quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Redes sociais também servem para formar público

Ontem, a Luciana, que trabalha em casa, me perguntou se eu já tinha visto um vídeo sobre o qual estava todo mundo falando, de um tal de Diogo Mainardi. 

Ela usou essa expressão "Cara, vi no facebook. É muito maneiro a mulher põe ele no lugar dele. O cara mora lá na Europa e vem dizer que aqui no Brasil só tem caloteiro. Vá se catar. Ela falou que ia provar que aqui tá todo mundo pagando suas dívidas". 

Deu pra entender a importância de repercutir aquele vídeo nas redes sociais? 


O povo pouco assiste à Globo News, ainda mais tarde da noite num domingo, mas muito vê o que se posta no facebook.

Desmoralizar um homem como Mainardi que torce contra o Brasil e se orgulha de ter deixado o país e esses brasileiros para trás me soa até como dever militante na comunicação.


Ninguém quer transformar Luiza Trajano em ídolo nacional. Até porque ela não tem mérito algum pra isso, o nome dela pouco é lembrado no episódio e daqui a duas semanas o papel dela será esquecido no fato. Mas Mainardi tem espaço semanal na mídia tradicial para continuar com seus ataques aos movimentos sociais e toda e qualquer medida que seja benéfica aos mais carentes deste país.

Quero muito crer que uma pessoa como a Luciana não vai acreditar nele numa segunda vez que o vir falando. Pode ser que sim, mas a possibilidade diminui.

Isso é formação de público. Precisamos continuar fazendo isso. É dever nosso.




PS:  E também é dever de todo cidadão de bem boicotar uma loja como o Magazine Luiza, que aumenta seus lucros em cima de direitos trabalhistas não pagos devidamente. Uma coisa não justifica a outra, tá!

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