quinta-feira, 29 de março de 2012

Sinceridade corajosa

"A crise viajou junto com a presidente Dilma".

A frase acima foi proferida ontem (28) pelo presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), ao analisar o bom andamento dos trabalhos da Casa nesta quarta-feira. No entendimento do deputado, a ausência de Dilma Roussef do país ajudou a distensionar o parlamento.
A presidente cumpre agenda na Índia.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Jornalista é agredida em operação da PM, em Marabá

O jornalista Hiroshi Bogéa, grande referência no noticiário do Sul e Sudeste do Pará, faz uma grave denúncia em seu blog. E como ele mesmo coloca, não apenas por ser a vítima uma jornalista. Mas por ser uma cidadã, que foi covardemente agredida pelos desmandos típicos de quem acha que farda e arma lhe fazem superior.
Já vivi em minha família o terror da truculência da PM. Conheço a dor e a revolta provocadas pela injustiça e pela sensação de impotência diante de um caso desse.
E como também tenho consciência de que há muitos policiais militares que honram a responsabilidade que assumem perante a sociedade, devemos todos denunciar os bandidos que cometeram o delito denunciado por Hiroshi.

Abaixo, a postagem do blogueiro.

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Bom dia, Governador!
26/03/2012

Governador Jatene,

Antes de mais nada, um esclarecimento: o propósito desta carta digital não envolve nenhum sentimento corporativista pelo fato da personagem agredida ser colega do poster, profissionalmente.
Não!

A questão da agressão violenta a jornalista Tina Santos na noite de sábado, numa casa noturna de Marabá, que resultou na fratura do braço esquerda da moça, poderia ter ocorrido com outra pessoa também do sexo feminino – independente de ser ou não jornalista – e o ato agressivo mereceria a mesma preocupação e tonalidade do blog.
O que alguns membros do Tático da PM fizeram durante a abordagem desproporcional extrapola limites do bom senso e dos procedimentos recomendados à área de segurança pública. Primeiro, a blitz ocorreu numa casa noturna bem no centro da cidade, local anexo a uma praça frequentada por pais de famílias, seus filhos e amigos.

Não se discute aqui a lógica da operação-surpresa, porque os níveis de violência na cidade exigem mesmo dos agentes de segurança pública ações voltadas a reprimir a locomoção da bandidagem e seus atos criminosos. Questiona-se, isto sim, sinais de total despreparo de profissionais que deveriam ter pelo menos treinamento básico para procedimentos similares.

Governador, quem estava próximo a Tina Santos, ouviu quando a jornalista se dirigiu a um dos oficiais da operação pedindo-lhe cuidado com os excessos ali praticados, durante a abordagem, e que ela e sua filha, juntamente com uma amiga acompanhante, fossem respeitadas como cidadãs.

Bastou esse tipo de reação para que o comandante da blitz determinasse o recolhimento da jornalista para o “camburão”, expressando, alto e bom som, justificativa de ”desacato a autoridade”.


Quando um cabo de nome V.Fernandes aproximou-se de Tina para algemá-la, a jornalista reagiu:

- Não vou permitir esse tipo de agressão a minha pessoa. Sou mãe, trabalhadora, jornalista e exijo respeito.

Nesse momento, o cabo enfurecido segurou os dois braços de Tina, puxando um deles para a parte de trás do corpo, exibindo golpe de imobilização – ação suficiente para quebrar o braço da moça.

Ao sentir a dor e a fratura, Santos dirigiu-se ao oficial:

- Além da disposição para me prender, o seu soldado acaba de quebrar meu braço.
Cínico, o oficial, até agora não identificado, respondeu, na bucha:

- A senhora já deve ter chegado aqui na praça com o seu braço quebrado.

Governador, mesmo com o braço quebrado, e a jornalista pedindo o seu encaminhamento ao hospital público para receber atenção médica, o comandante da operação insistia em manter a ordem de prisão a jornalista, autorizando o recolhimento dela para o “camburão” da PM estacionado próximo.

Somente com a chegada do CIOP (Centro Integrado De Operações), e a pronta intervenção de uma militar da corporação, o ato agressivo recebeu um freio de arrumação, e Tina foi levada, pacificamente, para o Hospital Regional.

Temendo o aprofundamento de investigações em torno da injustificável agressão, o oficial da operação determinou registro de BO contra Tina Santos, na delegacia da Nova Marabá, sob acusação de “desacato a autoridade”.

Governador, como sei que este blog merece sempre a sua leitura, justifico o encaminhamento dessa carta, preocupado com a possibilidade dos comandantes dos órgãos de segurança pública colocarem panos quentes na questão, na tentativa de livrar a cara dos despreparados policiais.

Apelo para que Vossa Excelência puxe esse assunto para a sua mesa, determinando apuração real de tudo o que ocorreu na Praça da VP8.

A população de Marabá não merece ficar a mercê de alguns agentes públicos distanciados de valores comumente chamados de “comportamento civilizado”. O blog reconhece esforços que sua Polícia Militar vem fazendo para diminuir os índices de violência, não desmerecendo, portanto, toda uma programação que envolve recursos públicos e investimentos na área de recursos humanos.

Por esses motivos, se faz necessária a sua intervenção, com dureza, para impedir a proliferação de maus agentes na corporação.

O blog confia na sua sensibilidade, na sua visão altruísta e determinação de realmente contribuir para que o povo paraense ganhe tempos de paz e harmonia, e para que isto venha um dia ocorrer por estas regiões sempre esquecidas, tome as rédeas de problemas como esse – realmente ferozes e nocivos ao bem estar comum.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Silêncio do governo incomoda parte dos tucanos

Do Blog Espaço Aberto, do jornalista Paulo Bermeguy.


Tucanos - não todos, evidentemente - estão indisfarçavelmente incomodados com o silêncio do governo do Estado sobre a revelação de que o Pará vem sendo esfolado em seus cofres, há pelo menos uma década, porque não cobra pelo uso de recursos hídricos por mineradoras que faturam bilhões por ano.
Os tucanos incomodados entendem que o governo, com seu silêncio, acaba mandando, sem querer, um sinal enviesado à sociedade: o de estaria encarando esse debate que só agora começa como a tentativa mal disfarçada de partidarizar um assunto que, em verdade, nem de longe merece ser partidarizado.
Não merece e nem está sendo partidarizado.
Ao contrário, parece, da maioria de seus companheiros - sim, tucanos, também têmcompanheiros, por que não? -, os tucanos incomodados estão certos de que esse debate não deve ser e nem está sendo, como dizem em bom e nem tão claro tucanês, fulanizado.
Traduzindo do tucanês para o português: esse assunto, no entendimento dos tucanos incomodados, não está e nem deve ser direcionado para Jatene, Almir, Ana Júlia, José, João, Fulano, Sicrano ou Beltrano.
Não.
Os tucanos incomodados já compreenderam que a parada é apartidária.
Diz respeito aos interesses do Pará.
Tem a ver com os interesses do Pará.
E se essa parada não tem fundo partidário, não está sendo fulanizada e tem tudo a ver com os interesses do Pará, por que então, esse silêncio, digamos assim, arrogante do governo do Estado, como se simples questionamentos representassem a demonstração de furores incontroláveis contra A, B, C ou Z?
Sabe-se lá.
A essa pergunta, nem os tucanos incomodados, ou sobretudo eles, conseguem responder.
Mas os tucanos incomodados concordam: como no caso dos seis personagens de Pirandello à procura de um autor, o governo está à procura de um discurso.
Bobagem, dizem os tucanos incomodados.
O governo não precisa discursar.
Não precisa se justificar.
Não precisa, de antemão, eximir-se de culpas.
Só precisar debater.
Custa debater?

quarta-feira, 21 de março de 2012

A tristeza da inveja

A felicidade alheia, em hipótese alguma, deveria servir para incomodar os outros.
Ao contrário.
Todos deveriam se alegrar com o mundo mais harmonioso.
Confesso que me compadeço com os que perdem tempo tentando prejudicar a paz e a felicidade de quem as tem.
Não poderão nunca sentir o prazer de viver bem.
Que Deus os ajude.

terça-feira, 20 de março de 2012

Crias

Em casa é assim: todo mundo junto e misturado sem preconceito com os menores.


Tetê, Tarsila e Dalila brincam de Uno
Cada um brinca como sabe. O que importa é participar.
Amor entre irmãs

Ciclistas e a responsabilidade coletiva

Meu carro já foi atropelado duas vezes por ciclistas irresponsáveis. 
Nas duas vezes, eles se machucaram pela vulnerabilidade a que estão expostos e, além do prejuízo, me deixaram numa situação de pura tensão pelo envolvimento no acidente, embora eu não tenha tido qualquer culpa se um estava na contramão e o outro, avançando o sinal fechado pra ele. 
Desconheço as circunstâncias do acidente envolvendo o Thor Batista, mas que há muito ciclista imprudente por aí, há sim!
A sociedade deveria aproveitar o momento para debater e exigir do poder público mais ciclovias para segurança de ciclistas, motoristas e pedestres. 
Essa falação porque o motorista envolvido no acidente é o filho do homem mais rico do Brasil é de uma pequenez dispensável.

sexta-feira, 16 de março de 2012

Cheiro de vergonha no ar

Acabo de ler no blog Uruatapera, de Franssinete Florenzano, a seguinte notícia:


Quentura nos bastidores
O vereador Alfredo Costa (PT) já está escolhendo seu terno para tomar posse na Alepa, na vaga de Chico da Pesca, que deverá ser declarada oficialmente na próxima terça-feira, pelo presidente da Casa, deputado Manoel Pioneiro (PSDB). Pelo Regimento Interno, ele tem mais 15 dias, prorrogáveis por igual período desde que justificado, para assumir o mandato. Tempo suficiente para as intensas conversas de bastidores, inclusive em relação à candidatura a prefeito de Belém, que pode não interessar mais, com três anos garantidos para trabalhar seu nome em todo o Pará. 



A pergunta é: desde quando ter um cargo parlamentar impede alguém de ser candidato a um cargo majoritário? Isso não seria um impulso para sua candidatura à Prefeito?


A notícia dada pela Franssinete hoje está é com cheiro de vergonha. A vergonha que o PT de Belém vai passar se o Alfredo Costa desistir da candidatura à Prefeitura de Belém.


Em janeiro, o Partido dos Trabalhadores fez um belo processo de eleição interna dando uma aula de democracia aos políticos paraenses. Alfredo Costa foi eleito pela maioria dos militantes como candidato oficial do partido para a disputa municipal deste ano e agora fala em declinar? Vai trair o voto de seus correligionários?


Na minha opinião, se ele o fizer, legitimará aquilo que pensei na época das prévias petistas: Jader Barbalho tem dedo nesse pleito.
Lembram quantas notícias negativas contra o Deputado Federal Cláudio Puty foram publicadas pelo Diário do Pará na época das prévias? Puty era o concorrente do Alfredo no 2º turno das prévias do PT e favorito à vitória. O Diário requentou, bateu, revirou, xingou. Fez de tudo para abalar a imagem de Puty, inclusive com manchete no dia da eleição detonando o deputado, que havia sido Chefe de Casa Civil na gesta de Ana Júlia Carepa no Governo do Estado.


Sinceramente, acho que se Alfredo Costa retirar essa candidatura com essa desculpa esfarrapada de "vou assumir na ALEPA", só vai confirmar que houve acordo com gente dentro do PT para derrotar o Puty - declaradamente antibarbalhista - para que o partido se rifasse depois para o PMDB.


A conferir.

quinta-feira, 15 de março de 2012

Mundo cosmopolita é isso

Eu tenho que confessar que acho um luxo o perfil do lendário cacique Raoni no twitter sempre fazer publicações em três idiomas: português, inglês e espanhol.

E você aí, se matando naquele cursinho rápido de idiomas.
Corre, gato, porque o mundo exige mais de você!

quarta-feira, 14 de março de 2012

Amor que não se mede

Amor é amor e o resto é o resto.
Amor de verdade a gente sente incondicionalmente. Não importa cor, dinheiro, distância ou posição social.
É o que eu sinto por esse sujeito da foto abaixo.
Amigo para todas as horas, ocasiões e situações.

Alencar, você pode ser estudante, advogado, vereador, chefe de gabinete, deputado, presidente da República, vendedor ambulante.
Pra mim, pouco importa!
O que importa mesmo é saber que existes no meu mundo exatamente desse jeitinho estranho que és!
Parabéns, meu amigo querido!
Que Deus siga abençoando teu caminho.

Foto: Prefeitura de Guarulhos, posse em 2008.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Cinco meses...

Há cinco meses tudo mudou.
E foi tanta mudança que mais parece cinco anos.
Não é só a casa, o ar, a vizinhança.
Não são só os hábitos familiares, a cama agora dividida e as cuecas que passaram a ocupar o varal.
Não é só o emprego novo cheio de desafios, aprendizado e exigências peculiares.

A grande transformação tem sido mesmo internamente.
Ver a vida como processo evolutivo, ter uma nova concepção de felicidade.
Enxergar-se de outro ângulo.
Redescobrir-se.
Ver-se capaz de ser muito melhor do que sonhara.
Ah, cinco meses..

quinta-feira, 8 de março de 2012

Churrasco é coisa de homem

Todo dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, sempre tem um engraçadinho que me sai com a velha brincadeira: "Por que não tem Dia do Homem? Dia do Homem, não tem não?".

Não, cidadão, não tem. E sabe por quê? Por causa duma coisa chamada patriarcado. Desde que o Mundo é Mundo ele é dominado pelos homens. Até o Deus que criou o Mundo é tratado por "Ele", representado pelo velho de barbas brancas que você já viu em algum lugar. Pra mim Deus é uma mulher, ou pelo menos pensa como uma. A maior prova disso é orquídea. E ela deve ter senso de humor também, ou vai dizer que você nunca riu ao ver um ornitorrinco?

Existe tanta coisa que é dita como "coisa de homem", que só uma enciclopédia dava pra enumerar tudo. Dominamos numericamente o Mundo com as coisas que são "nossas", intrínsecas ao gene XY. Claro, tem muita coisa dita como "coisa de mulher", mas já reparou como até essas coisas são sempre algo que as mulheres fazem pra servir aos homens? Veja aí: passar, cozinhar, costurar, cuidar das crianças e limpar a casa, são coisas que muito marmanjo acha naturalmente "coisa de mulher", mas o maior beneficiário é ele!

Ao contrário, as ditas "coisas de homem" são em benefício sempre dele, e não da mulher. Ir ao campo ver futebol, beber cerveja no boteco com os amigos, fazer churrasco, curtir o carro, comprar eletrônicos, revista de mulher pelada, tudo é "coisa de homem" - e só beneficia ao próprio...

Isso, meu amigo, é um pequeno reflexo do que se chama de patriarcado. O domínio masculino da sociedade, das coisas e pessoas. É por isso que não tem "Dia do Homem". Aliás, é bom que não venha nunca a existir, senão vai ter muito machão deixando o ego escorrer pela boca aberta.

Pra nossa felicidade ser maior, seria bom que tivesse um Dia da Mulher toda semana, pra você dar flores, bombons e um jantar caprichado pra sua garota. Pra fazer uma massagem especial nos pés e nas costas dela. E pra lembrar que churrasco é sim, coisa de homem. Mas que ele sempre deve se lembrar de preparar uma carninha bem passada e com pouco sal, especial pra mulher...

Abraços & beijos a todas, pelo dia hoje.

Alan Souza, professor, advogado e blogueiro

quarta-feira, 7 de março de 2012

Eu tenho medo!

Estou muito, muito assustada com o caso que estamos acompanhando do jornalista Lúcio Flávio Pinto, editor do Jornal Pessoal.
E a razão de tanto temor é a certeza da impunidade.
O juiz Amílcar Guimarães revelou com todas as letras que não confia no judiciário.
O juiz Amílcar Guimarães revelou não temer qualquer punição. Considerar-se-á até um privilegiado, caso o Conselho Nacional de Justiça faça alguma coisa: será aposentado sumariamente.
O juiz Amílcar Guimarães está tirando uma onda com a sociedade!

Enquanto isso, a Corregedoria do Tribunal de Justiça do Estado do Pará diz que não é com eles. Mesmo que o juiz Amílcar tenha admitido ter dado uma sentença condenando Lúcio Flávio Pinto sem ter lido a íntegra do processo.

Percebam a gravidade!
Um juiz agride moralmente uma pessoa na internet - e não importa se a vitima é o LFP ou não -, diz que gostaria de "dar-lhe uns sopapos", admite não confiar na justiça, e a instância que deveria apurar os fatos se nega em fazê-lo por não considerar a questão pertinente! Simples assim!
Isso é, pra mim, uma tiração de sarro com a minha e com a tua cara!
A justiça paraense faz com que nos sintamos cada dia mais vulneráveis aos transgressores que cruzam nosso caminho.

Eu, sinceramente, não sei mais o que pensar dessa gente...
Estou me sentindo a Regina Duarte, na campanha do Serra em 2002: EU TENHO MEDO!
Mas suponho que o meu medo seja, de fato, compartilhado por muitos paraenses.

terça-feira, 6 de março de 2012

Folha de São Paulo: juiz reconhece não ter lido os autos para condenar jornalista

AGUIRRE TALENTO
DE BELÉM
 
Um juiz que condenou um editor de jornal do Pará a pagar indenização a um empresário usou o Facebook para atacar o próprio jornalista.
Titular da 1ª Vara Cível de Belém, Amilcar Guimarães, 50, escreveu na rede social ter pensado em “dar sopapos” no jornalista Lúcio Flávio Pinto, 62, a quem chamou de “pateta” e “canalha”.
“Pensei em dar-lhe uns sopapos, mas não sei brigar fisicamente; pensei em processá-lo judicialmente, mas não confio na Justiça”, disse.
À Folha Guimarães confirmou a autoria das mensagens -disse tê-las escrito como forma de “protestar”. “Fui satanizado [por Flávio Pinto].”
Em 2005, o juiz condenou o jornalista a pagar R$ 8.000 ao empresário Cecílio do Rego Almeida como indenização por danos morais.
O motivo da condenação foi reportagem do “Jornal Pessoal”, mantido há 25 anos por Flávio Pinto, que citou Almeida, fundador do grupo C.R. Almeida, como “pirata fundiário”, acusando-o de grilagem (apropriação ilegal) de terras na Amazônia.
Flávio Pinto é crítico do Judiciário paraense e questiona o fato de o juiz ter dado sentença ao processo, de 400 páginas, em um final de semana, quando substituía o juiz responsável.
Guimarães reconheceu à Folha não ter lido todos os autos. “O que é que o juiz precisa além de ler a reportagem?”, questionou.
No Facebook, o juiz pede que seja denunciado ao CNJ (Conselho Nacional de Justiça) para ser aposentado compulsoriamente. “Não seria punição, seria um prêmio.”
O Tribunal de Justiça do Pará disse que considera as declarações do juiz de caráter pessoal, e que, por isso, não iria comentá-las