quarta-feira, 6 de outubro de 2010

A eleição é pra presidente

Muito boa a colocação da jornalista Aline Brelaz, sobre a polêmica causada em reta final da eleição, em torno da opinião dos presidenciáveis sobre a legalização do aborto.


@AlineBrelaz Pelo amor de Deus, não estamos escolhendo papa, bispo, pastor ou chefe de igreja. A eleição é pra presidente, que tem que governar p/ todos.


http://twitter.com/#!/alinebrelaz

3 comentários:

Anônimo disse...

Out of order,but I loved this text,for you:>
Boca bonitinha...nada ordinária.
Louca como poucas bocas por aí.
Que desnuda o mundo,com seu jeito meigo de dizer verdades nuas e cruas
Querendo debalar o mal de tudo e viver o bem.
Sobreviva este tempo...
Sua comédia de vida está escancarada para quem te deseja feliz.

FELIZ CIRIO ...MOÇA MAMÃE!"

André Costa Nunes disse...

Querida Waleiska,

Essa questão do aborto é uma canalhice oportunista, odiosa e cínica de puro patrulhamento religioso obtuso. É anti-democrático. Não exatamente da Marina Gandhi, mas de usurpação de uma postura religiosa que, embora discordando, temos que respeitar. Nunca aderir só para jogar para a platéia.

É bem verdade que não nutro grandes simpatias pelo senhor José Serra, mas no caso, sua postura de vestal chega a ser patética.

Sou, como sabes, livre pensador, democrata, libertário, e, no conceito antigo, libertino.

Se, aqui, que tentamos, aos trancos e barrancos, praticar uma democracia, quem poderá julgar a postura eleitoral de um candidato a presidente do Irã ou de outro qualquer país fundamentalista, se no Brasil, que o Estado é laico, essas coisas acontecem?

Foda-se o papagaio da amassadeira:

- Sou a favor do direito de a mulher decidir com liberdade sobre si. Sou a favor do aborto. Sou a favor da pesquisa e uso de célula-tronco. Sou a favor da mini-saia. Sou a favor do biquíni, da tanga e do fio dental. Sou a favor do amor livre. Sou a favor da liberdade sexual. E, de um mundo de coisas mais. Todas perfeitamente patrulháveis pelo aiatolá de plantão.

Um beijo,

André costa nunes

Jesusmar Sousa disse...

Apesar de ser evangélico, acho que as questões políticas devem ser respeitadas independentemente da religião. Sou contra o aborto. Mas vivemos em um país democrático. Cada um deve escolher seu destino. Afinal de contas, existem inúmeras clínicas de aborto clandestinas que tem matado muitas mulheres. Se elas querem abortar, que abortem. Quem vai sofrer as consequencias (se houver, não sou especialista) são elas. A religião não pode e nem impõe nada a ninguém. A pessoa deve ser livre para tomar suas decisões. Nossa missão é orientar as pessoas de acordo com o que acreditamos e não entrar na vida alheia.