sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Homessexualidade: doença e subdesenvolvimento




O texto abaixo é de autoria do produtor cultural paraense Sérgio Oliveira.


Homessexualidade: doença e subdesenvolvimento

Adroaldo Marly Streck , é um advogado, jornalista e político gaúcho, sendo ex-Deputado Federal do Rio Grande do Sul nas legislaturas de 1987-1991 da Assembleia Constituinte, 1991-1995, 1995-1999, 1999-2003 e 2003-2007. No dia 23/01/2014, Streck causou indignação em vários leitores do Jornal O Sul ao criticar o destaque que a TV Globo vinha dando a personagens homossexuais na novela Amor a Vida. Em sua coluna Streck chegou a dizer que o homossexualismo (sic) é uma doença. Atrelou a isso, o subdesenvolvimento nacional por aceitar um amor gay na novela das oito. Que tal? O pior, fez parecer que a homossexualidade é doença contagiosa, viral, que não pode ser exposta sob pena do contágio universal. Tá pra ti?

Não. A comunidade médica é unânime ao afirmar que nenhuma orientação sexual é doença. Em 1973, a Associação Americana de Psiquiatria retirou a palavra da lista de transtornos mentais ou emocionais e a decisão foi seguida por todas as entidades de psicologia e psiquiatria no mundo. É preciso acabar com essa visão ignorante, preconceituosa e discriminatória que sobrevive em todos os cantos da terra! Sobrevive aqui, ao nosso lado e em cada esquina.

Não, o amor entre seres iguais NÃO É DOENÇA e o PRECONCEITO É CRIME!

Você sabe a quantidade de crueldades já sofridas pelos homossexuais ao longo dos tempos?

Forca
Nas colônias protestantes dos EUA, no século 17, a sociedade era tão puritana que esse era o destino de quem cometesse “atos indecentes”.

Prisão
Na Inglaterra, em 1895, Oscar Wilde foi condenado a ficar dois anos preso por seus relacionamentos “antinaturais”.

Hipnose
No fim do século 19, tomou força a teoria de que a homossexualidade era uma doença mental, e deveria ser tratada. Em 1899, um certo Dr. John D. Quackenbos tratava com hipnose não só a homossexualidade como a ninfomania e a masturbação.

Castração
Em 1898, o Instituto Kansas de Doenças Mentais castrou 48 meninos. Certos pacientes buscavam voluntariamente a cirurgia de extração de testículos, acreditando que isso curaria seu desejo sexual.

Choques
Em 1937, em Atlanta, médicos prometiam que seus pacientes desistiriam do “vício” depois de dez sessões de eletrochoques.

Aversão
Nos anos 50, na Checoslováquia, pacientes tomavam uma droga indutora de vômito e eram obrigados a ver cenas de homens nus. Depois, recebiam um injeção de testosterona e eram expostos a imagens de mulheres nuas.

Lobotomia
O tratamento foi usado no começo do século 20, até que, em 1959, um relatório do Hospital Estadual Pilgrim, em Nova York, avaliou 100 casos e concluiu que os pacientes continuavam homossexuais.

Você sabe o que ainda está acontecendo?

Assassinatos. Hoje, em 2014, um LGBT é violentamente assassinado a cada 26 horas no Brasil.

Essa violência ficou fora do controle do governo federal e dos governos estaduais. É preciso que haja uma lei que equipare a homofobia ao racismo, urgente, e que coloque na cadeia pessoas que defendam idéias semelhantes à desse Adroaldo.

NÃO, O AMOR ENTRE OS IGUAIS NÃO É DOENÇA e PRECONCEITO É CRIME!

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