sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Uma luta coletiva

Fiquei muito sensibilizada com todo o apoio que recebi ontem não só de amigos, mas de colegas jornalistas, advogados, conhecidos virtuais, entidades de classe e de mulheres, pessoas que nem conheço. Manifestações na timeline do twitter, por DM, telefonemas, e-mails, comentários no blog, divulgação do meu blog em fóruns de debate e no facebook.
Graças à repercussão dada à minha demissão grávida aos 6 meses de gestação uma solução diplomática foi encontrada de forma ágil.

Pode parecer injusto citar nomes, afinal, até nos Topics Triends do twitter em Belém o caso foi parar, graças à corrente solidária e indignada de muita gente. Porém, eu gostaria, sim, de fazer agradecimento especial aos que repercutiram a história em seus blogs, como Franssinete Florenzano, Jeso CarneiroJosé Cláudio de PaulaAna Célia Pinheiro e Marcha das Mulheres. Agradecer à atenção da presidente do Sindicato dos Jornalistas, Sheila Faro, e da diretora Enize Vidigal, que intercederam junto às esferas cabíveis.

Se não fosse a pressão coletiva talvez a solução não viesse tão rápido.

Agora, é torcer para que tudo siga corretamente.

Um forte abraço meu e da Tarsila, que já vive tão intensamente...

4 comentários:

Idalécio Lopes disse...

Fico feliz que tudo esteja se encaminhando para desfecho justo na medida do possível. Por conta desse fato desagradável que ocorreu com você, foi ratificado e minha mente importância das redes sociais para debater idéias e protestar contra injustiças. Não conhecia o teu Blog, mas recebi o link dele através de Wanessa Gabôa, uma amiga em comum no Facebook. Depois de ler o post tratei de encaminhá-lo e assim foi sendo divulgado o fato.
Já estou seguindo teu Blog.
Beijão.

André Costa Nunes disse...

Querida Waleiska,

Só agora minha conexão web saiu da intermitência irritante para entrar na lentidão idem. Menomale.
Li o que aconteceu contigo. Não fiquei chocado nem revoltado. Apenas triste.
Mesmo que não fosses minha filha postiça querida, mãe da Super-Dalila, grávida.
Mesmo que fosse a Rosicléa, a Piquixita, filha do Maraca, a Mundica, a Kelli.
Demissão lacônica sem justa causa ou, pelo menos uma causa justa, que são coisas diferentes. Queria ter visto, no comunicado, um motivo qualquer. Mesmo injusto. Torpe.
Acho que ainda não caiu a ficha. Pensei que demitir mulher grávida de seis meses só acontecesse em regiões remotas, de fronteira, ou em um passado distante.
Não fiquei revoltado, repito, mas apenas triste. E com muito medo.
Saudades,
andré costa nunes

Franssinete Florenzano disse...

Querida, não me agradeça. Fiz o que penso que é o correto e justo: denunciei uma medida fora da lei.
O episódio mais uma vez mostra que não podemos silenciar jamais ante as injustiças e arbitrariedades.
Espero que já esteja tudo bem. Saúde e muitas bênçãos a você, Dalila e Tarsila. Beijão.

Neyla Machado disse...

Leiska, fico muito aliviada de sber que a história teve esse desfecho. Fiquei absurdamente chocada com o ocorrido, exatamente pelo que você falou, não se trata de posicionamento partidário, mas sim de descumprimento de leis.

Pensando pelo lado bom, o fato serviu pra nos mostrar que a união ainda faz a força, sim!

Tudo de bom pra vocês, e que sua gravidez possa correr tranquilamente agora.
Mil beijos!