A sensação de que você nunca é devidamente compreendido é, na verdade, culpa de quem?
Do mundo que não te compreende ou sua, que nunca é capaz de se fazer compreender?
Se alguém me perguntasse quais minhas principais virtudes, eu, certamente, diria que estão entre elas a doçura, a compreensão, a capacidade de me doar ao próximo e o prazer em ser carinhosa com os que me cercam.
Mas se a mesma pergunta sobre mim fosse feita aos que convivem comigo, será que eles apontariam essas mesmas características como as principais virtudes que vêem em mim?
Pois é...
Há uma diferença abismal entre aquilo que achamos que somos e aquilo que os outros percebem em nós.
E repito a pergunta: a culpa é do mundo que não te compreende ou tua, que não se deixa perceber como realmente gostaria, como realmente é?
A reflexão que proponho aqui não parte do princípio da culpa, mas do exercício da autoavaliação. Como somos falíveis...
Precisamos nos perceber mais, sobretudo, pra sermos mais. Mais legais, mais gentis, mais amorosos, mais autopiedosos.
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