O Sindicato dos Jornalistas no Estado do Pará (Sinjor-PA) realizou, ontem (3/9), ato público em frente ao prédio da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em Belém (SRTE), durante as duas audiências de conciliação marcadas entre representantes do jornal Diário do Pará e do Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão do Pará (Sertep). O objetivo foi chamar a atenção da população contra a intransigência na patronal em negociar o piso salarial e o acordo coletivo. A categoria contou com o apoio do presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT/PA), Martinho Souza, e também do Sindicato dos Urbanitários do Pará.
Esteve presente apenas o representante do Diário do Pará, que mais uma vez rejeitou a proposta do Sinjor-PA, de um piso salarial de R$ 1.900,00 para os jornalistas, enquanto que o Sertep não enviou nenhum porta voz.
A interlocutora do Diário do Pará afirmou que a empresa reajustou em 7% os salários de abril, o que causou estranheza ao Sinjor. Em junho, a empresa fez proposta em audiência no Ministério Público para pagamento do percentual em parcelas.
Diante de mais este impasse, o Sinjor-PA solicitou nova reunião com o Diário do Pará nesta quinta-feira, 5, às 9h, na sede da empresa. Neste dia, haverá ato público em frente à TV RBA, na avenida Almirante Barroso, para mostrar aos patrões que os trabalhadores estão insatisfeitos com os salários e condições de trabalho.
“O piso salarial é apenas uma das reivindicações do Sinjor-PA em prol da categoria. O salário do jornalista é uma vergonha. Precisamos continuar as mobilizações e mostrar para a sociedade a realidade de cada um de nós. Se não nos valorizarmos como profissionais, não vamos esperar que as empresas façam isso”, afirmou a presidente do Sinjor-PA, Sheila Faro.
Participaram da audiência Sheila Faro e a diretora do Sinjor-PA Eliete Ramos, que lamentou a falta de respeito do Sertep com a categoria, em não mandar seu represente para a conciliação. As diretoras Priscilla Amaral, Jeniffer Galvão e Enize Vidigal, presentes ao ato, também repudiaram a falta de consideração das empresas com a valorização dos jornalistas.
Texto: SINJOR - PA
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