Começa mais uma novela da Glória Perez com cenários exóticos, onde acontecem diálogos em que as pessoas insistem em repetir o sentido das palavras.
- Lembra quando eu peguei você? Você era um lindo judá*, um lindo menino.
(*não sei ao certo se foi isso que eu ouvi, mas vale)
Vai ser assim a novela toda. E essas palavrinhas vão virar gírias no Brasil. Foi assim com a novela dos árabes, nos ciganos etc.
Eu fiquei pensando, o Miguel Falabela podia fazer uma novela que se ambientasse Austrália, fazendo uma ponte entre Ipanema, no Rio, e os arredores da Frei Caneca, em São Paulo. Ah, ia ser muito mais legal que essas novelinhas Glória Perez. As traduções imediatas seriam todas para o Bajubá, o dialeto gay.
-A mapô, a mulher, chegou linda de viagem.
- Também com bela carreira de modelo que fez na Austrália, voltou cheia de aqüé, cheia de dinheiro.
- E além de muito talentosa casou com um belo bofe, um belo homem. Ah, um daquele fazendo meu edi, fazendo meu c*.
Gente, na boa, ia ser uma novela muito mais divertida!
Um comentário:
Aaa... uma novela com o dialeto gay provavelmente seria mais divertido mesmo. O mais impressionante é que tanto a Globo, quanto a Record (que está investindo em dramaturgia), já tiveram personagens gays em suas novelas e nenhum deles falam bajubá.
P.S.: Não sou de ver novelas.
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