quinta-feira, 11 de agosto de 2011

O plebiscito e as disputas eleitoreiras

Quase 100% dos políticos não perdem uma oportunidade de aparecer, de se fazerem vistos por pretensos eleitores. E claro, na mobilização para o plebiscito que decidirá sobre a divisão do Pará não seria diferente.
Não importa o lado em que estejam, candidatos em futuras eleições tentam tirar a lasquinha que podem da mídia espontânea que o assunto exige.
Os caciques do Tapajós e de Carajás querem se credenciar para o possível cargo de governador de seus Estados - caso eles venham a ser criados.
Já do lado de quem é contra a divisão, estão aqueles que querem aparecer em defesa do povo da capital para as eleições de 2012.
É cada um defendendo seus interesses, sem fazer o real debate que deve ser feito: Tapajós e Carajás são viáveis socioeconomicamente?
Por que politicamente eu penso que não.
Basta ver que entre os políticos separatistas quase todos são empresários e/ou fazendeiros oriundos de outros estados, que querem institucionalizar os feudos que criaram no oeste e sul do Pará.
E me preocupa muito que os coordenadores da campanha "do Não" não estejam se mostrando realmente empenhados no objeto dessa disputa, mas nos reflexos que isso terá nas eleições municipais do ano que vem.
É o que penso.



3 comentários:

Mário Gusmão disse...

Você tem toda razão em demostrar sua indignação, que é de todo paraense amante da sua terra. Vsleu o assunto. Não à divisão!

Mário Gusmão disse...

Parabéns pela matéria. Paraense amante da sua terra, vê a sua beleza como se fosse de uma mulher: não se divide. Não à divisao!

Edson disse...

Voce fala em viabilidade socioeconomica... voce deve nao conhecer esta regiao. Essa tal viabilidade nao existe hoje aqui, assim como nao existe em lugar nenhum desse estado. Estamos amarrados a um estado omisso e inexistente, que nao da conta de viabilizar nem os problemas de Belem, exemplos nao faltam para justificar o que digo. Mas falarei somente os daqui: falta de hospitais e medicos( nunca fora viabilizado curso de medicina pra nossa regiao, nem consideraram o crescimento da populaçao local e consequentemente a demanda por hospitais), falta de estradas no minimo decentes(nao fora viabilizadas politicas para construçao e manutençao de malhas estaduais no sul e sudeste do para), voce sabe quantas escolas estaduais foram construidas nos ultimos 10 anos por aqui? nenhuma( Nao viablizaram politicas para atender nossas crianças que um dia tem que crescerem e fazerem no minimo o ens. medio e a crescente migraçao de trabalhadores em busca de emprego) acho q o espaço aqui nao é suficiente para expor todas as nossas dificuldades. Por fim tenho uma assertiva: PIOR DO QUE ESTA NAO FICA.