quarta-feira, 30 de julho de 2008

Uma paixão. Urgente!

Preciso me apaixonar novamente.
Acho brega o lance da chuva da tarde, do espetáculo Verde Ver-o-Peso, passear na Praça da República domingo de manhã. Acho bizarro o tecnobrega. Acho louco o Superpop. Detesto o fato de todo mundo se conhecer. Acho os homens brucutus (com algumas exceções, é claro!).
Mas eu até "gosto" de tudo isso. Reconheço o valor.
É como um casamento de anos. O cara não aguenta mais aquele bife acebolado da mulher, aquele pepino que ela coloca nos olhos na hora de dormir duas vezes na semana, a flatulência toda vez que ela come muito carbohidrato na hora do jantar. Mas ele reconhece que ela é uma excelente esposa.

Falta "apenas" paixão.

Mas o que fazer no caso de quem vive movido à paixão?
Como continuar casado assim?
Aquela super massagem que ela faz em suas costas nas noites de sábado após o futebol já não fazem qualquer efeito.

O que fazer se nem o carimbó me encanta mais?

3 comentários:

Neyla Machado disse...

Vir morar em Brasília,gata. E fazer como eu: amo Belém quando estou fora daí!
Te amo, Nê.

FM disse...

É nisso que eu penso toda vez que me bate vontade de voltar... Eu tenho um prazo limite pra Belém, dura algumas semanas, depois eu quero voltar. É um caso típico de duas pessoas (ou uma pessoa e uma cidade) que se amam mas não conseguem mais viver juntas. Como diria a DaniC, triste é o fim.

. disse...

Pois é, Marie, não faça isso!!
Não venha!!
Não cometa este desatino!

E Neyla, putz, como eu quero ir morar aí... nem imaginas... só me falta o trampo.