Eu já manifestei essa preocupação e vou ratificar.
A campanha contra a divisão do Pará corre o grave risco de perder, se as lideranças políticas que encabeçam as Frentes do Não continuarem agindo exclusivamente com olhos em seu próprio capital eleitoral.
Enquanto as lideranças pró-Carajás e Tapajós unem forças por uma causa maior, visando os potenciais novos governos, os que lideram as Frentes contrárias têm se mostrado mais preocupados com as eleições de 2012.
Ninguém se une, todos se boicotam.
Incluindo os candidatos ao legislativo.
Acho legítimo que os pré-candidatos a prefeito de Belém aproveitem a oportunidade do plebiscito para fortalecer seus nomes. Mas acho um grande erro fazer disso a causa final.
A causa final tem que ser a não divisão do Pará!
Nós, cidadãos comuns que apoiamos as Frentes contra a divisão do Pará, devemos cobrar de nossos parlamentares ações mais integradas.
Bora?
Um comentário:
Mas não é exatamente esse o problema, Waleiska? Os políticos ordinaríssimos daqui sempre e somente se preocupam com os próprios currículos, com as possibilidades de continuar angariando mandatos. Não lutam em conjunto em torno de nada, mesmo que dessa luta resultassem dividendos em favor de todos. Mas isso não serviria para eles jamais.
Políticos da Bahia se unem e ganham. Os do Maranhão, idem. Os do Amazonas, também. Mas aqui a mesquinharia e a burrice imperam. Por que em relação à divisão do Estado eles mudariam?
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