouco acho que aqui só se faz coisa ruim. Não, não é isso!
Eu só acho que se elas se garantem mesmo, que permitam uma licitação nacional sem chororô de comadre.
2 comentários:
E por falar em falta de criatividade, os políticos do Pará separaram uma verba milionária para a UFPa, só que ao invés de ser para comprar livros e fazer casa de estudante, obrigaram o reitor a construir o auditório mais luxuoso de todo o Brasil. Enquanto isso, os estudantes quase não têm livros e se abrigam numa espelunca que tem mais rato do que gente. No dia que chegou a verba, o que mais se viu no gabinete do reitor foram lágrimas, ante o nível de descaso dos nossos políticos com as reais necessidades da população mais carente. E mesmo que DCE tenha procurado senadores combativos como Nery, nada mais pode ser feito. É triste a educação ficar dependendo de políticos dessa qualidade.
Não entendo nada dessa área publicitária, mas como telespectadora também de canal aberto, digo que as propagandas da Cerpa são horríveis, só perdem para as da Yamada, que são imabatíveis!
Paulinha, vulgo Joanna.
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