quarta-feira, 11 de abril de 2012

Ironias do Brasil, um país doente

Num país onde bombeiro desvia donativo de desabrigado, balconista de farmácia logra remédio de velinho hipertenso carente e policiais servem de segurança privada para o crime organizado, nada mais me espanta! Essa nossa socidade está completamente doente da sórdida corrupção.

Cuidemos nós de orientar bem os nossos filhos e crianças que nos cercam. Princípios, valores e caráter a gente começa a aprender nos primeiros passos, ainda em casa.

Senador Demóstenes escreveu para OAB prefácio sobre Ficha Limpa
O Estado de S.Paulo

O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, pediu no final de semana a renúncia do senador Demóstenes Torres. Mas, em 2010, coube ao hoje parlamentar investigado a tarefa de redigir o prefácio de um livro editado pela OAB em comemoração à aprovação da Lei da Ficha Limpa. No texto, após elogiar a atuação da entidade no processo de aprovação da lei, Demóstenes afirmou: "Por causa da nova lei, a nação vai conquistar muito, pois o volume de recursos para beneficiar a população é inversamente proporcional ao número de bandidos abrigados na vida pública".
Demóstenes foi o relator, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, do projeto da Lei da Ficha Limpa. A norma que impede a candidatura de políticos condenados e daqueles que renunciam a mandatos para escapar do risco de cassação foi considerada constitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
No prefácio, o senador citou uma frase dos autores do livro, Ophir Cavalcante e Marcus Vinícius Furtado Coelho, segundo a qual a sociedade brasileira não aceita mais políticos corruptos: "A norma se fez realidade por intermédio da atenta participação da sociedade brasileira, que não mais admite que os destinos da nação possam ser geridos por representantes que não possuem conduta adequada". O livro Ficha Limpa: A vitória da sociedade foi lançado em comemoração à aprovação da lei.
"Ninguém pode apagar a história", pondera Ophir. "Aquilo foi feito dentro de um momento em que ele foi o relator da Ficha Limpa no Senado. Ninguém tinha ideia do que estava acontecendo. Nas novas edições, certamente essa questão vai ser observada", disse.


MARIÂNGELA GALLUCCI

Um comentário:

zanon disse...

Por onde andas?

Zanon