Quando a gente pensa que já viu de tudo no cenário político brasileiro, vem o PTB com essa propaganda de final de ano.
Veja e se anime. Você vai dar boas risadas. Vergonha alheia em alguns casos não é tão ruim assim...
PS: E de quem é o bonecão lá atrás?
Atualizado às 23h40
PS2: O título deste post é mesmo só uma piadinha. É claro que eles nunca hão de devolver qualquer centavo que, por ventura, tenham seu.
Espaço reservado a qualquer coisa que eu queira dizer. Qualquer coisa, entendeu?
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
Vá com Deus!
Um ano em que comecei chorando e teve seu primeiro dia de solidão não poderia mesmo ser muito legal.
No primeiro dia de fevereiro fui demitida, de forma humilhante com 6 meses de gestação, mesmo sendo contratada sob o regime CLT.
Até a minha filha nascer, em 19 de abril, comi o pão que o diabo amassou numa gravidez cheia de tormentos. Os mesmos que, por sinal, importunaram meu resguardo no hospital e a minha recuperação cirúrgica em casa.
Uma vida sentimental completamente conturbada.
Todos os meus projetos profissionais deram errado.
Parece que o urubu cagou na minha cabeça.
Talvez eu nunca tenha chorado tanto quanto em 2011.
Mas eis que vaso ruim não quebra fácil e eu ressurgi. Rá!
E ressurgi com uma energia que vocês nem imaginam...
Perdoei todos os que me magoaram, me maltrataram, me viraram as costas.
Também perdoei a mim mesma pelos erros que cometi e tirei muitas lições.
E tenho muito a agradecer pelo processo de depuração pelo qual fui obrigada a passar. Foi tanta dor que é impossível seguir a vida da mesma forma.
2011, fófis, valeu por tudo que você me ensinou, mas eu não sentirei saudades. Vá com Deus!
2012, seu lindo, venha, venha que a titia está aqui ávida por ti, cheia de idéias, planos e novidades para sermos felizes juntinhos!
Nhé!
======
PS: Aproveito a ocasião para agradecer publicamente aos que foram essenciais na superação das dificuldades de 2011. Se não fossem eles, tudo teria sido muito pior: Dalila e Tarsila Fernandes, Wanda, Wandelson e Rafael Caxias, Amira Figueiras, Natania Baptista, Lilian Glaisse, Alice Souza, Jean Souza, Ester Castaneira, Suzi Vitoriano, Alencar Santana, Dalva Vasconcelos, Janilde Fonseca, Valcirene Conceição, Pedro Paulo Blanco e Rolando Noronha. Vocês foram fodásticos!
No primeiro dia de fevereiro fui demitida, de forma humilhante com 6 meses de gestação, mesmo sendo contratada sob o regime CLT.
Até a minha filha nascer, em 19 de abril, comi o pão que o diabo amassou numa gravidez cheia de tormentos. Os mesmos que, por sinal, importunaram meu resguardo no hospital e a minha recuperação cirúrgica em casa.
Uma vida sentimental completamente conturbada.
Todos os meus projetos profissionais deram errado.
Parece que o urubu cagou na minha cabeça.
Talvez eu nunca tenha chorado tanto quanto em 2011.
Mas eis que vaso ruim não quebra fácil e eu ressurgi. Rá!
E ressurgi com uma energia que vocês nem imaginam...
Perdoei todos os que me magoaram, me maltrataram, me viraram as costas.
Também perdoei a mim mesma pelos erros que cometi e tirei muitas lições.
E tenho muito a agradecer pelo processo de depuração pelo qual fui obrigada a passar. Foi tanta dor que é impossível seguir a vida da mesma forma.
2011, fófis, valeu por tudo que você me ensinou, mas eu não sentirei saudades. Vá com Deus!
2012, seu lindo, venha, venha que a titia está aqui ávida por ti, cheia de idéias, planos e novidades para sermos felizes juntinhos!
Nhé!
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PS: Aproveito a ocasião para agradecer publicamente aos que foram essenciais na superação das dificuldades de 2011. Se não fossem eles, tudo teria sido muito pior: Dalila e Tarsila Fernandes, Wanda, Wandelson e Rafael Caxias, Amira Figueiras, Natania Baptista, Lilian Glaisse, Alice Souza, Jean Souza, Ester Castaneira, Suzi Vitoriano, Alencar Santana, Dalva Vasconcelos, Janilde Fonseca, Valcirene Conceição, Pedro Paulo Blanco e Rolando Noronha. Vocês foram fodásticos!
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
Diga não ao tal espírito natalino
Entre as várias coisas que eu não consigo entender na vida está o tal "espírito natalino".
Como é isso? A pessoa é avarenta, egoísta, mesquinha etc e em dezembro ela fica caridosa, sensível e solidária até a virada do ano, quando volta a encontrar todos os defeitos novamente até o próximo dezembro?
Não, isso não é compreensível pra mim.
Postura diante do mundo faz parte do caráter e personalidade da pessoa. Não compreendo que numa época do ano o sujeito mude e depois volte aos problemas de sempre.
Até acredito que a pessoa possa ser tocada com as reflexões natalinas, mas não é possível que uma vez tocada, ela volte ao mundo como antes.
Viver enxergando o outro, respeitando, perdoando é um estilo de vida. Uma vez que você encontra essa caminho, não compreendo como voltar só porque já é carnaval.
A vida já tem tantas coisas efêmeras. Não dá pra bondade ser mais uma.
Como é isso? A pessoa é avarenta, egoísta, mesquinha etc e em dezembro ela fica caridosa, sensível e solidária até a virada do ano, quando volta a encontrar todos os defeitos novamente até o próximo dezembro?
Não, isso não é compreensível pra mim.
Postura diante do mundo faz parte do caráter e personalidade da pessoa. Não compreendo que numa época do ano o sujeito mude e depois volte aos problemas de sempre.
Até acredito que a pessoa possa ser tocada com as reflexões natalinas, mas não é possível que uma vez tocada, ela volte ao mundo como antes.
Viver enxergando o outro, respeitando, perdoando é um estilo de vida. Uma vez que você encontra essa caminho, não compreendo como voltar só porque já é carnaval.
A vida já tem tantas coisas efêmeras. Não dá pra bondade ser mais uma.
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
Somos todos iguais perante a lei. Não?
Se somos todos iguais perante a lei, porque os magistrados brasileiros insistem em se julgar superiores? Qual o temor do trabalho da Corregedoria Nacional de Justiça?
Um salve à coragem dessa grande mulher: Eliana Calmon!
Um salve à coragem dessa grande mulher: Eliana Calmon!
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
Depende de quem é o corrupto...
Corrupção é corrupção. Crime é crime.
Não importa quem cometeu.
Pau no safado.
Na teoria é assim. Na prática, não.
Pelo menos não para a imprensa brasileira.
Quando a corrupção vem do governo do PT e de seus aliados, toma-te pau.
Mas agora, que o jornalista Amaury Ribeiro colocou a boca no trombone com o livro Privataria Tucana, a grande imprensa passou dias fazendo de conta que nada viu/soube/escutou e quando decidiu noticiar, o destaque é para a defesa dos acusados:
"Tucanos se manifestam contra livro que aponta esquema fraudulento em privatizações"
Ê Braseeeel!
Não importa quem cometeu.
Pau no safado.
Na teoria é assim. Na prática, não.
Pelo menos não para a imprensa brasileira.
Quando a corrupção vem do governo do PT e de seus aliados, toma-te pau.
Mas agora, que o jornalista Amaury Ribeiro colocou a boca no trombone com o livro Privataria Tucana, a grande imprensa passou dias fazendo de conta que nada viu/soube/escutou e quando decidiu noticiar, o destaque é para a defesa dos acusados:
"Tucanos se manifestam contra livro que aponta esquema fraudulento em privatizações"
Ê Braseeeel!
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
Funtelpa podia ensinar a Globo, né?
Produzir um bom clip de final de ano é uma coisa muito difícil.
Tem várias fórmulas e aí está a dificuldade.
Como fugir do clichê, da pieguice, da mensagem boba, do mero estímulo ao consumo e ainda conseguir a beleza e a emoção que o tema requer?
Eis que no Pará, a Funtelpa - fundação que administra rádio e TV públicas - conseguiu isso.
Lindo, bem feito, emocionante e com conteúdo.
Um excelente trabalho, daqueles que tu tens orgulho de dizer "Olha, que coisa legal fazem na minha terra!".
Tem várias fórmulas e aí está a dificuldade.
Como fugir do clichê, da pieguice, da mensagem boba, do mero estímulo ao consumo e ainda conseguir a beleza e a emoção que o tema requer?
Eis que no Pará, a Funtelpa - fundação que administra rádio e TV públicas - conseguiu isso.
Lindo, bem feito, emocionante e com conteúdo.
Um excelente trabalho, daqueles que tu tens orgulho de dizer "Olha, que coisa legal fazem na minha terra!".
domingo, 11 de dezembro de 2011
Forte e com equidade, ok?
Não esqueçamos que nós, que fomos contra a divisão do Pará, somos muito responsáveis por uma eventual continuidade do abandono que hoje amargam as regiões Sul, Sudeste e Oeste do Estado.
Fiquemos atentos.
Se queríamos realmente um Pará forte e unido, vamos exigir isso: um Pará forte e com equidade.
Fiquemos atentos.
Se queríamos realmente um Pará forte e unido, vamos exigir isso: um Pará forte e com equidade.
sábado, 10 de dezembro de 2011
Não ao Carajás, ao Tapajós e ao Pará
A jornalista Úrsula Ferro sintetizou muito bem o que, com certeza, muitos paraenses gostariam de fazer amanhã, no plebiscito que decide sobre a divisão do Pará. A declaração foi feita no facebook:
"Se pudesse, amanhã eu diria NÃO, NÃO E NÃO. Não ao estado de Carajás, não ao estado do Tapajós e NÃO, definitivamente NÃO, ao Pará do jeito que está!"
"Se pudesse, amanhã eu diria NÃO, NÃO E NÃO. Não ao estado de Carajás, não ao estado do Tapajós e NÃO, definitivamente NÃO, ao Pará do jeito que está!"
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
Pará: uma triste rinha de galo
Já morei fora do meu Estado, o Pará, por quase 5 anos. Há quase 2 meses volto a passar por essa experiência.
Mas mesmo antes disso, nunca concordei com qualquer tipo de comportamento xenófobo. Morar fora, só fez ratificar a minha posição acerca do tema.
Por tudo isso, fico muito indignada com a atitude irresponsável que está havendo nesse plebiscito. E por parte das duas campanhas.
É bem verdadade que os separatistas são em sua maioria não nascidos no Pará. E as lideranças pró Carajás e Tapajós querem criar a qualquer custo seus feudos, sobretudo as do Sul e Sudeste do Estado, onde existem grandes latifundios (que pleonasmo!). Mas daí, motivar a raiva dos paraenses por quem não nasceu aqui para que votem contra a divisão, é demais!
Quem merece a nossa repulsa são os latifundiários e grileiros que proliferam e perpetuam a pobreza e violência no Estado. Eles são os maiores interessados na criação do Carajás. Os trabalhadores maranhenses, capixabas, paraibanos, manauaras etc, não! Assim como nós, essa gente só quer ter trabalho e vida digna.
Do lado do SIM, há o grande mestre do ilusionismo, o grande papa do convencimento, Duda Mendonça.
Bom que só ele, garante que veio fazer a campanha pró-divisão por amor à causa. Mas que causa? Que amor é esse do Duda? O amor pelas suas fazendas no sudeste paraense? Pelas potenciais futuras contas governamentais?
O fato é que fez uma campanha agressiva. Com o instinto de quem vai para a rinha de galo fazer apostas.
Não estou no Pará. Acompanho as campanhas contra e pró divisão pela internet (twitter, facebook, blogs, youtube) e daqui só sinto cheiro de discórdia. Sei que campanhas são assim. Acusações, ofensas, um querendo ser melhor que o outro. Mas dessa vez, tudo parece bem pior. São acusações pessoais. São ofensas contra o povo. Incita-se a raiva entre as pessoas. Não há disputa entre projetos.
E antes que alguém me venha com o argumento igual ao de meu colega Marcel Campos no twitter "foi o Orly Bezerra que começou", adianto que apesar de, na minha opinião, a postura dele ter sido equivocada, Orly vai ficar no Pará, aguentando o ônus dessa briga. Já seu Duda estará lá na sua linda Bahia, embalando-se numa bela rede e comendo acarajé, quiça com o dinheiro dos galos da última rinha rica onde ele apostou.
Esse day after vai ser muito longo...
Mas mesmo antes disso, nunca concordei com qualquer tipo de comportamento xenófobo. Morar fora, só fez ratificar a minha posição acerca do tema.
Por tudo isso, fico muito indignada com a atitude irresponsável que está havendo nesse plebiscito. E por parte das duas campanhas.
É bem verdadade que os separatistas são em sua maioria não nascidos no Pará. E as lideranças pró Carajás e Tapajós querem criar a qualquer custo seus feudos, sobretudo as do Sul e Sudeste do Estado, onde existem grandes latifundios (que pleonasmo!). Mas daí, motivar a raiva dos paraenses por quem não nasceu aqui para que votem contra a divisão, é demais!
Quem merece a nossa repulsa são os latifundiários e grileiros que proliferam e perpetuam a pobreza e violência no Estado. Eles são os maiores interessados na criação do Carajás. Os trabalhadores maranhenses, capixabas, paraibanos, manauaras etc, não! Assim como nós, essa gente só quer ter trabalho e vida digna.
Do lado do SIM, há o grande mestre do ilusionismo, o grande papa do convencimento, Duda Mendonça.
Bom que só ele, garante que veio fazer a campanha pró-divisão por amor à causa. Mas que causa? Que amor é esse do Duda? O amor pelas suas fazendas no sudeste paraense? Pelas potenciais futuras contas governamentais?
O fato é que fez uma campanha agressiva. Com o instinto de quem vai para a rinha de galo fazer apostas.
Não estou no Pará. Acompanho as campanhas contra e pró divisão pela internet (twitter, facebook, blogs, youtube) e daqui só sinto cheiro de discórdia. Sei que campanhas são assim. Acusações, ofensas, um querendo ser melhor que o outro. Mas dessa vez, tudo parece bem pior. São acusações pessoais. São ofensas contra o povo. Incita-se a raiva entre as pessoas. Não há disputa entre projetos.
E antes que alguém me venha com o argumento igual ao de meu colega Marcel Campos no twitter "foi o Orly Bezerra que começou", adianto que apesar de, na minha opinião, a postura dele ter sido equivocada, Orly vai ficar no Pará, aguentando o ônus dessa briga. Já seu Duda estará lá na sua linda Bahia, embalando-se numa bela rede e comendo acarajé, quiça com o dinheiro dos galos da última rinha rica onde ele apostou.
Esse day after vai ser muito longo...
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
Sobre o amor
Acho muito estranho quando escuto alguém dizer que terminou uma relação poque o amor acabou.
Não entendo a frase "o amor acabou".
Acho que amor de verdade nunca acaba. Adormece.
Adormece por decepção, porque acaba a paixão, a admiração, a tolerância.
E quando adormece, é hora dos donos desse amor abrirem os olhos para uma nova relação. Um novo quem sabe...
Não entendo a frase "o amor acabou".
Acho que amor de verdade nunca acaba. Adormece.
Adormece por decepção, porque acaba a paixão, a admiração, a tolerância.
E quando adormece, é hora dos donos desse amor abrirem os olhos para uma nova relação. Um novo quem sabe...
E a política paraense a partir de segunda-feira?
Estou bem curiosa pra saber como vai ficar o cenário politico do Pará depois de domigo, dia 11.
Quem ajudou a eleger Jatene e vinha servindo de apoio ao seu governo, agora joga pedra no tucano de forma que nem o PT o fez até então.
Por outro lado, desde que o governador resolveu - a meu ver tardiamente - declarar seu voto contra a divisão do Pará, há opositores a ele que tentam defendê-lo em nome do Pará grande.
Tenho amigos que balançam a bandeira da revolução que agora são colegas de latifundiários pelas bandas do Sul do Pará.
Gente que acusava a prefeita de Santarém, Maria do Carmo, de incompetente, agora já a considera um exemplo da política paraense.
O conservador democrata Lira Maia agora é amigo do MST.
E por aí segue a lista de coisas estranhas...
Quero só ver segunda-feira...
Quem ajudou a eleger Jatene e vinha servindo de apoio ao seu governo, agora joga pedra no tucano de forma que nem o PT o fez até então.
Por outro lado, desde que o governador resolveu - a meu ver tardiamente - declarar seu voto contra a divisão do Pará, há opositores a ele que tentam defendê-lo em nome do Pará grande.
Tenho amigos que balançam a bandeira da revolução que agora são colegas de latifundiários pelas bandas do Sul do Pará.
Gente que acusava a prefeita de Santarém, Maria do Carmo, de incompetente, agora já a considera um exemplo da política paraense.
O conservador democrata Lira Maia agora é amigo do MST.
E por aí segue a lista de coisas estranhas...
Quero só ver segunda-feira...
domingo, 4 de dezembro de 2011
Eparrei, Iansã!
Não sou seguidora do candomblé, nem de qualquer outra doutrina afroreligiosa. Já estive em cultos da crença para fazer matérias e vídeos e, embora tenha achado muito bonito e interessante, não me agrada enquanto religião. Acho bonito do ponto de vista cultural.
Mas respeito. Da mesma forma que respeito quem acredita em santos e ora aos berros em templos evangélicos.
E não nego que acho muito curioso que muitos seguidores das religiões afro me digam "És muito Iansã!", "Tu sabes que és filha de Iansã, né?".
Li que hoje é dia de Santa Bárbara. No sincretismo religioso, ela é Iansã, a Deusa dos ventos e das tempestades. Não contive a curiosidade e fui pesquisar um pouco sobre ela aqui na internet. Fiquei surpresa com o resultado. E mesmo ratificando que não sou e nem pretendo ser seguidora do candomblé, me achei muito filha da Iansã, olha...
Abaixo um dos textos que achei.
IANSÃ
IANSÃ também chamada OYA, é o Orixá dos ventos e raios.
Além disto, e Senhora dos Eguns (espíritos dos mortos), os quais controla com um rabo de cavalo chamado Eruexim - um dos seus símbolos.
Guerreira, a mais agitada das Orixás femininas, foi esposa de Ogum e, posteriormente, a mais importante esposa de Xangô. é irrequieta, autoritária, mas sensual, de temperamento muito forte, dominador e impetuoso.
É dona dos movimentos (movimenta todos os Orixás), em algumas casas é também dona do teto da casa, do Ilê. Suas cores são vermelho e branco, marrom terracota ou ainda, rosa.
De acordo com uma lenda Oyá Omo Mésàm (a mãe dos nove filhos) derivou o nome de Iansã.
Sua saudação é EPA HEY !
O ARQUÉTIPO DE IANSÃ
As pessoas filhas de Iansã são audaciosas, intrigantes, autoritárias, vaidosas, pessoas sensuais, volúveis, com tendência a ter diversos relacionamentos sexuais, inclusive aventuras extraconjugais.
São ciumentas. Mas quando estão amando verdadeiramente são dedicadas a uma só pessoaa. São extremamente companheiras.
IANSÃ — Orixá dos Ventos e da Tempestade !!!
Oxaguiam (Oxalá novo e guerreiro) estava em guerra, mas a guerra não acabava nunca, tão poucas eram as armas para guerrear. Ogum fazia as armas, mas fazia lentamente.
Oxaguiam pediu a seu amigo Ogum urgência, Mas o ferreiro já fazia o possível. O ferro era muito demorado para se forjar e cada ferramenta nova tardava como o tempo. Tanto reclamou Oxaguiam que Oyá, esposa do ferreiro, resolveu ajudar Ogum a apressar a fabricação.
Oyá se pôs a soprar o fogo da forja de Ogum e seu sopro avivava intensamente o fogo e o fogo aumentado derretia o ferro mais rapidamente. Logo Ogum pode fazer muitas armas e com as armas Oxaguiam venceu a guerra.
Oxaguiam veio então agradecer Ogum. E na casa de Ogum enamorou-se de Oyá. Um dia fugiram Oxaguiam e Oyá, deixando Ogum enfurecido e sua forja fria. Quando mais tarde Oxaguiam voltou à guerra e quando precisou de armas muito urgentemente, Oyá teve que voltar a avivar a forja.
E lá da casa de Oxaguiam, onde vivia, Oyá soprava em direção à forja de Ogum. E seu sopro atravessava toda a terra que separava a cidade de Oxaguiam da de Ogum. E seu sopro cruzava os ares e arrastava consigo pó, folhas e tudo o mais pelo caminho, até chegar às chamas com furor. E o povo se acostumou com o sopro de Oyá cruzando os ares e logo o chamou de vento.
E quanto mais a guerra era terrível e mais urgia a fabricação das armas, mais forte soprava Oyá a forja de Ogum. Tão forte que às vezes destruía tudo no caminho, levando casas, arrancando árvores, arrasando cidades e aldeias. O povo reconhecia o sopro destrutivo de Oyá e o povo chamava a isso tempestade.
http://www.guardioesdaluz.com.br/iansaafro.htm
Mas respeito. Da mesma forma que respeito quem acredita em santos e ora aos berros em templos evangélicos.
E não nego que acho muito curioso que muitos seguidores das religiões afro me digam "És muito Iansã!", "Tu sabes que és filha de Iansã, né?".
Li que hoje é dia de Santa Bárbara. No sincretismo religioso, ela é Iansã, a Deusa dos ventos e das tempestades. Não contive a curiosidade e fui pesquisar um pouco sobre ela aqui na internet. Fiquei surpresa com o resultado. E mesmo ratificando que não sou e nem pretendo ser seguidora do candomblé, me achei muito filha da Iansã, olha...
Abaixo um dos textos que achei.
IANSÃ
IANSÃ também chamada OYA, é o Orixá dos ventos e raios.
Além disto, e Senhora dos Eguns (espíritos dos mortos), os quais controla com um rabo de cavalo chamado Eruexim - um dos seus símbolos.
Guerreira, a mais agitada das Orixás femininas, foi esposa de Ogum e, posteriormente, a mais importante esposa de Xangô. é irrequieta, autoritária, mas sensual, de temperamento muito forte, dominador e impetuoso.
É dona dos movimentos (movimenta todos os Orixás), em algumas casas é também dona do teto da casa, do Ilê. Suas cores são vermelho e branco, marrom terracota ou ainda, rosa.
De acordo com uma lenda Oyá Omo Mésàm (a mãe dos nove filhos) derivou o nome de Iansã.
Sua saudação é EPA HEY !
O ARQUÉTIPO DE IANSÃ
As pessoas filhas de Iansã são audaciosas, intrigantes, autoritárias, vaidosas, pessoas sensuais, volúveis, com tendência a ter diversos relacionamentos sexuais, inclusive aventuras extraconjugais.
São ciumentas. Mas quando estão amando verdadeiramente são dedicadas a uma só pessoaa. São extremamente companheiras.
IANSÃ — Orixá dos Ventos e da Tempestade !!!
Oxaguiam (Oxalá novo e guerreiro) estava em guerra, mas a guerra não acabava nunca, tão poucas eram as armas para guerrear. Ogum fazia as armas, mas fazia lentamente.
Oxaguiam pediu a seu amigo Ogum urgência, Mas o ferreiro já fazia o possível. O ferro era muito demorado para se forjar e cada ferramenta nova tardava como o tempo. Tanto reclamou Oxaguiam que Oyá, esposa do ferreiro, resolveu ajudar Ogum a apressar a fabricação.
Oyá se pôs a soprar o fogo da forja de Ogum e seu sopro avivava intensamente o fogo e o fogo aumentado derretia o ferro mais rapidamente. Logo Ogum pode fazer muitas armas e com as armas Oxaguiam venceu a guerra.
Oxaguiam veio então agradecer Ogum. E na casa de Ogum enamorou-se de Oyá. Um dia fugiram Oxaguiam e Oyá, deixando Ogum enfurecido e sua forja fria. Quando mais tarde Oxaguiam voltou à guerra e quando precisou de armas muito urgentemente, Oyá teve que voltar a avivar a forja.
E lá da casa de Oxaguiam, onde vivia, Oyá soprava em direção à forja de Ogum. E seu sopro atravessava toda a terra que separava a cidade de Oxaguiam da de Ogum. E seu sopro cruzava os ares e arrastava consigo pó, folhas e tudo o mais pelo caminho, até chegar às chamas com furor. E o povo se acostumou com o sopro de Oyá cruzando os ares e logo o chamou de vento.
E quanto mais a guerra era terrível e mais urgia a fabricação das armas, mais forte soprava Oyá a forja de Ogum. Tão forte que às vezes destruía tudo no caminho, levando casas, arrancando árvores, arrasando cidades e aldeias. O povo reconhecia o sopro destrutivo de Oyá e o povo chamava a isso tempestade.
http://www.guardioesdaluz.com.br/iansaafro.htm
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
Samba de Amor e Ódio
Não há abrigo contra o mal
Nem sequer a ilha idílica na qual
A mulher e o homem vivam afinal
Qual se quer
Tão só de amor num canto qualquer.
Erra quem sonha com a paz
Mas sem a guerra.
O céu existe pois existe a terra
Assim também nessa vida real
Não há o bem sem o mal.
Nem amor sem que uma hora
O ódio venha.
Bendito ódio
Ódio que mantém a intensidade do amor
Seu ardor, a densidade do amor, seu vigor.
E a outra face do amor vem a flor
Na flor que nasce do amor.
Porém há que saber fazer sem opor
O bem ao mal prevalecer
E o amor ao ódio incerto em nosso ser se impor
E a dor que acerta o prazer sobrepor
E ao frio que nos faz sofrer o calor
E a guerra enfim a paz vencer.
Erra quem sonha com a paz
Mas sem a guerra
O céu existe pois existe a terra
Assim também nessa vida real
Não há o bem sem o mal.
Nem amor sem que uma hora
O ódio venha
Bendito ódio
Ódio que mantém a intensidade do amor
Seu ardor, a densidade do amor, seu vigor
E a outra face do amor vem à flor
Na flor que nasce do amor.
Composição: Pedro Luís e Carlos Rennó
Nem sequer a ilha idílica na qual
A mulher e o homem vivam afinal
Qual se quer
Tão só de amor num canto qualquer.
Erra quem sonha com a paz
Mas sem a guerra.
O céu existe pois existe a terra
Assim também nessa vida real
Não há o bem sem o mal.
Nem amor sem que uma hora
O ódio venha.
Bendito ódio
Ódio que mantém a intensidade do amor
Seu ardor, a densidade do amor, seu vigor.
E a outra face do amor vem a flor
Na flor que nasce do amor.
Porém há que saber fazer sem opor
O bem ao mal prevalecer
E o amor ao ódio incerto em nosso ser se impor
E a dor que acerta o prazer sobrepor
E ao frio que nos faz sofrer o calor
E a guerra enfim a paz vencer.
Erra quem sonha com a paz
Mas sem a guerra
O céu existe pois existe a terra
Assim também nessa vida real
Não há o bem sem o mal.
Nem amor sem que uma hora
O ódio venha
Bendito ódio
Ódio que mantém a intensidade do amor
Seu ardor, a densidade do amor, seu vigor
E a outra face do amor vem à flor
Na flor que nasce do amor.
Composição: Pedro Luís e Carlos Rennó
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