Por Akemi Nitahara – Repórter da Agência Brasil Edição: Luana Lourenço
Um grupo de manifestantes participa de uma caminhada no calçadão entre as praias do Leme e de Copacabana para lembrar pessoas assassinadas nas favelas. Entre as vítimas homenageadas está o ajudante de pedreiro Amarildo Dias, desaparecido na Favela da Rocinha há quase um ano e declarado morto pela Justiça.
Com o tema A Festa nos Estádios Não Vale as Lágrimas nas Favelas, a passeata foi organizada pela Rede de Comunidades contra a Violência.
“Na linha de frente temos familiares de vítimas do Estado, mães que perderam seus filhos na mão da polícia. Tem casos recentes, de vítimas da UPP [Unidade de Polícia Pacificadora] e casos antigos, como da chacina da baixada, gente de Itaboraí, que está aguardando o julgamento há dez anos”, listou a jornalista da organização não governamental Justiça Global, Glaucia Marinho.
Os manifestantes cantam “E no Maraca, enquanto a bola rola, não tem saúde, não tem transporte, não tem escola” e “Eu só quero é ser feliz, andar tranquilamente na favela onde eu nasci, e poder me orgulhar e ter a consciência que o pobre tem que lutar”.
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