segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Aplaudir até sentindo dor é amar!

Amar é muito mais que um bom sexo.
É muito mais que dar gargalhadas e fazer grandes programas.
É muito mais que apresentar um ao outro as bandas favoritas, os espetáculos desconhecidos, um mundo a ser conquistado.
Isso tudo, sem dúvidas, é muito bom!

Mas bom mesmo é saber que, além de tudo isso, se tem ao lado um ombro, um colo, um abraço e a parceria para os momentos mais difícies.
É nessas horas que se reconhece o verdadeiro amor.
Sem acusações, evitando as cobranças, passando por cima do orgulho ferido, sem disputas, sem que um queira ser superior (nas virtudes e acertos) que o outro.
Amar é se entregar por completo. É estar disposto a entender as diferenças e fazer o possível para conviver bem com elas.
É respeitar o passado, as conquistas e os fantasmas um do outro.
É não ter medo de confiar em que já te mostrou que merece confiança.
E apesar de tudo isso, não sucumbir aos caprichos de outrem.

É conseguir rir todos os dias por qualquer que seja o motivo.
É enxugar as lágrimas do outro com um beijo e não ter medo de parecer patético.
É ter certeza de que É aquilo que você quer, mesmo que não exatamente da forma como você sonhou.
E quando aquele momento que se pensou ser um sonho se mostra real, de um jeito duro e doloroso, os verdadeiros amantes estão juntos, preparados e "armados" para enfrentar as tormentas.
E se algum dia, um fraquejar, o outro deve puxá-lo pelas mãos e orientá-lo a seguir o melhor caminho.

Amar é, acima de todas as coisas, ter a certeza de que ao lado do amado (a) a paz e a plena felicidade coexistem com todo o resto.

É o que eu penso sobre o amor.
E você?


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*O título desta postagem é um trecho da música Achou, de Dante Ozetti e Luiz Tatit, interpretada por Ceumar, já postada aqui anteriormente. Uma verdadeira lição sobre o amor.

10 comentários:

Unknown disse...

Texto perfeito. Nossa, como sou feliz por viver a teoria na prática!
Vou colocar no meu orkut, com a devida referência, ok? Obrigada.

Feliz Ano Novo!

PS: Quanto ao natal, tenho minhas reservas tb... Mas não sou tão altruísta como vc, a ponto de pensar naqueles que não conheço. Penso, na verdade, é que há muita hipocrisia no fato de algumas pessoas conhecidas ou mesmo parentes - que, durante o ano, não fazem a menor questão de saber se estamos vivos - passarem aquelas horas fingindo que são as pessoas mais apegadas do mundo!
Se pudesse, passaria apenas com a minha família stricto sensu!!!
Abraços!!!

Anônimo disse...

O carinha do Flanar se deu bem, heim!
Conquistar uma Boca dessa e com tanto amor e compreensão...
Só falta me dizer que a sogra também acha ele o genro ideal.
Amigo, se for, casa logo.
Não existem muitos casos assim no mercado.
Sorte ao casal!

Rafa disse...

Isso é que entendimento sobre o amor! Eu não tenho tanto desprendimento assim para me doar a um amor.
Sortudo o rapaz que conta com tanta dedicação e carinho.

Patricia Lio disse...

Amar chega a ser como a vida,
uma utopia(para os céticos),
um sonho (para os românticos),
um devaneio (para os distraídos),
uma certeza(para os vivos),
precisa ser vivido por obrigatoriedade.

Anônimo disse...

Ei Blogueira, amar é aquilo que a Rita Lee traduziu na sua música - Definiu bem o amor e o sexo. Faça bom uso: dos dois é claro.
Abs,

Admirador secreto disse...

Você já encontrou esse amor ou está atrás de um? Se estiver valendo a segunda opção, posso me candidatar?
Sempre te achei uma gata (te vejo sempre pelos órgãos do governo) e depois de ler isso, acho que vou te pedir em casamento.
Mas se por acaso você já tenha esse amor e ele não der muita atenção pra toda essa sua complacência, liga pra ele não.
Eu também estou na fila.

Anônimo disse...

Uma andorinha me disse, que talvez você deva aproveitar a oferta deste anônimo. Talvez não seja uma má idéia. Rode a fila, queridinha. Você merece, pelo que a andorinha me diz.

. disse...

Oi, Rita!
Te entendo perfeitamente, querida!
Também vivo a tepria na prática. Não saberia falar de amor se não vivesse um tão belo.


Anônimo 13:03, realmente essa música da Rita Lee é muito boa. Tem excelente definição sobre o amor.

E Patrícia, concordo contigo. Todo mundo deveria obrigatoriamente viver um grande amor. Faz muita diferença na vida!

Quanto aos anônimos com comentários capciosos, opto por não comentar.

Beijos em todos.
Ah, e obrigada pelo elogios

Lafayette disse...

Égua, quantos galanteios...

...te experta cumpadi!

rsrsrsrsrs

. disse...

hahahahahahha... Tinha que ser o Lafa!!! Engraçadinho!!!