Há muitos anos que o ex-deputado federal Paulo Rocha é muito mais alinhado ao PMDB do que ao próprio partido, o PT. Não foi à toa que ameaçou bater chapa com Ana Júlia na convenção do Partido dos Trabalhadores, em 2010, caso a então governadora permitisse outro candidato ao Senado, além dele, pela Coligação Acelera Pará, que tentava sua reeleição. A razão: queria que o segundo voto fosse para o peemedebista Jader Barbalho. Paulo Rocha jurava que Jader também pediria essa dobradinha em seu favor.
Tsc, tsc, tsc.
O resultado todos conhecemos. Nem Paulo Rocha, nem Ana Júlia. Os partidos aliados da coligação ficaram - com toda razão - irridatíssimos com a impossibilidade de poderem indicar o segundo nome da chapa para concorrer ao Senado. Começava aí a derrocada da coligação que prometia acelerar o Pará com a reeleição da primeira mulher a governar o estado.
Mas Paulo Rocha é perseverante. E, pelo jeito, acredita muito no barbalhismo. Vejam a nota de Felipe Patury, na revista Época desta semana.
É de parar o Pará
Absolvido no mensalão, o petista Paulo Rocha quer, agora, se lançar candidato ao governo do Pará. Já acertou até uma aliança com o PMDB do senador Jader Barbalho. Sinaliza que seu filho, Helder Barbalho, hoje prefeito de Ananideua, estará em sua chapa. Antes de ser confirmado pré-candidato, Paulo Rocha terá de superar as divergências internas do partido. A corrente Democracia Socialista é contra e considera que a absolvição do deputado foi como um empate fora de casa
Que tal?
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