sexta-feira, 6 de junho de 2014

Eu só queria que ela sumisse

Ela sempre reaparece quando eu mais preciso dela longe.
Apesar de silenciosa e discreta, com tantos anos de convivência, eu já aprendi a identificar seus sinais.
A convivência é praticamente insuportável.
Dói tanto, que até a alma sente.
Que a dor até se estende a quem é obrigado a conviver diariamente comigo.
Afinal, impossível não se sentir incomodado com essa nuvem carregada.
Eu sei que ela está aí.
Eu quero que ela vá embora.
Mas ela tão perversa, que não me deixa pedir ajuda.
Outras vezes gritei por socorro.
Mas parece que a idade e as marcas do tempo, vão te fazendo ver isso como peso para as pessoas.
E ninguém tem culpa se essa maldita insiste em me assolar.
Estou feliz que consegui falar.
Obrigada por me ouvirem/lerem.

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