Com o coração partido

Depois de cinco anos morando em outro Estado, voltei a morar no Pará em fevereiro de 2007. Um novo desafio profissonal me instigou e eu não resisti. Confesso que vim também pelo bem-estar da minha filha, que eu achava que precisava viver, pelo menos, parte da infância perto da família.

No início estranhei. O ritmo era outro, os métodos eram outros. Sim, eu me formei nesse mercado, mas tente passar 5 anos em um lugar diferente para ver se você também não estranha na volta...!!

Passada a crise inicial, logo eu me apaixonei. Não poderia ser diferente. Não conseguiria jamais passar 3 anos e meio trabalhando sem paixão.
E foi essa paixão pelo meu trabalho que me motivou a passar noites em branco, perdes finais de semana, piorar minha gastrite, me indispor com pessoas desconhecidas, e algumas vezes, infelizmente, também com pessoas queridas.

E como toda paixão deve ter algo de bom, a minha foi (e é!) muito importante pra mim. Aprendi em três anos o que talvez demorasse uns dez, em outra função. Conheci muita gente interessante e me apeguei de forma muito especial à equipe de trabalho.

Estou me ausentando agora dessa função para mais um novo desafio. À princípio, uma ausência com tempo determinado, mas não sei se será exatamente assim.

Apesar da excitação do que vem pela frente, meu coração está partido. Partido por não poder mais compartilhar com aqueles companheiros um dia-a-dia tão estressante quanto agradável e divertido.

Glenda, Bruna, Ana, Carol, Dani, Gerci, Nelson, Gleidson, Gisele, Mário, Samuel, Kátia, João, Paulo, Cida, Rose, Simone, Iran, Levi, Davi, Lucivaldo, Celivaldo, Zeck, Sérgio, Brow, Zé Carlos, Hilário, Paulo Cézio, Miranda e tantos outros sentirei muita falta de vocês, viu!

Agora com os olhos encharcados já não vejo direito o que escrevo. Paro aqui.

E que venham os novos desafios!