quarta-feira, 30 de julho de 2008

Uma paixão. Urgente!

Preciso me apaixonar novamente.
Acho brega o lance da chuva da tarde, do espetáculo Verde Ver-o-Peso, passear na Praça da República domingo de manhã. Acho bizarro o tecnobrega. Acho louco o Superpop. Detesto o fato de todo mundo se conhecer. Acho os homens brucutus (com algumas exceções, é claro!).
Mas eu até "gosto" de tudo isso. Reconheço o valor.
É como um casamento de anos. O cara não aguenta mais aquele bife acebolado da mulher, aquele pepino que ela coloca nos olhos na hora de dormir duas vezes na semana, a flatulência toda vez que ela come muito carbohidrato na hora do jantar. Mas ele reconhece que ela é uma excelente esposa.

Falta "apenas" paixão.

Mas o que fazer no caso de quem vive movido à paixão?
Como continuar casado assim?
Aquela super massagem que ela faz em suas costas nas noites de sábado após o futebol já não fazem qualquer efeito.

O que fazer se nem o carimbó me encanta mais?

Experiência mal sucedida?

No dia 21/07, o primeiro bebê de proveta do mundo completou 30 anos. A classe médica comemorou em grande estilo.

Na minha humilde opinião, acho que os resultados não foram tãaaaao bons assim...

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Índios gays são alvo de preconceito no AM

KÁTIA BRASIL, da Agência Folha, em Tabatinga (AM)

27/07/08

Entre os índios ticuna, a etnia mais populosa da Amazônia brasileira, um grupo de jovens não quer mais pintar o pescoço com jenipapo para ter a voz grossa, como a tradição manda fazer na adolescência, nem aceita as regras do casamento tradicional, em que os casais são definidos na infância.
Esse pequeno grupo assumiu a homossexualidade e diz sofrer preconceito dentro da aldeia, onde os gays são agredidos e chamados de nomes pejorativos como "meia coisa". Quando andam sozinhos, podem ser alvos de pedras, latas e chacotas.
Três ticunas da aldeia Umariaçu 2, na região do Alto Solimões, em Tabatinga (1.105 km de Manaus), contaram para a Folha como é a vida dos homossexuais indígenas na fronteira com a Colômbia e o Peru.
A população ticuna no Alto Solimões soma 32 mil índios. Na aldeia Umariaçu 2, que fica no perímetro urbano de Tabatinga, vivem 3.649 índios ticunas, 40% com menos de 25 anos. Entre esses jovens, pelo menos 20 são conhecidos como homossexuais assumidos.
Segundo a Funai (Fundação Nacional do Índio), há registros de gays também nas aldeias de Umariaçu 1, Belém do Solimões, Feijoal e Filadélfia. "Isso é novo para a gente. Não víamos indígenas assim, agora rapidinho cresceu em todas as comunidades. São meninos de 10, 15 anos", disse Darcy Bibiano Murati, 40, que é indígena da etnia ticuna e administrador substituto da Funai.
Marcenio Ramos Guedes, 24, e seu irmão, Natalício, 22, pintam o cabelo e as unhas e fazem as sobrancelhas. Trabalham como dançarinos em um grupo típico ticuna que se apresenta nas cidades da região. Marcenio diz que brigava muito com o pai e que saiu de casa aos 15 anos. "Fui para Tabatinga trabalhar como "empregada doméstica". Eu fazia comida, passava roupa, lavava."
Ao voltar para casa, uma construção de madeira com dois cômodos, onde mora com quatro dos sete irmãos e os pais, Marcenio resolveu cuidar dos afazeres domésticos. O grupo de dança foi criado em 2007, com apoio da família. "Não sofro discriminação por dançar, todo mundo respeita, assiste. Sofro preconceito [de outros jovens] na aldeia. Se falo alguma coisa, querem me bater, jogar pedra, garrafa."
Natalício diz que tem medo de andar sozinho. "Vou sempre com um colega", afirma.
O ticuna Clarício Manoel Batista, 32, é professor do ensino fundamental e estuda pedagogia na UEA (Universidade Estadual do Amazonas), em Tabatinga. Ele foi um dos primeiros a assumir a homossexualidade na aldeia Umariaçu 2. "Alguns me discriminam --indígenas daqui, não-indígenas também. Fico calado, não falo nada. Eu não ligo para eles", diz.
Clarício disse que contou aos pais que era gay aos 16 anos. "Meu pai não me maltratava porque sempre gostei de estudar, sempre fiz tudo em casa: limpeza, comida, lavar louça."
Questionado se foi pelo trabalho doméstico que ganhou respeito em casa, ele confirmou. "Na verdade, eles [os pais] não queriam que eu fosse assim [gay]. Eles não gostam. Dizem: ninguém gosta desse jeito."
O antropólogo Darcy Ribeiro (1922-1997) escreveu que há registros de homossexualidade entre índios desde ao menos o século 19. Em Mato Grosso, ele estudou os cadiuéus, que chamavam o homossexual de kudina --que decidiu ser mulher.
O cientista social e professor bilíngüe (português e ticuna) de história Raimundo Leopardo Ferreira afirma que, entre os ticunas, não havia registros anteriores da existência de homossexuais, como se vê hoje. Ele teme que, devido ao preconceito, aumentem os problemas sociais entre os jovens, como o uso de álcool e cocaína. "Isso [a homossexualidade] é uma coisa que meus avós falavam que não existia", afirmou.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

E a teoria se confirma

Estou longe de ser uma beldade, mas é só sair de Belém, sinto-me a Nikole Kidman em noite de entrega do Oscar.
É a teoria da mulher amazônida se confirmando.

Adoro a regionalidade nessas horas!
=========================

PS: Não posso negar que também adoro o trânsito organizado, os homens bonitos, o clima que não permite meu pé escorregar no salto, nem a maquigem derreter, etc.

Só um desabafo!

domingo, 20 de julho de 2008

Bye, Sushi, digo, Dercy!


Ela foi personagem de um dos "textos" mais comentados deste blog.
Poxa, a mulher mais velha que o sushi no Brasil morreu.
Comemoremos, então, a imigração japonesa.

Pêsames aos dela!

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Meu Sanctis (suspiros...)


A minha mais nova paixão.

O juiz federal que prendeu Daniel Dantas duas vezes e complicou a situação do inimigo público.

Fausto de Sanctis. O Brasil precisa de mais heróis assim! Ai, ai...

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Saudade da mulher amazônida

Cor de pele diferente.
Cabelo diferente.
Sotaque diferente.
Repertório diferente.
Ousadia diferente.
Morar fora do Norte tem algumas vantagens.
Ultimamente, uma das que mais tenho sentido falta é a vantagem de ser exótica.
É isso mesmo!
Pelo menos meu telefone tocava, alguém me olhava e havia quem quisesse namorar comigo. Eu tinha um alto valor agregado.

Putz, em Belém tem meio milhão igual a mim. Sendo que existe uma galera que é bem melhor que eu.
Assim, não tem condições.
E no mais, a Amazônia está na moda! Ser mulher amazônida fora daqui é garantia de sucesso!
Ai, saudade...

sábado, 5 de julho de 2008

Bêbados, louvemos à Lei Seca!

Estou longe de ser o tipo certinha, mas procuro fazer as coisas dentro da lei. Muitas já foram as situações em que saí de casa sem carro, porque saí “mal-intencionada”. Outras vezes, escapei porque tinha um anjo sóbrio capaz de trazer o carro de volta pra casa.

Mas têm aqueles dias que a gente se acha.
“Eu tô biem. Pode deixá, rapá. Olha o meu oito!".
Se você bebe e dirige, não minta! Você um dia fez a merda de dirigir bêbado. É cl
aro que fez! É errado, mas não tinha uma punição severa.

Bom, eu gosto e aprovo o Governo Lula. Pra mim, a Lei seca é mais uma bola dentro. Como só funciono sob pressão, agradeço a prensa que estou recebendo. Afinal, se eu ousar esquecer meu amor próprio e fazer a caquinha de dirigir porre de novo, corro o risco de parar no xinlindró. E pior, aparecer na TV, soprando aquela maquininha palha! Nãaaaaao. É muito mico!

E no mais, tenho uma reputação a zelar. Me quebrar num acidente é horrível! Ser presa por dirigir porre e aparecer no Barra Pesada nessas condições é demais!!!

Bêbados, louvemos à Lei Seca!

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Cervejarias e afins, louvem à Lei Seca!

Se eu trabalhasse no Departamento de Vendas de qualquer empresa de bebida alcoólica, ia estar fazendo festa com a Lei Seca. A quantidade de assíduos apreciadores de álcool mortos por acidentes de trânsito vai diminuir, logo, quem bebe e bebe muito vai viver mais.

Ou tu achas que quem gosta de beber vai preferir voltar pra casa de carro?
Eu já aviso os amigos vou esperar o caronão!

Cervejarias e afins, louvem à Lei Seca!

terça-feira, 1 de julho de 2008

CQCete!

Sou uma apaixonada por produção audiovisual. Todos sabem. E, às vezes, sinto inveja de alguns trabalhos.

Ultimamente, eu me corto de inveja nas noites de segunda-feira.

Ah, eu queria fazer parte da equipe do CQC!!!!! Tá, eu não tenho um terço da veia cômica deles, mas putz, eu queria!!!

Quem ainda não viu, veja! Segunda, às 23h, na Band. Vale muito!