segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Tolerância com a ilegalidade

Alguns anos atrás lembro de ter assistido na TV o Jô Soares dizer que ligou para o Ligue Bicho, em Belém. Um serviço onde é possível fazer a aposta ilícita sem precisar sair de casa. Aquilo chamou a atenção de todos os que assistiram ao programa. Menos dos telespectadores que moravam em Belém. Todos já nos acostumamos a ver as banquinhas de aposta nas esquinas da cidade.
A tolerância com o jogo do bicho por aqui permite que tenhamos, inclusive, um senador eleito que sabidamente fez fortuna com a prática.
Nas páginas de O Liberal, de sábado, mais uma prova de nossa "santa" tolerância. Um matéria sobre casas sem água no bairro da Campina, em Belém, teve como personagem um apontador de Jogo do Bicho. Isso mesmo! O cara foi identificado na matéria como apontador do Jogo do Bicho, com nome, idade e endereço.
Já imaginaram quando o entrevistado for "o vendedor de maconha José da Silva, de 30 anos..."?

E um ano se passou...

Há um ano a Ciranda da Bailarina entrava na minha vida. Eu só não imaginava que seria para sempre.
Só que agora com as imperfeições da bailarina à mostra.
A essa altura, não há meios de não ser eterno.
E é por isso que mesmo com alguns tormentos (bravíssimos, por sinal), decidimos nos dar a chance de tentarmos ser felizes. Do nosso jeito, mas, acima de tudo, buscando o respeito mútuo.

Como diria uma colega de trabalho, Vitória da Vida!
E que tudo dê certo como deve ser.

Mistérios de Belém

Vou demorar a vida inteira para aceitar que um prédio que desaba com 34 andares chegue até esse nível sem que o engenheiro responsável, ou outro membro da equipe de engenharia, tenha percebido qualquer sinal de problema.
Minha inteligência não alcança isso.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Adolescente assistido pela Funcap é aprovado no vestibular

Notícias como esta é que me fazem continuar acreditando no Estatuto da Criança e do Adolescente e na ressocialização de meninos e meninas com chances de um futuro digno.

27/02/2001

Adolescente assistido pela Funcap é aprovado no vestibular
 
Um adolescente que cumpre medidas socioeducativas em unidade da Fundação da Criança e do Adolescente do Pará (Funcap) em Santarém, cursará Engenharia Florestal, após ser aprovado no primeiro processo seletivo da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa). Ele também foi aprovado no curso de Tecnologia de Processos Gerenciais, na Faculdade Integrada do Tapajós (FIT) e no último Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

O jovem, hoje com 18 anos, entrou no sistema socioeducativo da Funcap aos 17, para cumprir medida de internação, sempre com o acompanhamento de pedagogo, psicólogo, assistente social e da própria família, no Centro Socioeducativo do Baixo Amazonas (CSEBA).


A Funcap mantém na unidade de Santarém 44 adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas, nos regimes provisório, de internação e semiliberdade. Destes, 35 estão matriculados no ensino fundamental e seis no ensino médio. Agora, um cursará o ensino superior. Apenas dois ainda não estão estudando porque chegaram recentemente, mas a Funcap já está providenciando as matrículas no ensino regular.

Texto: Funcap

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Desrespeito com idosos

A Avenida Pedro Miranda, no bairro da Pedreira, tem nas pistas laterais duas faixas, cada. O semáforo fechou pra mim e eu parei na da direita. Para varirar, o acostamento estava cheio de carros estacionados, inclusive, no ponto de ônibus. É claro que isso impossibilita que motoristas dos coletivos parem no local adequado - o referido acostamento -, mas não os impede de tentar parar, pelo menos, na pista da direita, facilitando o acesso dos usuários à calçada.

No momomento em que parei, vi ao meu lado um idoso tentando se equilibrar no meu carro para não cair ao descer do ônibus. Em seguida, esticou as mãos trêmulas para ajudar uma outra idosa, que descia auxiliada por uma muleta. Os dois tentavam se equilibrar no meio da via. O semáforo abriu mas eu fiquei parada, esperando que os senhores pudessem se locomover com o mínimo de segurança até a calçada. Enquanto isso, não me contive. Baixei o vidro e disse ao motorista que eu o denunciaria por parar no meio da rua para a descida de pedestres (eu já tomava nota do número do ônibus e nome da empresa). Nesse momento, os dois senhores chegam à calçada e quando eu saí com o meu carro, o coletivo avançou sobre mim. O motorista tentava me trancar e me perguntava "Tu não tem o que fazer, não? Vai tomar conta da tua vida". Eu rebati "Você desrespeitou dois idosos. Tu não pensas na tua mãe, não?" e ele continuou tentando jogar o ônibus pra cima do meu carro.

Minha mãe e meu namorado vivem dizendo que eu tenho que parar de arrumar confusão na rua, comprando a briga dos outros. Mas me digam, eu estou errada? Não consigo me convencer disso.

E eu gosto dela mesmo assim

Esta semana foi aniversário da minha amada São Paulo. Assisti às homenagens pela TV. Que vontade de estar lá...!!!
Aquela cidade me transformou tanto. Segundo meu ex-marido, não mudou pra melhor. Fiquei muito exigente com o mundo e comigo mesma. Passei a ser mais ranzinza. Talvez ele esteja certo. Mas o fato é que eu me gosto mais assim.Não porque sou mais feliz. Acredito piamente que a ignorância traz felicidade, afinal, é mais fácil ser feliz quando se espera menos das pessoas e do mundo. As frustações e angústias são menores.

A questão é que mais ou menos dura, gosto do que São Paulo fez comigo.
Gosto de saber que ela está lá me esperando quando eu quiser voltar. Fico muito tranquila em saber que lá tenho amigos de verdade (uns made in Pará), que sempre me acolhem e me mandam mensagens carinhosas de que esperam meu retorno.
Ah... eu tô saudosista hoje.
Viva a nostalgia!
Viva São Paulo!

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Meninas precoces desde a barriga

Tarsila está se mostrando agoniada como a irmã.
No quinto mês de gestação, Dalila (odeio essa rima no nome das duas!) resolveu encaixar e forçar a saída. Obrigou-me a fazer repouso absoluto, sob o risco de perdê-la. Que saco era passar o dia inteiro sem fazer nada. O que amenizava era contar com a companhia da minha querida Ana Amélia, em suas visitas diárias e cheias de alegria, e com o carinho devoto e incondicional do Saulo. Ele sempre dava um jeito de me fazer fugir da rotina, mesmo tendo que ficar trancada em casa. Promovia almoços, jantares, disputas de baralho, sessões de filme. Tudo valia para me fazer sorrir. Foi um grande parceiro.
Dessa vez, como não estou perdendo líquido, não é necessário o repouso absoluto. Apesar das cólicas frequentes, o médico pede apenas cuidados especiais. Justo eu: agitada, eufórica, ansiosa e cheia de coisas pra fazer!
Essas minha pequenas me aprontam!
Tarsila já está dando seu recado.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Antes e depois da marchinha de Pinduca

Hoje Belém está com cheiro de ovo e dançando ao som da marchinha de Pinduca.
Ah, que dia lindo!
Dia de listão da UEPA e da UFPA é sempre nostálgico.
Era fevereiro de 1998 quando ouvi meu nome na rádio, pela segunda vez. A primeira vez acontecera no mês anterior, quando saiu o listão da UEPA.
Ouvi o listão da Federal na casa do meu então namorado.

Como bem disse, hoje no twitter, a jornalista Lorena Filgueiras, a nossa vida é divida em antes e depois do listão da UFPA.
Lembro muito bem da sensação: "Depois disso, não há nada na vida que eu queira e não possa conseguir".
É isso!
Aos 17 anos, passar no vestibular da Federal é, sem dúvida, o maior desafio que achas que pode existir na vida. Ainda mais quando se é muito pobre. Um curso superior pode ser a grande porta de passagem para uma vida melhor.
No meu caso, foi totalmente.
90% das coisas que conquistei na vida vieram com o conhecimento, amizades e possibilidades que a Universidade me deu.

E, a cada ano, quando escuto a marchinha do Pinduca, faço uma avaliação das conquistas que tive. Há 13 anos é o mesmo ritual. Ainda bem que eu sempre tenho muito para comemorar!

Me achando

Sabe aquele dia em que acordas te sentindo linda, bacana, charmosa, inteligente, um arraso?
Pois é! Tô assim hoje.
E viva a vida!

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Geeente, estamos entre os mais lidos!

Criei este blog em maio de 2008. Como a apresentação sugere, aqui eu falo qualquer coisa que me dê vontade. Ele não tem um tema, nem qualquer pretensão além de dar vazão ao que penso e quero compartilhar.
O universo é muito amplo e vai desde política às minhas frustrações ou vitórias pessoais.

No início era mais divertido. Eu me sentia mais livre para falar exatamente o que a minha boca queria. Mas quando me dei conta da repercusão que o blog começava a ganhar, passei a ter um bocadinho mais de cuidado. A gente nunca sabe quem está do outro lado da tela e o que se pode fazer com as informações ou declarações colocadas aqui.


Em outubro do ano passado, passei a impedir os comentários anônimos. Eu estava trabalhando na campanha eleitoral no Pará e estava sendo frequentemente atacada de forma covarde por gente que apoiava o outro candidato, como se me ofender trouxesse votos para alguém. Gestante de 3 meses à época, optei por barrar completamente os anônimos para evitar aborrecimentos. Com essa medida, ainda bloqueei de tabela uma ex-namorada do pai da Tarsila (filha que espero agora), que insistia em me atormentar a vida diariamente por aqui.


Por meio deste blog, conquistei amigos, romances, admiradores e desafetos. Por meio dele, vocês passaram a conhecer a Dalila, minha pequena companheira, que aos 7 anos já tem muita história pra contar e faz muita gente refletir sobre a vida.


O pai da Tarsila vive falando que eu me exponho demais aqui. Talvez ele esteja certo. Mas não é nada que atrapalhe a minha vida. É minha terapia e eu me sinto mais leve (Mas ele também não conta muito porque tem mania de perseguição. Não posso falar de homem algum aqui que ele sempre acha ser dele).

Bom, mas vocês devem estar se perguntando "E o kiko?". É que esses dias eu vi vários blogs super lidos e conceituados em Belém agradecendo por estarem entre os mais visitados blogs na cidade, de acordo com pesquisa realizada pelo Instituto Acertar. E eis que hoje, a leitora Renata M. deixou um comentário dizendo que tinha gostado do meu blog e que havia o conhecido por meio dessa tal pesquisa. Por curiosidade, fui ver o resultado. E não é que o FaloPorqueTenhoBoca está entre os mais lido em Belém? Yeeeaaaahh! É mais visitado que alguns blogs bem conhecidos.

Muito obrigada a todos vocês!
Sei, isso parece piegas, mas foi legal saber. Às vezes não temos a dimensão do que estamos fazendo.
Confesso que isso me dá até um certo receio...


Para conhecer a pesquisa realizada pelo Instituto Acertar, basta clicar aqui.

Participe do Dia do Marajó

"Dia do Marajó" debate criação e gestão de áreas de conservação ambiental
Como funciona uma área de proteção ambiental? Quais critérios levam a criação de um Parque Estadual? Como vivem as populações do entorno dessas áreas de conservação? Essas são algumas das questões que serão tratadas no primeiro “Dia do Marajó” de 2011, realizado pelo Programa Viva Marajó, do Instituto Peabiru e Fundo Vale, na próxima terça-feira, dia 25, às 18h30, no Sesc Boulevard.

O evento conta com a participação do Diretor de Áreas Protegidas da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (SEMA), Crisomar Lobato, que vai apresentar o processo de criação do Parque Estadual do Charapucu, criado em novembro de 2010, no município de Afuá, localizado na microrregião dos furos do arquipélago do Marajó. O parque é parte da estratégia de implantação da Reserva da Biosfera do Marajó, sendo sua primeira zona núcleo.

Segundo Crisomar, o parque tem mais de 65 hectares e é fundamental para garantir a conservação das riquezas florestais da região e possibilitar pesquisas cientificas e ações de educação ambiental. “Foi um processo que contou com estudos técnicos do meio físico, biológico e socioeconômico cultural”, explica.

Recém criado, o parque está em fase de implementação. “É preciso construir a infraestrutura necessária pra execução de programas e projetos, além do monitoramento e controle da área”, observa. O gerente do Parque Estadual do Charapucu, o biólogo Pedro Chaves Baía Júnior, também vai participar da programação.

Encontro mensal - O “Dia do Marajó” reúne agentes ambientais, pesquisadores, estudantes, professores, representantes de instituições e cidadãos para mobilizar pessoas, discutir e encontrar novos caminhos para a sustentabilidade da região. O evento está na sua sexta edição e foi lançado em agosto de 2010 pelo Programa Viva Marajó, coordenado pelo Instituto Peabiru e o Fundo Vale para o Desenvolvimento Sustentável.
Serviço: Dia 25 de janeiro (terça-feira), às 18h30 - “Dia do Marajó”, no Sesc Boulevard (em frente à entrada de veículos da Estação das Docas). Evento gratuito, aberto ao público. Informações: 3222 6000. 

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Texto: Assessoria de Comunicação do Instituto Peabiru

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Um semestre de tanta vida

Hoje a minha gestação completa 6 meses. Não vejo a hora de poder olhar bem fundo nos olhos da Tarsila e perguntar "Qual é, moleca?".
Ela chegou inesperadamente sem qualquer convite e, em seis meses, já virou a minha vida de cabeça para baixo. E a minha saúde também. Por causa dela tô cheia de dor. Sem falar nos danos estéticos.... Humpf!

Mas tudo bem, tudo bem. A sorte dela é que apesar de tudo eu estou começando a achar o máximo esse lance de enxoval, compra de mobília e pensar que voltarei a ser acordada por um estérico choro infantil. Na verdade, funciona assim: quando o bebê balbicia, a mãe já acorda. É o instinto!

Esse mesmo instinto me diz que a Tarsila vai bagunçar, e muito, o coreto. Se levar em consideração os pinotes que dá na minha barriga, benza Deus!

E por mais que eu ainda insista em negar veementemente, tenho sentido que esse lance de vocação materna é mesmo a minha praia. (Droga! Mas isso vai tão de encontro às características de meu personagem! Não disse que ela veio bagunçar a história?)

Minissérie virtual

Do blog Holofote Virtual:

Minissérie paraense para internet já tem dois episódios

Nós” é uma websérie transmitida pelo seu canal no youtube. Dois episódios  já estão no ar, com mais de 4 mil acessos. O terceiro episódio será lançado este mês

Ambientada propositalmente em Belém, “Nós” mostra na tela ícones da cultura paraense e pontos turísticos da cidade, com a intenção de também promover o estado e suas características para outros locais, já que a websérie pode ser vista por pessoas de outros estados e, inclusive, de fora do Brasil. 

A intenção principal do projeto é trabalhar temas transversais inseridos na realidade dos adolescentes, despertando assim discussões conscientes e que contribuam com a sociedade.

O primeiro episódio foi lançado ainda em novembro de 2010, trazendo para Belém mais uma inovação no que diz respeito à produção audiovisual, um nicho que na verdade vem crescendo consideravelmente tanto no Brasil quanto no exterior. Ao todo serão produzidos 10 episódios, tendo no elenco e na equipe técnica profissionais locais.

O diretor é Joaquim Araújo, ator e jornalista que passou uma temporada estudando cinema em Hollywood, descobrindo diversas formas de produzir audiovisual que não necessariamente dependa de distribuidoras, editais e grandes produtoras. 

A produção e direção é de Joaquim, que conta com roteiro do escritor Diego Sabádo. No elenco, Luiza Braga é Bárbara, uma mulher de vida sofrida que luta para mudar seu futuro, mas ao mesmo tempo, se sente segura com sua situação, até que uma possível gravidez põe em cheque todos os seus valores e atitudes.

Joel (Ricardo Tomaz) é um homem de meia idade que para fugir de suas responsabilidades, se sustenta no vício do fumo, porém, um forte acontecimento o obriga a mudar de vida. Mas será que ele consegue?

Ofélia (Adelaide Teixeira) é uma adolescente psicologicamente abalada pelas constantes brigas e desprezo de seus pais. Chegando ao seu limite, ela comete um crime e foge de casa, porém, devido ao trauma, começa a sofrer de amnésia.

Mauro (Joaquim Araújo) é um jovem que sofre com um trauma que lhe marcou para sempre, se tornando um segredo ao qual ele é incapaz de contar. Seu caminho lhe guiou para a vida religiosa em busca de salvação, mas isso não evitou sua revolta com o passado.

Interessados em mais informações ou em contribuir com o projeto, podem entrar em contato através dos telefones (91) 8321-3201 (Ricardo ) e 8212-1312 (Adelaide). Apesar de ser uma produção independente, o grupo vai precisar de vários apoios logísticos e culturais para dar vazão aos 10 episódios previstos.

Fonte:
Holofote Virtual, com informações do grupo da websérie.

 

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Chutando cachorro morto

Sem dúvida, a troca de gestor mais festejada no Governo do Pará foi a da Funtelpa. Por várias razões, que não me proponho aqui a discutir, a professora Regina Lima, indicada pela ex-governadora Ana Júlia, não era nada querida pelos funcionários e por quem matém uma relação profissional com a Fundação, como a classe artística.

Até aí, ok. Todos concordam.
Mas agora, e no twitter isso está cada dia mais latente, virou moda entre a classe artística dizer que era inimigo da gestão anterior - seja dito com estas ou outras palavras. É como se isso garantisse o passaporte para a boa relação com a gestão tucana. Há, de fato, quem tenha tido problemas com Regina Lima e sua equipe. Eu mesma conheço casos. Porém, me choca ver gente que comeu e bebeu da fonte agora pagar de "fui censurado".

Tenho certeza que a grande Adelaide Oliveira, que agora preside a Funtelpa, jamais se pautará nisso para tomar suas decisões. Ainda assim há quem valorize essa prática e insista nesse jogo de chutar morto. Pra mim, isso é, no mínimo, cretino.


A postura se torna ainda mais questionável no caso de gente que vendeu sua imagem para a campanha de reeleição do governo petista. Apareceu na TV, fez gravações de jingles. Deve ter ganhado um bom cachê por isso, porque, em que pese todas as falhas baianas na campanha de Ana Júlia, os profissionais foram bem remunerados pelo que fizeram.

Vale lembrar que uma carreira bem sucedida não se faz só de talento. Ética também faz parte do pacote.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

O descaso com as áreas social e de geração de renda

Até agora, dia 17/01, o governador Simão Jatene não mencionou nomes para as Secretarias de Estado de Desenvolvimento Social (SEDES) e de Trabalho e Renda (SETER). O noticiário diz que Jatene guarda os cargos para novas alianças políticas, ainda em costura.

Acho preocupante que num estado como o Pará, com índices sociais historicamente alarmantes, o governante deixe justamente essas duas secretarias como moeda de troca final na busca por apoio político.

As duas secretarias foram criadas na gestão anterior, de Ana Júlia. A SEDES passou, pelo menos, dois anos para encontrar seu rumo. Passaram por ela secretários que nunca ninguém nem soube, de tão pouco tempo que ficaram no cargo, e a Secretaria nunca teve um trabalho de destaque, apesar de inaugurar em vários municípios do Pará Centros de Referência e Assistência Social (CREAS). Vale ressaltar que a SEDES recebe bons recursos federais, para projetos como o Territórios de Paz, do Ministério da Justiça.

Já a SETER é responsável pelo bem sucedido Bolsa Trabalho, programa do Governo do Estado que capacitou mais 70 mil jovens e colocou 22 mil no mercado de trabalho formal, garantindo ao Pará lugar de destaque em prêmios nacionais de geração de renda e combate à pobreza.

Se até agora a decisão de quem comandará essas duas pastas aguarda acordos meramente fisiológicos, penso ser pela total ausência de um programa estabelecido pela gestão tucana para essas duas áreas: social e trabalho.

Eu espero muito estar enganada. Espero mesmo.

Ser humano é ser bom?

Do jornalista e blogueiro Ansderson Araújo:

@Andersonjor Quando você diz que tal coisa é "tão humano" como algo positivo, repense: humanos traem, tramam e matam por prazer. Nenhum bicho faz isso.


http://twitter.com/andersonjor


sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Perdoando os pecados

Na coluna Reporter 70, de O Liberal, de hoje:

Coisas estranhas acontecem na política. Veja a engenharia do governo que acabou abrindo a vaga do deputado Francisco Melo, o "Chicão", na Assembléia Legislativa para o suplente Ozório Juvenil, filho do deputado Domingos Juvenil. Não faz um ano, ainda, o PSDB esntrou na Justiça Eleitoral denunciando pai e filho por suposto desvio de medicamentos de posto de saúde do Estado. É o voo do boi.



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Para quem não lembra, em março de 2010, a Polícia Federal apreendeu mais de quarenta caixas cheias de remédios na casa do presidente da Assembleia Legislativa do Pará, deputado Domingos Juvenil (PMDB), no município de Altamira, no sudeste paraense. De acordo com a PF,  eram remédios de vários laboratórios e para várias finalidades.O medicamentos, seriam distribuídos pelo Governo do Estado para unidade de saúde no município.

O advogado Robério d’Oliveira, autor da representação que resultaria na apreensão dos medicamentos pertencentes ao patrimônio do Estado e apropriados indevidamente por um particular, disse à época para o portal ORM que o Diretório Municipal do PSDB de Altamira recebeu uma denúncia de que medicamentos retirados da Diretoria Regional da Sespa, com sede naquela cidade, haviam sido levados para a casa de seu diretor, Waldecir Maia.

De acordo com a mesma denúncia, da casa de Waldecir Maia – que é filiado ao PMDB, o mesmo partido de Juvenil –, as caixas de medicamentos foram transferidas diretamente para a residência do presidente da Assembléia Legislativa. De posse dessa informação, conforme destacou o advogado, o Diretório Municipal do PSDB ingressou com uma representação perante o juizado da 18ª Junta Eleitoral. A representação foi assinada pelo advogado Robério d’Oliveira e ajuizada em nome da presidente do Diretório Municipal do PSDB de Altamira, Odileida Maria de Souza Sampaio, que também é prefeitura do município.

O juiz Geraldo Leite, que deferiu liminarmente o mandado de busca e apreensão dos medicamentos, determinou que a Polícia Federal acompanhasse o servidor da Justiça Eleitoral encarregado de dar cumprimento à decisão. No curso da operação, o serventuário da Justiça e os policiais federais encontraram na casa de Domingos Juvenil as 46 caixas de remédios, confirmando-se assim por inteiro a veracidade da denúncia.

Outro lado- O advogado Mauro Cézar Santos, que defende o deputado Domingos Juvenil, admite que os medicamentos estavam realmente na casa do deputado em Altamira, mas onde quem mora é o filho dele, Ozório Juvenil. Ele ressalta que os medicamentos não foram desviados do SUS, mas fazem parte do atendimento político do filho do deputado e foram adquiridos pelo próprio Ozório Juvenil, usando a empresa MNF do Carmo. Mas nem o advogado e nem o deputado souberam explicar a quem pertence a empresa.

Com informações do Portal ORM.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Essa tal liberdade

Não tenho qualquer pretensão de criticar o trabalho de Regina Lima à frente da Funtelpa (menos por discordar de muita coisa de sua gestão e mais por questões éticas). Mas não posso deixar de manifestar o que percebi ontem na cobertura do show que comemorou os 395 anos de Belém, no píer da Casa das Onze Janelas em Belém.
Acompanhei vários momentos do evento pela Rádio Cultura FM e fiquei impressionada com a empolgação dos funcionários que atuavam ali. Parecia que se sentiam alforriados. É alforriados mesmo. Expressões como "o fim do patrulhamento ideológico" foram ditas por locutores e comentaristas durante a transmissão. Eles comemoravam mais do que o aniversário da capital. Pareciam comemorar a volta da vida na emissora.
Escutei inúmeros comentários sobre a falta de motivação dos funcionários da Funtelpa, durante o período em que ela foi comandada pela professora Regina. Mas nunca imaginei que se tratava de algo tão forte.
Fico mais surpresa pelo fato de Regina Lima ter conseguido o mais difícil na Fundação: recuperar o patrimônio usado pelas Organizações Rômulo Maiorana há anos e fazer com que o sinal da TV Cultura chegasse em mais 70% do Pará. Um fato histórico e que tinha tudo para fazer funcionários e produtores se sentirem motivados a produzir mais e melhor.
Porém, todos os investimentos e esse grande esforço se perderam não sei ao certo em quê. Mas é fato que lá todos parecem só ter razões para festejar agora. Expressão liberdade de forma festiva.
Torço muito para que esse sentimento faça parte da rotina da Funtelpa. Como ex-funcionária, tenho um carinho especial por aquela escola.
E não nego: fico assustada com a reação dos funcionários.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Chá de calcinha

O cara se mete com uma caboca feia, que se veste como periguete, tem ares de pouca higiene e é incapaz de escrever um período de três frases sem um erro crasso de português. Ou seja, é uma analfabeta funcional.
Para piorar, ela não trabalha - ele sempre precisou sustentá-la - e quando brigam, faz escândalo no meio da rua, já sendo capaz de quebrar o carro do namorado e tirar a roupa bêbada para os vizinhos.

Pode acreditar. Eu conheci um cara que conseguiu isso. Aí, você concluiu: "mas então ele deve ser pior do que ela". Pois acredite que, pelo menos, ele não tem nenhum dos defeitos citados acima.

Depois que conheci esse caso, entendi perfeitamente a expressão "O cara tomou um chá de calcinha".

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Combate ao racismo na veia

Minha mãe entra no carro. Cumprimenta a mim e à Dalila e transmite um recado.
-Tua tia Pretinha te mandou um beijo.
-Ah, legal! Como ela está? - pergunto.

Mamãe não consegue responder. É imterrompida pela Dalila.
-Quem a senhora disse que mandou o beijo?
- A Pretinha.
- Vó! Porque a senhora chamou ela assim? O nome dela com certeza não é esse.
- Ah, é apelido. Todo mundo mundo chama ela assim.
- Mas é errado. Não importa se ela é pre-ti-nha.
- Mas é carinhoso, Dalila.
- Chamar uma pessoa pela cor não carinhoso, vó.
- Dalila, ela é minha irmã. Sempre chamamos ela assim.
- Seu eu chamar alguém de "pretinho" na rua meus responsáveis vão pra cadeia. Eu nunca vou chamar ela assim.

As vantagens da imprensa governista

Estou tendo uma experiência única na minha vida profissional: trabalhando em um órgão público numa gestão que conta com o apoio da imprensa. Posso garantir: é outro mundo!

Comecei a trabalhar com assessoria de comunicação em 2003, na Assembléia Legislativa de São Paulo, na bancada do PT. Apesar de grande, eram 23 deputados estaduais - a maior da Alesp -, era oposição ao governo Alckmin, que contava com total apoio da imprensa paulista naquela gestão. Basta imaginar que o maior parlamento estadual do país, com 94 deputados, não tinha setorista de nenhum jornal e lá o Governo aprovava exatamente tudo que queria, da forma que queria, sem que a população acompanhasse os debates da Casa. Imagine trabalhar na comunicação dos que se opunham a isso! Pois é.

Em 2007, passei a trabalhar na equipe de comunicação do governo de Ana Júlia, no Pará. Em que pese tudo que de fato merecia críticas, a imprensa paraense desceu a lenha de forma muitas vezes maldosas. Raras vezes noticiavam as benfeitorias.

E o maior exemplo dessa diferença, eu vivi agora, com a passagem de governo de Ana Júlia para Simão Jatene.


Em dezembro de 2010, a então governadora Ana Júlia Carepa fez 5 inaugurações de muita importância para a população dos municípios de Belém, Ananindeua e Santarém. Obras de seneamento há muito tempo esperadas. Sabe como foi a repercussão disso na imprensa? Pífia.

Por outro lado, no dia 03/01, primeiro dia útil da gestão Jatene, enviamos para a mesma imprensa o resultado de uma licitação nacional de uma obra que deve começar até o final de 2011. O envio para os jornais aconteceu no dia segunte (04/01). Todos os veículos noticiaram "que o Governo vai começar a obra".

Uma publicação no Diário Oficial foi mais notícia do que cinco inaugurações!

sábado, 8 de janeiro de 2011

Fim de semana perfeito

Sempre achei que as noites de sábado combinam com vinho, boa música e muito namoro. Aos domingos, curtir ressaquinha, com dengos, mais chamegos e edredon.
A vida é mais feliz assim.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Será que a oposição vai dar conta?

Quem sugere a reflexão é a jornalista Ana Célia Pinheiro, do blog A Parereca da Vizinha, no texto
Jatene deve fazer um grande governo. Mas haverá, também, uma grande oposição?

E reitero: Enquanto o PT no Pará se degladiar internamente, jamais conseguirá um bom capitão. Ali um puxa o tapete do outro. E os jornais a serviço do governo estão aí, inclusive, para publicar as acusações mútuas que rolam dentro do Partido dos Trabalhadores e que poucos têm vergonha de esconder. É incrível o prazer que os petistas têm em lavar roupa suja publicamente.

Não consigo vislumabrar a possibilidade de uma oposição decente ao Jatene. Não mesmo.

Lobo em pele de cordeiro?

Da relações públicas Glenda Navarro, sobre o processo de demissões com a troca de governo no Pará:


Não faça discurso de bom samaritano quando vc sabe que não vai cumprir! Fica a dica!


quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Perdeu, tá perdido

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Além da vida, confiança é a única coisa que depois de perdida não tem volta.
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Cartada de mestre

Simão Jatene deu uma cartada de mestre ao convidar ninguém menos que o pai do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil para integrar o seu governo. Ophir Filgueiras Cavalcanti é o novo Consultor Geral do Estado.
Acostumada a ser a palmatória da mundo, suponho que a OAB - pelo menos a nacional - vá sofrer certas restrições ao querer cutucar a gestão Jatene.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Vá de retro!

Há seis meses tenho sofrido ameaças e recebido ofensas de uma figura surtada que resolveu cismar com a minha bela face.
No início ignorei. Mas depois foi mais difícil. Não tenho sangue de barata. Retruquei algumas ofensas.
Sempre a tratei com educação, apesar de tudo. Eu entendia, inclusive, que ela tentava vingar em mim uma frustação pessoal, com a qual eu não tenho qualquer envolvimento.

Eu a bloqueei das minhas redes sociais, marquei o e-mail dela como spam e coloquei o telefone dela na lista de ignorados do meu celular. Só que gente chata é f*** e sempre consegue um meio de perturbar.
Acontece que nos últimos dias ela chegou ao extremo. E o pior, percebi que ela tinha um cúmplice por quem eu tinha total apreço, carinho e respeito.
Esta noite estou super leve. Esta noite vou dormir bem.
Dei um basta mais do que tecnológico nessa chatice. Dei um basta na minha alma.
Como diz o velho ditado, quem anda com porco farelo come. E eu prefiro me manter distante dessa gente.
Problema de quem gosta de porcaria.

Viva a liberdade!

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Parabéns, Maria Teresa!

Adoro propagar por aí que eu não gosto de criança. Falo isso aos quatro cantos do mundo.
Mas, no fundo, acho que tento me convencer disso pra caber no personagem "sou mau" que eu criei para me defender.
No fundo, eu me rendo a um sorriso cheio de gracejo infantil.
Quando esse sorriso vem acompanhado de um belo olhar, então... É paixão certa!
Foi exatamente o que aconteceu quando conheci essa pequena que aparece na foto abaixo.
Eu já havia ouvido muitas histórias sobre ela e escutado ela dar bronca no pai ao telefone. Já a achava uma figuraça.
A primeira vez que a vi foi fatal! Aqueles olhos graúdos me conquistaram.
Aí, passei a ter o prazer de conviver com ela. Sempre falante, cheia de histórias, apaixonada pelos pais, carinhosa. Ela não é bem uma santa. Adora uma confusão. Mas faz parte do seu charme.
Hoje ela completa uma década de vida. Infelizmente não pude ir lá dar um beijo nela, mas pude ouvir a sua voz carinhosa e serelepe ao telefone.
Parabéns, Tetê! E obrigada por todo o carinho!
Sei que a Tarsila terá uma grande irmã paterna!

Inconformados, uni-vos!

Do perfil super sincero do twitter "Bom Dia Por quê?":


@bomdiaporque Se você não se irrita demais com os cretinos à sua volta, então você provavelmente é um deles.


http://twitter.com/#!/bomdiaporque

Anjos maiores e menores

Tudo na vida é uma questão de referência, né?
Às vezes achamos que algo é muito bom. Ou que algo é muito ruim.
Até que experimentamos uma situação melhor ou pior.
Nunca pense que conheceu a melhor ou a pior pessoa do mundo.
Vai sempre surgir alguém pra te surpreender ou te decepcionar. Pode apostar!

domingo, 2 de janeiro de 2011

Aborto paterno

Eu sou contra o aborto. Jamais faria um, caso contrário, Dalila e Tarsila não existiriam.

Mas sou favorável ao aborto do pai.
As mães deveriam escolher que pai querem para os seus filhos. A paternidade é uma sociedade, afinal!
É claro que há a forma mais lógica: prevenir-se dos cretinos.
Mas, às vezes, a cretinice só surge depois da gravidez.
Nesses casos, a mãe poderia ter a opção de ir a um banco de dados de homens aptos a serem pais. É, tem tanto homem por aí que sonha em ter filhos, que gostaria de acompanhar a emoção da gravidez, do parto. Assumir um filho é acompanhar e curtir tudo, afinal.
Pai não é aquele que cria? Pois então...
Conheço vários casos em que a mãe recorreria ao tal banco, se ele existisse.

sábado, 1 de janeiro de 2011

O triste feitiço de Teresinha de Jesus

Teresinha de Jesus sempre foi cercada de belos moços.
Homens para todos os gostos: ricos, pobres, altos, baixos, inteligentes, gordos, magros, sensíveis ou não.
Todos sempre cheios de amor e garantias de felicidade.
Teresinha sempre se deu ao luxo de escolher a sua companhia.
O primeiro eleito para desposá-la preenchia a moça por completo. Era belo, cortez, inteligente, satisfazia suas necessidades sexuais plenamente. Teresinha de Jesus sempre se sentiu completa com aquela companhia. Tão completa que, às vezes, confundia o cônjuge consigo mesma. Essa confusão virou tamanha que um dia seu nobre resolveu que não queria mais ser confundido. E, pela primeira vez, Teresinha de Jesus se viu só.

A solidão não demorou muito tempo. Logo sua beleza e sagacidade atraíram outros belos moços, dispostos a fazer dela a mulher mais feliz do mundo. Mas Teresinha parecia insaciável. Eram muitos convites, muita cortesia, muitas paixões. A vida sendo gozada com muita gargalhada, carinho, afeto e juras de amor eterno.

Até que um dia foi ela golpeada. Um feitiço foi lançado sobre a bela e se livrar dele, significaria a sua própria morte.
Pobre Teresinha de Jesus.
Hoje é vista pelas ruas do vilarejo, vagando triste, amargurada, incrédula e sem os amores que sempre alimentaram a sua alma.

Escolha duvidosa

Homem que prefere cachaça ao invés de sexo.
O bar cheio de amigos é SEMPRE mais atrativo do que dar uma pegada?
Hum...
Desconfiem, moças!

Que venham as risadas!

Pois é. O calendário diz que começou um ano novo.
É a época do ano em que o relógio tem o grande poder de mexer com a expectativa e com o sonho das pessoas.

Por alguma razão eu não sinto nada mudar. E nem vejo horizonte pra isso.
Pelo menos não assim, num passe de mágicas. Só tenho percebido a mudança gradativa que me ocorre desde setembro.
O tempo passa e eu me sinto mais perdida. Que diferença faz se é um ano novo? Continuo sem saber nada sobre a minha vida.
É a primeira vez que começo um ano sem metas.
Justo eu, que sempre consegui cumpri-las.

Sinto saudade dos meus amigos, da minha alegria, das minhas paixões, da minha esperança, do meu otimismo.

Se essa mudança no calendário tivesse mexido comigo neste ano, eu pediria mais otimisto e fé. É! Queria voltar a ver beleza nas coisas simples.

Lembro agora do reveillon 2010. Eu ri tanto, estava com pessoas de energia tão gostosa... Saudade daquela época em eu ria tanto.

É, se é que algo vai mudar, desejo em 2011 um mundo com mais risos! Lágrimas só as de alegria!