Sou contra a legalização da maconha. Mas não posso ser contra a livre manifestação de quem defende o consumo da erva.
O que aconteceu no sábado em São Paulo é inaceitável e não pode ficar impune.
A cobertura do jornal de maior audiência do país, o Jornal Nacional, tratou a opressão da polícia militar contra os ativistas como um ato de violência qualquer. Não! Não foi! Aquilo foi um atentando claro contra o direito constitucional de liberdade de expressão.
A socieadade não pode aceitar isso!
Abaixo, matéria do portal Comunique-se sobre a violência sofrida também pelos jornalistas que cobriam o ato em defesa da liberação da maconha.
Jornalistas são agredidas na Marcha da Maconha em São Paulo
Os repórteres Felix Lima (Folha.com), Ricardo Galhardo (iG), Márcia Abos (O Globo) e Fabio Pagotto e Vinícius Pereira (Diário de S. Paulo) foram agredidos por policiais militares durante a cobertura da Marcha da Maconha, no último sábado (21/5), em São Paulo. A PM jogou spray de pimenta no rosto do jornalista da Folha e danificou seu aparelho fotográfico, enquanto registrava a cena de outra agressão. O repórter estava com o crachá de imprensa, mas mesmo assim não foi poupado.
Pagotto teve o pé machucado, ao ser atropelado por uma moto da corporação. Como desculpa, a polícia disse que o veículo estava sem freio.“Já tinha tomado spray na cara, soco e depois fui atropelado. Foi proposital, eu tenho fotos, testemunhas”, afirmou o repórter fotográfico, que ainda sente dores. “Estou aqui com a perna esticada. Antes tinha desinchado, mas ainda está doendo, vou ter que ir ao médico para ver o que aconteceu", completou.
Seu colega de jornal, o fotógrafo Vinícius Pereira também foi agredido. "Levei de tudo, desde spray de pimenta à porrada com cacetete", contou.
Ricardo Galhardo, do iG, foi atingido por estilhaços de uma bomba de efeito moral.“Foi um descaso com a imprensa. Mandei um e-mail perguntando o motivo dessa violência e se eles andavam com moto sem freio, mas eles não responderam”, afirmou. O repórter ainda disse que outras perguntas, como o motivo da detenção de um dos manifestantes, também não foram respondidas. O jornalista estranhou o fato de os manifestantes terem sido perseguidos, já que a marcha havia sido negociada com a PM, apenas com algumas restrições.
Márcia Abos, de O Globo, leva, da cobertura da marcha, uma marca roxa no braço, depois que foi atingida pelo escudo de um policial. "Eles foram muito truculentos. Partiam para quem estava na frente. Em todo o momento eu estava com o crachá do Globo e muitos outros jornalistas também estavam identificados", afirmou.
Todos os repórteres registravam a ação da PM, que perseguiu os manifestantes, cerca de 700 pessoas, por 3 km, com balas de borracha e bombas de efeito moral.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana informou que o caso está sendo apurado.
Assista ao vídeo das agressões.
Um comentário:
Boa tarde
Meu nome é Juliana Rodrigues. Estamos escrevendo em nome do Movimento Nacional Contra a Liberação da Maconha... Pela Vida!
O motivo do nosso contato é referente ao evento do próximo dia 30 de julho , quando realizaremos a primeira Caminhada Nacional CONTRA a Liberação da Maconha... Pela Vida! Será em São Paulo (capital), na Avenida Paulista, e gostaríamos de agendar uma reunião para solicitar seu apoio pois sabemos acreditamos no seu interesse na atuação no combate ao uso de drogas no Brasil e na defesa da família brasileira.
Esta caminhada contará com os mais variados seguimentos da sociedade, entre Igrejas, Instituições e Organizações da Sociedade Civil, sem distinção política, religiosa ou racial.
Será a primeira manifestação de peso contra a legalização da maconha.
Juntamos, em anexo uma carta de representação do movimento.
Desde já, agradecemos a atenção dispensada e aguardamos um retorno.
Atenciosamente.
Representação em São Paulo: Adriana Dutra
Movimento Nacional Contra a Liberação da Maconha, Pela Vida
Contatos em São Paulo
Adriana Dutra - contatopelavida@gmail.com
Telefone- (11) 8721-1482 / (11) 9184-0845 / (11) 2307-0807
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