segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Sim, eu sou a mãe a Dalila!

Dalila sempre foi diferente. Era um bebê que jogava beijo para os estranhos no metrô, que abraçava morador de rua, que aos 3 anos reclamava se eu não cumprimentasse o segurança do banco, que separava brinquedos ainda na caixa para dar a quem não tinha, que se preocupou sempre se o outro estava bem.
Eu me emociono quando lembro de tantos momentos em que ela me fez uma pessoa melhor.

Questionadora, indignada com injustiças, conciliadora nas relações familiares, desprendida quando tem que ajudar alguém. Uma filha parceira e cuidadosa.

Chega aos 13 anos com uma compreensão do mundo que me enche de esperança. Mais do que uma adolescente linda, ela é uma cidadã que se importa com o mundo em que vive. Formar e passar valores pra alguém assim faz a vida ser melhor.

Na última reunião de pais na escola, ouvi de vários professores "Você é a mãe da Dalila? Parabéns".

Sim, eu sou a mãe da Dalila. E morro de orgulho disso!

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