sexta-feira, 1 de março de 2013

Se Ana fosse [só] um pouco mais Almir...

Acabo de ler um post da [querida e admirável] professora e cientista política Marise Morbach, no Flanar, com o qual eu me identifiquei muito. Ela traduziu uma angustia que venho sentindo nos últimos dias, desde a partida do ex-governador Almir Gabriel. 

É só
Pensei com meus botões: Como não falar de Almir de Oliveira Gabriel? Como? Como não falar? Mas falar o quê? E depois de tudo que o Lúcio Flávio Pinto escreveu sobre ele?  Dizer o quê, sobre  Almir de Oliveira Gabriel? Não gostaria de dizer nada do que eu penso sobre o homem público que ele foi; nem mesmo sobre a Curva do S. Mas não posso deixar em branco -  e no vazio - que eu cheguei a admirá-lo, e muito. E é só!


Eu só gostaria de fazer uma observação:

Eu acho que o governo de Ana Júlia teria dado muito certo se ela tivesse um quê de Almir Gabriel. Características que sobravam em nele e que fizeram falta nela, para que se firmasse como uma estadista. 

Eu sentia falta da austeridade, tantas vezes necessária.
Sentia falta daquele olhar marcante.
Sentia falta daquela precisão.
Sentia falta de certa autoridadade e pulso firme para lidar com os desafetos mas, sobretudo, com os aliados.

É só!
Campanha de reeleição de Ana Júlia, em 2010, quando Almir Gabriel, muito magoado com Jatene, resolveu apoiar a candidata petista

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PS: Sim, eu cheguei a trabalhar próximo de Almir Gabriel. Fui repórter do site do Governo do Estado, por um ano, entre 2001 e 2002, e cobri muitas agendas oficiais. Também cobri várias agendas oficiais como repórter da TV Cultura, entre 2000 e 2002.



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